Wikipédia:Escolha do artigo em destaque/Vampiro

A seguinte página está preservada como arquivo de uma candidatura para artigo em destaque terminada a 22 de Agosto de 2011. De acordo com os argumentos apresentados até a data referida, o artigo foi eleito como um artigo bom. Por favor não modifique a página: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção. Se o artigo não foi eleito destaque, poderá aproveitar algumas das sugestões apresentadas para melhorá-lo e recandidatá-lo após um mês a partir do término da última candidatura.

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Vampiro

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Vampiro (editar | discussão | histórico | informações | afluentes | última edição | vigiar | registros | registros do filtro de edições)

Proponente e argumentação

• Indicação para: Artigo bom

Apanhei este artigo num estado absolutamente lamentável, e substituí o conteúdo por uma tradução livre do artigo da wiki-en, que é destacado lá, mantendo apenas da versão anterior duas ou três informações que diziam respeito ao Brasil, e acrescentando vária informação sobre o tema em países lusófonos, nomeadamente Portugal, Brasil e Moçambique. A ilustração foi significativamente melhorada também em relação à versão da wiki-en. Embora o artigo tenha ainda diversas falhas, e faltem muitos artigos de apoio, pois a cobertura da wiki-pt nesta área é bastante fraca, parece-me que está apto a ser considerado como artigo bom no estado actual.

- Darwin ^Ahoy! 09h24min de 27 de julho de 2011 (UTC)

Prazo de votação (30 dias)

das 09h24min UTC de 27 de julho de 2011 até as 09h24min UTC de 26 de agosto de 2011

Indicações para artigo bom podem ser encerradas por speedy close após 11 de agosto de 2011 caso tenham 5 votos a favor e nenhum voto contra.

Artigo bom (critérios)

1. Ninux2000 (discussão) 18h17min de 28 de julho de 2011 (UTC) está bom.
2. José Luiz ^disc 13h51min de 31 de julho de 2011 (UTC) Conforme proposto.
3. - Deh^sim? 12h16min de 1 de agosto de 2011 (UTC) Eu só colocaria as Origens no princípio do artigo.
4. Biólogo32 ^{Fala ae!} 03h31min de 2 de agosto de 2011 (UTC) Gostei. Segue comentário.
5. Heitor ^{diz aí!} 06h50min de 2 de agosto de 2011 (UTC) Acho até que poderia ser nomeado para AD.
6. α∂ємαяισ ^Oi? 00h27min de 4 de agosto de 2011 (UTC) Com os demais...
7. viniciusmc (discussão) 02h48min de 11 de agosto de 2011 (UTC) Bom trabalho.
8. Bruno Ishiai (discussão) 13h33min de 11 de agosto de 2011 (UTC) Muito bom, para "bom" é aceitavel ligações vermelhas, para destaque não.

Artigo de qualidade 4 ou inferior (critérios)

Bad_Boy97 ^{(discussão) • (contribuições)} as 22:32:31 de terça-feira, 9 de agosto de 2011 (UTC+2). Tem ligações vermelhas na introdução e também, o artigo estah cheio delas.

E desde quando isso é argumento para que um artigo não seja considerado "bom"?--- Darwin ^Ahoy! 20h54min de 9 de agosto de 2011 (UTC)

Comentários e sugestões

Boa leitura. Não entendi a frase: Citação: Outra causa provável de serem encontradas campas em desordem são os caçadores de túmulos.. Talvez se "caçador de túmulos" for azulado.... A citação sobre as novelas da Globo também está sem fontes. Por fim, acho que pode ser destacado.... José Luiz ^disc 22h13min de 28 de julho de 2011 (UTC)

Caçadores de túmulos... Ladrões de túmulos, talvez seja um termo melhor. É aquela gente que desde tempos imemoriais viola mausoléus e desenterra defuntos para roubar o ouro ou outros bens materiais. Há uns cem anos isso era coisa corrente aqui em Portugal, penso que no Brasil também. A citação da globo é fácil de arranjar, e vou coloca-la lá. Mas o artigo ainda tem vários problemas (não completei ainda a bibliografia, por exemplo) e precisa de uma boa revisada antes de poder ser destaque, na minha opinião, por isso só propus para ser artigo bom.--- Darwin ^Ahoy! 02h55min de 29 de julho de 2011 (UTC)

