Colonialismo de exploração

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Colonialismo de exploração: O mundo em 1800
Colonialismo de exploração: O mundo em 1945; Impérios europeus haviam colonizado os continentes América, África, Asia, e Oceania.

Colonialismo de exploração é a política econômica nacional de um país conquistador para explorar os recursos naturais de sua população nativa. Contrasta-se com a colonização de povoamento, onde um grande número de colonos eram envolvidos, geralmente à procura de terras férteis para cultivar. Já a prática de exploração colonialismo envolvia menos colonos, normalmente interessados em extrair recursos de exportação para a metrópole. Esta categoria inclui entrepostos, mas aplicam-se mais para as colônias muito maiores, onde os colonos proporcionariam grande parte da administração e possuíriam a maioria das terras e do capital, mas dependiam de povos indígenas para o trabalho.[1]

As potências colonialistas usam o colonialismo colonizador para aliviar as pressões do excesso de população nacional da pátria sobre a economia e o território, e para estender seu território e cultura, reproduzindo a sua sociedade em outras partes do mundo. Uma razão para que um país possa praticar o colonialismo de exploração é o ganho financeiro imediato produzido pela extracção de baixo custo de matérias-primas por meio de povos nativos escravizados, geralmente administrados por um governo colonial.[1][2]

A geopolítica de uma potência imperialista pode determinar o tipo de prática colonial, seja colonialismo colonizador ou colonialismo de exploração. Por exemplo, no Império Britânico, muitos colonos de pele branca eram assentados principalmente ao norte da América do Norte e na Austrália, onde eles exterminariam as populações indígenas a fim de estabelecer uma nova sociedade em acordo com sua pátria (metrópole). Considerando a ocupação britânica nos países densamente povoados como a Índia britânica (1858-1947), no subcontinente indiano e Egito e África do Sul, eram governados por uma pequena população de administradores coloniais (governo colonial) que redirecionou as economias locais à gestão de exploração para suprir a pátria do Reino Unido, além de outras colônias, com provisões de alimentos, matérias-primas e até produtos acabados.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b The History of the Culture of War. «External conquest and exploitation: colonialism and neo-colonialism» (em inglês). Consultado em 7 de novembro de 2012 
  2. B. Dirks, Nicholas (1993). The Home and the World: The Invention of Modernity in Colonial India. 9. [S.l.: s.n.] pp. 19–31 
  3. Maulik Kumar. «What are the Different Types and Basic Features of of Colonialism?» (em inglês). Consultado em 7 de novembro de 2012. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2015 
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