Usuário(a):Rodrigolcardoso/Testes
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Belmonte | |
---|---|
Belmonte (PRT/BRA) | |
No Brasil | Belmonte |
Em Portugal | Belmonte |
Brasil 1981 • p&b • 11 min | |
Gênero | documentário |
Direção | Ivo Branco |
Produção | Alfredo Palácios |
Roteiro | Ivo Branco |
História | Rebeca Mc Mello |
Elenco | Manoel Messias, Noemia Scaravelli, Sérgio Davila, Paulo Celso Marques, Tatá |
Companhia(s) produtora(s) | Kinoart e Etcétera Filmes |
Distribuição | Porta-Curtas e Etcétera Filmes |
Lançamento | 1981 |
Idioma | português |
"Belmonte" é um filme brasileiro de curta metragem, de 1981, escrito e dirigido por Ivo Branco sobre o caricaturista e Ilustrador Benedito Bastas Barreto, Belmonte. [1]
Sinopse[editar | editar código-fonte]
O filme acompanha a trajetória desse artista do lápis, marcando sempre a ligação do seu trabalho com os momentos históricos do seu tempo. Seguindo à risca a função social do caricaturista, espécie de bobo da corte, crítico e gozador das podridões do reino, não poupou os políticos, as crises, a corrupção. Por isso mesmo foi perseguido pelas tesouras do Estado Novo. Já então seria um precursor das “receitas de bolo” ou “poemas de Camões” dos tempos da ditadura militar, trocando suas charges por desenhos aparentemente sem sentido. Durante a segunda Guerra Mundial, seu lápis se voltou contra o nazismo e o fascismo, na defesa dos ideais democráticos. Tais charges cruzaram fronteiras irritando Goebbels e seus asseclas. Amante confesso de sua cidade, o filme reconstitui o último passeio que fez, já doente, pelas ruas de São Paulo, em 1947. Logo depois, morria Belmonte. [2]
Premiações[editar | editar código-fonte]
Melhor Curta Metragem IX Festival do Cinema Brasileiro de Gramado / 1981 Melhor Filme Cultural
VII Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano / Havana / 86 Representante Oficial do Brasil
5º Festival des Films du Monde - Montreal / Canadá / 81 [3]
Curiosidades[editar | editar código-fonte]
Em 1986, quando da abertura das relações diplomáticas Brasil-Cuba, o diretor Ivo Branco foi para aquele país quando aconteceria o VII Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano. Levou consigo cópia dos filmes Belmonte (1981) e Eh Pagu, Eh!(1982) na expectativa de apresentar seus filmes aos cubanos numa possível mostra paralela, uma vez que os filmes não eram produções daquele ano. A organização do Festival propôs ao diretor que participasse da mostra competitiva e BELMONTE recebeu o prêmio de Melhor Filme Cultural, concedido pela revista Revolución y Cultura. {{Carece de fontes}}