Feito, ajustado para ladrões de túmulos e criado o artigo correspondente.--- Darwin ^Ahoy! 13h04min de 31 de julho de 2011 (UTC)

Feito - Colocadas as refs para a Globo e Record, e acrescentada informação sobre as séries produzidas em Portugal sobre o tema. Uma referência televisiva que seria interessante colocar é a d'A Mansão dos Vampiros, uma novela carioca de 1970 que presumo aborde o tema de uma forma tradicional, mas infelizmente não consigo encontrar referências nenhumas para isso. :\ --- Darwin ^Ahoy! 05h56min de 1 de agosto de 2011 (UTC)

Fui ajustar a introdução para o nome do artigo (só retirar do plural), mas deparei-me com um probleminha da nossa língua.

Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de serem mortos-vivos ou uma pessoa viva. Quem eram os mortos vivos ou uma pessoa viva: os vampiros ou as criaturas vivas (meio vivo para mim não é morto, então...)? - Deh^sim? 01h31min de 29 de julho de 2011 (UTC)

Tem razão, Sway, essa frase não está clara. Vou consultar as fontes citadas e ver se pode ser melhor explicado. Vampiros são normalmente revenants ou almas do outro mundo, mas nem sempre. Por exemplo, na tradição moderna, se alguém é mordido por um vampiro, torna-se vampiro também - e como nunca morreu é uma pessoa viva. Suponho que seja a algo desse género aquilo a que a frase se refere, mas vou conferir.--- Darwin ^Ahoy! 03h01min de 29 de julho de 2011 (UTC)

Fiquei em dúvida porque já ouvi falar de vampiros que roubam energia e estes vampiros são pessoas. Como o artigo trata do tema em geral (ao menos o nome é), pensei nisso. - Deh^sim? 20h02min de 29 de julho de 2011 (UTC)

Penso que não tem directamente a ver com isso. Esses "vampiros energéticos" são coisa bem recente que nasceu com a cultura pop, e são abordados apenas de passagem ali, embora eu tenha deixado a ligação para criar um artigo próprio sobre essa variedade de "vampiro". O artigo é fundamentalmente sobre o vampiro da tradição popular, que no século XX evoluiu para a figurinha que hoje você associa ao vampiro, algo assim como o Zé Vampir ou o Drácula - e que no século XXI está evoluindo para uma espécie de top-model sexualmente ambíguo que vive numa espécie de fatalismo romântico e sombrio. Por outro lado, o velho e feio vampiro tradicional que sai da cova à noite para chupar o sangue dos vivos continua bem presente em muitas comunidades sem sofrer a contaminação do novo vampiro das passerelles da TV, como se pode ver do artigo. Vou conferir as fontes e ver como a frase pode ser melhor esclarecida.--- Darwin ^Ahoy! 21h34min de 29 de julho de 2011 (UTC)

Feito - Criado artigo de apoio para o Vampiro psíquico, meio sem gosto tanto pela falta de interesse que tenho nessa variedade, como pelo mau estado do artigo da wiki-en, mas o resultado nem está muito mau. Falta agora conferir a introdução e criar o único artigo de vampirismo que ficou a faltar, o do estilo de vida.--- Darwin ^Ahoy! 16h12min de 31 de julho de 2011 (UTC)

Feito - Conferi a frase pelas fontes, e trata-se efectivamente de tradições sobre "vampiros vivos", nomeadamente "la croyance aux vampires vivants existant dans d'autres traditions (Ukraine, Pologne, Kachoubes, Serbie orientale), selon laquelle ce rôle était rempli par les sorciers et les possesseurs d'âme double, dont l'âme pouvait pour un temps quitter le corps et nuire aux autres personnes. Ce genre de vampire aurait caché son âme sous une pierre et, tant qu'elle s'y trouvait, n'aurait pu mourir (Ukraine, Xar'kov). Dans le Podol'e, on pensait qu'un vampire vivant portait sur lui le vampire mort qui, seul, ne pouvait errer et n'était pas dangereux. " - fonte. Creio que estas tradições deveriam estar no corpo do artigo, e ainda as hei de colocar. O artigo da wiki-en, apesar de destacado, não tem uma qualidade excelente, e estas omissões significativas são uma das falhas.

