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Operação Trinta Horas

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Operação Trinta Horas foi o plano do Governo Emílio Médici de invadir o Uruguai de 1971.[1] O nome é uma referência a estimativa de tempo gasto para dominar o país.

O Uruguai estava em processo eleitoral e a possibilidade de vitória da Frente Ampla (Frente Amplio), de esquerda, assustava os governantes brasileiros, além dos Tupamaros, grupo de guerrilha urbana uruguaio. Contudo, a Frente Ampla foi derrotada nas urnas e o plano ficou sem efeito.[2]

Além da temática da "Expansão do Comunismo", havia o sentimento expansionista brasileiro, amadurecido o suficiente pelos militares, que imaginavam que o Uruguai era o lugar certo para começar. A estratégia brasileira era realizar uma invasão rápida, para impedir ou debilitar a reação argentina: só restaria aos descontentes a discussão na ONU. Depoimentos posteriores confirmaram que um dia antes das eleições uruguaias as tropas brasileiras estavam mobilizadas. Apesar disso, a história seguiu outro caminho: o Brasil não invadiu o Uruguai e o último sofreu um golpe de Estado militar em 1973.

Referências

  1. Reina, Eduardo. «Ditadura militar apresentou aos EUA plano de invasão do Uruguai em 1971». Noticias UOL. Consultado em 29 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2021 
  2. «O plano da ditadura para invadir o Uruguai». Consultado em 14 de julho de 2017. Arquivado do original em 15 de julho de 2017 
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