Regina Becker
Regina Becker Fortunati | |
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Secretária do Igualdade, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul | |
Período | 30 de março de 2021 até 31 de março de 2022 |
Governador | Eduardo Leite |
Antecessor(a) | Cargo criado |
Sucessor(a) | Márcia de La Torre |
Secretária do Trabalho e Assistência Social do Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de janeiro de 2019 até 30 de abril de 2021[a] |
Governador | Eduardo Leite |
Deputada Estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até 1º de fevereiro de 2019[b] |
Secretária especial de Direitos Animais de Porto Alegre | |
Período | 19 de fevereiro de 2013 até 16 de janeiro de 2015[c] |
Prefeito | José Fortunati |
Primeira-dama de Porto Alegre | |
Período | 30 de março de 2010 até 1 de janeiro de 2017 |
Prefeito | José Fortunati |
Antecessor(a) | Isabela Fogaça |
Sucessor(a) | Taina Vidal |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de novembro de 1957 (66 anos) Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Cônjuge | José Fortunati |
Partido | PT (1980–2002) PDT (2002–2015) REDE (2015–2018) PTB (2018–2022) UNIÃO (2022–2024) PV (2024-presente) |
Regina Maria Becker, conhecida no meio político como Regina Becker Fortunati (Porto Alegre, 9 de novembro de 1957)[4] é uma política brasileira, filiada ao Partido Verde (PV). Foi primeira-dama de Porto Alegre, sendo esposa do ex-prefeito José Fortunati.[5]
Em 2019, Regina foi nomeada pelo governador Eduardo Leite como secretária do Trabalho.[6]
Política[editar | editar código-fonte]
Regina foi a titular da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) de Porto Alegre, órgão criado na gestão de seu marido José Fortunati, entre fevereiro de 2013[7] e janeiro de 2015.[8] Mas em novembro de 2013, o Ministério Público do Rio Grande do Sul entendeu que tal indicação para chefiar a pasta configuraria nepotismo, e com isso, a Justiça determinou que Regina deixasse o cargo.[9] Porém, dias após a decisão, a liminar foi suspensa e ela pôde se manter na secretaria. [10]
Eleições[editar | editar código-fonte]
Nas eleições de 2014, em 5 de outubro, foi eleita deputada estadual na 54ª legislatura (2015 — 2019).[11] Assumiu o cargo em 1 de fevereiro de 2015, cujo mandato expira em 1 de fevereiro de 2019.[12]
Buscou reeleição em 2018 pelo PTB, ficou como primeira suplente de deputada estadual.[13]
Causa animal[editar | editar código-fonte]
É defensora da causa animal.[14] Regina coordena o grupo que trabalha pela elaboração do Código Estadual de Direitos dos Animais, um projeto de lei de autoria da própria parlamentar que tramita no parlamento. O objetivo da nova lei é criar instrumentos legais que ajudem a amenizar o sofrimento dos animais que são abatidos, principalmente para o consumo humano.[15]
Bloqueio de bens de marido[editar | editar código-fonte]
Regina Becker teve seu nome envolvido na delação premiada do ex-deputado estadual Diogenes Luis Basegio (PDT)[16], que resultou no bloqueio pela Justiça dos bens pessoais de seu marido José Fortunati.
Segundo a delação acertada com o Ministério Público do RS, houve um pacto de nepotismo cruzado entre Fortunati e Basegio: Regina Becker, então primeira-dama, seria contratada como assessora do deputado[17] e, em contrapartida, uma nora e uma prima de Basegio seriam contratadas como funcionárias fantasmas no gabinete de Fortunati, então prefeito de Porto Alegre.
Desempenho em eleições[editar | editar código-fonte]
Ano | Eleição | Coligação | Partido | Número | Candidato a | Votos | Resultado |
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2014 | Eleita | ||||||
2018 | Suplente | ||||||
2022 | Não eleita |
Notas
- ↑ Exonerada temporariamente entre 4 de janeiro de 2019 e de 1º fevereiro de 2019 para cumprir seu mandato como deputada estadual.[1]
- ↑ Licenciada entre 1º de janeiro de 2019 e 4 de janeiro de 2019 para assumir a Secretaria do Trabalho e Assistência Social do Rio Grande do Sul.
- ↑ Afastada temporariamente entre 1 e 7 de novembro de 2013 por decisão liminar proferida pela 3ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, que determinou o seu afastamento. A decisão atendeu pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que considerava a nomeação de Regina um caso de nepotismo.[2] A liminar foi suspensa seis dias depois pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), após recurso da Prefeitura de Porto Alegre.[3]
Referências
- ↑ https://guaiba.com.br/2019/01/04/regina-becker-pede-exoneracao-e-deixa-temporariamente-governo-leite/
- ↑ «Justiça determina que primeira-dama abandone secretaria em Porto Alegre». G1. 1 de novembro de 2013. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «RS: suspensa liminar que afastou mulher de Fortunati de secretaria». Terra. 7 de novembro de 2013. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «Eleições 2018 | Regina Becker Fortunati Deputado Estadual 14580». Estadão. Consultado em 21 de dezembro de 2020
- ↑ ClicRBS - Deputada Regina Becker troca PDT pela Rede Sustentabilidade (09/12/2015)
- ↑ «Quem são os secretários do governo Eduardo Leite». GaúchaZH. 1º de janeiro de 2019. Consultado em 1º de janeiro de 2019
- ↑ «Regina Becker assume Secretaria Especial dos Direitos Animais». lproweb.procempa.com.br. 22 de fevereiro de 2013. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «Regina Becker deixa secretaria para assumir cadeira na Assembleia». GZH. 16 de janeiro de 2015. Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «G1 - Justiça determina que primeira-dama abandone secretaria em Porto Alegre - notícias em Rio Grande do Sul». g1.globo.com. Consultado em 1º de novembro de 2016
- ↑ «RS: suspensa liminar que afastou mulher de Fortunati de secretaria». noticias.terra.com.br. Consultado em 1º de novembro de 2016
- ↑ Regina Becker Fortunati 12580
- ↑ Empossados os novos deputados estaduais e instalada a 54ª Legislatura. Página da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
- ↑ «Poder 360 | REGINA BECKER FORTUNATI». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 28 de fevereiro de 2021
- ↑ Vereadora integra mobilização nacional em favor dos animais (13 de setembro de 2013)
- ↑ Jornal O Correio - PARLAMENTAR LIGADA À CAUSA ANIMAL APROVOU MUDANÇAS NO CEMPRA (18 DE FEVEREIRO DE 2016)
- ↑ GaúchaZH Geral - Fortunati e Basegio negociaram cargo para a primeira-dama na Assembleia, acusa assessor
- ↑ RBSTV - Em delação, deputado cassado Diógenes Basegio confessa crimes e acusa outros parlamentares de irregularidades
- Nascidos em 1957
- Naturais de Porto Alegre
- Deputados estaduais do Rio Grande do Sul
- Membros da Rede Sustentabilidade
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