Creio que este tipo de "vampiro vivo" é também o que tínhamos por cá em Portugal, mas ainda estou à procura de referências sólidas sobre isso. As que encontrei são de literatura estrangeira que alega que em Portugal os vampiros tinham o nome de bruxas, e que saiam à noite das campas para chupar o sangue, (também na The Vampire Encyclopedia de Bunson: Bruxsa - A feared female vampire species found in Portugal.) coisa que nunca ouvi em lado nenhum, mas que pode ter um fundo de verdade. Quando estive na Sortelha nos anos 90, ainda o lugar era habitado, soube de muitas lendas locais que se inscreviam perfeitamente no conceito do vampiro - lembro-me de uma em especial sobre um emigrante retornado que era alvo de uma série de rumores sombrios e macabros, entre os quais uma criança que teria devorado ou feito algo igualmente tenebroso. Mas essa pesquisa ficará para uma segunda fase, já que se tornou evidente pela literatura do século XIX que consultei, que quando o vampiro eslavo chegou a Portugal em fins do século XVIII não causou nenhuma especial impressão, sendo tomado como uma curiosidade exótica, e usado sobretudo como insulto no campo da política, em especial a partir das guerras liberais.--- Darwin ^Ahoy! 05h20min de 1 de agosto de 2011 (UTC)

Organização do artigo

Sobre o comentário de voto da Sway: A organização do artigo de facto não é muito ortodoxa. No entanto, tratando-se de um item folclórico sem origem certa (ou com múltiplas origens), talvez deva ser seguido algo assim ao invés de uma ordem mais tradicional.

O artigo começa por definir a coisa nas várias culturas onde está presente, passa a um estudo sobre as várias origens e explicações, e termina com a versão actual da coisa onde ela está mais presente, a ficção moderna. Se fosse seguido um esquema mais tradicional a organização seria mais difícil, pois o folclore vampírico, a par de uma grande multiplicidade de origens e definições, no caso particular da tradição eslava sofreu uma série de evoluções distintas: Continuamos a ter gente na Roménia que crava estacas em cadáveres, mas temos também os miúdos da escola que se vestem à gótico e bebem o sangue uns dos outros, temos os vampiros "twilight" da televisão, os vampiros gentleman e espirituosos da Anne Rice e uma série de outras variações. A par disso, as tradições vampíricas não eslavas ou não derivadas desta continuam noutras partes do mundo, e não devem ser esmagadas por uma suposta evolução global para um vampiro do século XXI que é apenas ilusória.

Nesse sentido, creio que o rompimento deliberado com a tradicional apresentação cronológica favorece uma avaliação mais imparcial por parte de quem lê, minorizando o efeito do vampiro eslavo, embora o foco do artigo seja sobretudo nessa variedade. Isto não aconteceria, claro, se o artigo fosse apenas sobre essa variedade, mas o seu isolamento das outras empobreceria o artigo e dificultaria a sua compreensão, na minha opinião.--- Darwin ^Ahoy! 12h42min de 1 de agosto de 2011 (UTC)

Referi-me a origem do mito (que só datas podem "confirmar"), não a publicidade ao longo dos anos. Todavia, com uma coisa devo concordar: origem incerta, confusa e cheia de bla bla bla, mas já que o tópico existe, ainda assim eu o colocaria no começo com um pouco das explicações que deste acima . - Deh^sim? 09h41min de 2 de agosto de 2011 (UTC)

Voltaire

Citação: (...)por outro lado os cadáveres sugadores tornavam-se gordos, rosados, e exibiam um excelente apetite. O trecho "exibiam um excelente apetite" soa meio estranho, visto que Voltaire está a falar de cadáveres. Talvez pudéssemos interpretar "(...)enjoyed an excellent appetite" como "exibiam um excelente aspecto" (pode ser viagem de minha parte, mas acho que ficaria mais coerente com o contexto). Biólogo32 ^{Fala ae!} 03h30min de 2 de agosto de 2011 (UTC)

