Wikipédia:Artigos bons/arquivo/Papado (Cristianismo primitivo)

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O Papado no Cristianismo primitivo foi um período da história papal entre 30 d.C., em que segundo a doutrina católica, São Pedro assumiu efetivamente seu papel pastoral como Cabeça Visível da Igreja, até o pontificado de São Melquíades em 313, quando inicia-se a Paz na Igreja.

A vida e as ações de muitos papas primitivos permanece envolta em mistério, como São Lino, que teria sido o segundo papa, cuja vida é totalmente desconhecida e suas atitudes como Bispo de Roma, incertas. É notável a controvérsia entre os historiadores sobre o papel dos papas primitivos, enquanto alguns afirmam que eles não possuíam realmente direitos e privilégios primaciais, negando vários acontecimentos centrais da história papal, outros afirmam contrariamente, que o primado pontifício pode ser identificado nesses séculos. A visão mais aceita entre os historiadores, independente de orientação religiosa, é de que a Sé Romana possuía uma proeminência nos litígios da Igreja universal nesse período, mais de que esse papel se modificou e se acentuou nos séculos seguintes.

Nesse período do cristianismo surgiram frequentemente novos cismas e heresias, ao qual os Bispos de Roma tentavam solucionar, embora fatores como a distância geográfica por vezes, limitavam sua autoridade. Além da Igreja Romana, as Igrejas de Alexandria e Antioquia também eram centros importantes para o cristianismo e seus bispos possuíam jurisdição sobre certos territórios. Muitos historiadores tem sugerido que seus poderes especiais provieram do fato de que as três comunidades foram chefiadas por São Pedro (Roma e Antioquia foram, segundo a Sagrada Escritura e Tradição fundadas por Pedro e Alexandria por seu discípulo São Marcos). (leia mais...)