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Usuário(a) Discussão:Califate123!/Proposta de ortografia para nomes próprios

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • 1. O critério principal no que concerne à ortografia de antropónimos deverá ser a inclusão do nome pelo qual a pessoa é mais conhecida presentemente, esteja ela viva ou tenha já falecido.
  • 2. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), em qualquer versão e edição, deverá constituir a ferramenta de referência comum à ortografia de antropónimos portugueses e lusófonos nos termos detalhados nos próximos pontos. Se um nome consta do VOLP é considerado entre nós património da onomástica portuguesa, “certo” e “oficial”, pese que a atribuição destes dois últimos termos a antropónimos seja algo que na prática ninguém define, daí entre aspas. Todavia, se um nome não consta do VOLP, não deverá ser considerado “errado”, não havendo por isso lugar a notas desse conteúdo equívoco e feridor de sensibilidades, como não existe noutras versões linguísticas desta enciclopédia. Para efeito exemplificativo, nos pontos seguintes, "VOLP" refere-se à obra da editora Porto Editora (disponível online em http://www.infopedia.pt/vocabulario).
  • 3. A grafia do registo legal, se conhecida (referindo-se, portanto, a personalidades da era moderna/contemporânea, essencialmente), deverá ser respeitada e, numa situação ideal, deveria coincidir com o nome pelo qual a personalidade é mais conhecida.
  • 4. Porém, se a personalidade não for mais remotamente conhecida pelo seu nome de registo, deverá haver pelo menos, a título informativo, próprio de enciclopédia, uma nota relativa ao nome legal. Por exemplo, Euclides da Cunha é praticamente só assim conhecido, mas o seu nome de registo é Euclydes da Cunha, devendo assim haver lugar a uma nota ou referência no texto principal, por exemplo – Euclides (Euclydes de registo). Como Euclydes não consta do VOLP, deverá eventualmente haver lugar a uma explicação extra na nota ou uma nova nota no texto e do padrão seguinte:
  • 4.1. “No Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa [especificar qual] apenas consta a grafia X”, sendo X, neste caso, “Euclides”.
  • 5. No caso de uma personalidade ser amplamente conhecida por duas (ou mais) formas gráficas, ambas deverão constar no artigo. Por exemplo, no caso de Eça de Queiroz, a grafia Queirós tornou-se comum em muitas (ainda que não todas) impressões das suas obras, pelo que no início do artigo deverá constar “Eça de Queirós ou Queiroz” (a negrito, salvo “ou”) ou vice-versa. Nesta situação, “Queiroz” consta do VOLP, pelo que não há necessidade de nota extra como referido no ponto anterior. Outros exemplos semelhantes a este são Américo Thomaz ou Tomás, Ruy (ou Rui) Barbosa, Marcelo (ou Marcello) Caetano, havendo lugar a nota optativa para “Marcello” por não constar do VOLP. No caso do vocábulo em questão não ser o último do nome, coloca-se entre parêntesis, tal qual o último exemplo. No caso de serem dois ou mais vocábulos, fica ao critério do editor decidir a forma de formatação mais estética de cumprir este ponto.
  • 6. Caso a personalidade seja maioritariamente ou apenas conhecida pelo nome de registo, como “Sophia de Mello Breyner Andresen”, essa deverá ser a única forma ortográfica constante no artigo. Neste caso, todos os antropónimos se encontram no VOLP; se não fosse o caso, proceder-se-ia na mesma à introdução da nota explicativa nos moldes de (4.1). Um caso assim é Ayrton Senna. No VOLP apenas constam “Airton” e “Sena”, podendo, assim, haver lugar à nota explicativa.
  • 7. Nomes não estrangeiros que não constem do VOLP nem tenham grafia alternativa que conste, como Kayky (Brito) ou Maicon, deverão permanecer sem notas. Em nomes como Thiago (Lacerda) e Matheus (Costa), que não constam do VOLP mas que possuem vocábulo equivalente que sim, poder-se-á colocar a nota (4.1).
  • 8. Para nomes de personalidades históricas lusófonas de épocas mais recuadas no tempo onde ainda não se fazia registo legal e/ou a ortografia ainda não se encontrava estabilizada ao ponto das épocas mais recentes, dever-se-á, na mesma, respeitar o ponto (1). Por exemplo, Luís de Camões e não Luís (ou Luiz) de Camoens, pois a primeira forma é aquela pela qual é unicamente conhecido hoje em dia e impressa em enciclopédias e manuais escolares. Outros exemplos: D. Afonso Henriques, ao invés de Affonso, Aphonso ou equivalentes; D. Dinis ao invés de D. Diniz ou D. Denis. As linhagens reais e nobres são importantes exemplos, mesmo que já de épocas recentes, como D. Luís I, pois assim é impresso em manuais escolares. De ressalvar que, e extrapolando (5) para algo nomeado em honra de alguém, a ponte em seu nome é conhecida de duas maneiras, pelo que nesse artigo deverá constar Ponte D. Luís I ou Luiz I, sendo também que Luiz consta do VOLP. Repare-se que é possível acrescentarem-se notas quanto à grafia original. Por exemplo, “na grafia original, Diniz” ou “usando a grafia medieval portuguesa, Yzabel”, quando, é claro, tenham inequivocamente deixado de ser conhecidas por essas grafias.
  • 9. Nomes de personalidades não lusófonas ou nomes inequivocamente estrangeiros de personalidades lusófonas deverão ser grafados de acordo com a grafia original. Por exemplo, John Lennon e não João Lennon, Gisele Bündchen (origem alemã) e George Bush (nomes ingleses). Reserva para personalidades estrangeiras da Antiguidade, Era Medieval ou de outros tempos mais ou menos recuados, onde se deverá observar (1) e respeitar a “tradução” mais conhecida, como por exemplo Júlio César, Erasmo de Roterdão/Roterdã, São Patrício, etc., não se excluindo a possibilidade de se explicar como se escreve o nome original e a que língua corresponde. Por exemplo, Nicolau Nasoni é assim maioritariamente conhecido; porém, é aconselhável “Nicolau Nasoni (italiano: Niccoló Nasoni)”, de forma a tornar o artigo mais informativo.
  • 10. Por último, nomes de realeza estrangeira deverão também respeitar (1). Assim, aceitam-se uma ou mais traduções (constantes do VOLP) se forem mais conhecidos dessa forma na lusofonia relativamente ao seu nome original. A título de exemplo, príncipe Carlos (inglês: Charles). Porém, noutros casos o nome traduzido não é o pelo qual a pessoa é mais conhecida, pelo que se deve respeitar na mesma (1) e acrescentar-se uma explicação do nome aportuguesado; por exemplo, príncipe Harry (aportuguesando: Henrique). Não havendo tradução possível, mantém-se o original sem referência a algum aportuguesamento (exemplo: realeza japonesa e tailandesa).
  • 11. Nos casos em que a categoria a que o nome de uma determinada celebridade pertence não seja consensual, dever-se-á utilizar a página de discussão para se tentar chegar a um consentimento. Um determinado nome é considerado “conhecido” se for impresso dessa forma sempre, muitas ou algumas vezes, se existirem fundações ou outras entidades que usem esse nome, entre outros.