A frase de Voltaire é na verdade irónica, e ele quer dizer exactamente isso que está lá, que os mortos exibiam um excelente apetite (étaient tout a fait appétissants). No seguimento, Voltaire escreve: "On n’entendait point parler de vampires à Londres, ni même à Paris. J’avoue que dans ces deux villes il y eut des agioteurs, des traitants, des gens d’affaires, qui sucèrent en plein jour le sang du peuple; mais ils n’étaient point morts, quoique corrompus. Ces suceurs véritables ne demeuraient pas dans des cimetières, mais dans des palais fort agréables." - "Não se ouve falar de vampiros em Londres, nem mesmo em Paris. Confesso que nessas duas cidades tem havido agiotas, tratantes, gente de negócios, que chupam em pleno dia o sangue do povo; mas esses não estão mortos, embora estejam corruptos [jogo de palavras com a corrupção dos cadáveres em decomposição]. Estes sugadores de verdade não moram nos cemitérios, mas em palácios bastante agradáveis." (tradução livre minha). Toda a frase é um sarcasmo sobre as lendas tolas que contavam acerca dos vampiros folclóricos, enquanto os verdadeiros vampiros andavam à solta por alí - Algo que continua bem actual, de resto. ;)

O Dictionnaire philosophique foi publicado em 1764, em plena "controvérsia vampírica", alguns anos antes dos relatórios de Gerard van Swieten - publicados cerca de 1768 - colocarem um fim à questão, pelo que a visão crítica de Voltaire numa época em que ainda não havia um estudo sério sobre o assunto é realmente importante. O objectivo da citação de Voltaire não é dar nenhuma descrição de vampiros, mas sim apresentar a sua visão crítica, lúcida e "iluminada", sobre os acontecimentos que faziam as conversas da época. É possível que o contexto da citação não seja evidente para quem não a conheça. Já na versão anterior do artigo essa citação tinha sido mal interpretada: "Voltaire chegou a escrever uma longa entrada sobre vampiros no seu Dicionário Filosófico. Dessa obra faz parte a seguinte definição de vampiro:" - Realmente não é nada disso, é somente uma dissertação filosófica e um inteligente jogo de palavras entre os vampiros da lenda e os vampiros "reais", que continua por todo o artigo - de leitura bem agradável par quem percebe o francês - mencionando outros episódios engraçados, como um morto que São Estanislau ressuscitou só durante o tempo necessário para o defunto lhe pagar o que devia, e comparando os vampiros aos antigos reis da Prússia que supostamente comiam depois da morte, que hoje em dia (1764) foram substituídos pelos frades que comem e bebem às custas da fazenda real cada vez que um rei morre.

Agora que o contexto está explicado, agradeço qualquer sugestão sobre a forma de melhor apresentar a citação.--- Darwin ^Ahoy! 07h19min de 2 de agosto de 2011 (UTC)

Espero que não se ofenda com minha observação, pois não conhecia a íntegra do texto de Voltaire. Como o artigo segue uma linha, digamos, mais formal, o tom jocoso do escrito pode passar desapercebido pelo leitor. Seria interessante algo do tipo "Sobre isso, Voltaire escreveria ironicamente em seu Dicionário Filosófico". Bom, foi só uma sugestão. Biólogo32 ^{Fala ae!} 21h26min de 2 de agosto de 2011 (UTC)

Não, claro que não me ofendo, eu próprio acho que o contexto não está bem claro, embora no texto imediatamente antes se fale da "visão crítica" de Voltaire, e a citação termine em tom jocoso: "E foi na Hungria etc. que os mortos andaram pregando estas partidas". É importante que essa citação não seja percebida como uma descrição dos vampiros, mas sim como uma crítica filosófica no contexto do iluminismo e da controvérsia vampírica do século XVIII.--- Darwin ^Ahoy! 06h08min de 3 de agosto de 2011 (UTC)

Mais um voto aí que não condiz com as regras de votação. Ao que o usuário é aviso de que seu voto é inválido, pode-se apagar o mesmo. Link vermelho é critério para artigo destacado quando o usuário se sente incomodado com ele, e apenas isso. - Deh^sim? 11h44min de 16 de agosto de 2011 (UTC)

Pois, foi o que me pareceu também, senão não o tinha nomeado para artigo bom... Na verdade, apesar de serem muitos os links vermelhos, pois a nossa cobertura do tema é muito deficiente, não creio que falte nenhum dos essenciais para a compreensão do artigo (excepto, talvez, o do estilo de vida vampírico). Tudo o resto, ao que me parece, não interfere em nada com a compreensão do assunto.--- Darwin ^Ahoy! 15h47min de 18 de agosto de 2011 (UTC)

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