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Artes marciais (do latim ars: "técnica", do romano: "deus Marte" - "A técnica de Marte") ou Wushu (chinês tradicional: 武術: "arte da guerra"), são práticas físicas e mentais, derivadas de técnicas de guerra, divididas em diferentes graus, com o objetivo de desenvolvimento de seus praticantes para que possam defender-se atacando, ou submeter o adversário mediante diversas técnicas, e também expressar um ideal. A expressão Wushu designa todas as artes guerreiras, militares ou marciais. Técnicas de autodefesa e combate passaram por aperfeiçoamento gradual e foram transmitidas às gerações posteriores.

Na cultura ocidental, o Kung-Fu ficou conhecido como a “arte da guerra”, originando uma confusão com o Wushu, pois na cultura oriental são dois conceitos diferentes: o Kung-Fu faz parte do Wushu. Portanto, é apenas um dos estilos marciais e ensina, entre outras coisas, a importância do esforço individual.

Artes marciais também são sistemas para treinamento de combate (treinamento militar, policial e de defesa pessoal) geralmente sem o uso de armas de fogo ou de outros dispositivos modernos.

Artes marciais também são praticadas como modalidades de cunho esportivo, chamadas de desportos de combate, onde o objetivo principal são as competições (esportivo-competitivas). Existem diversos estilos, sistemas e escolas de artes marciais. O que diferencia as artes marciais da mera violência física (briga de rua) é a organização de suas técnicas em um sistema coerente de combate, desenvolvimento físico, mental e espiritual.

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Reciário ou retiário (em latim: retiarius; plural: retiarii) era um tipo de gladiador do Império Romano que lutava equipado como um pescador: uma rede ou tarrafa (rete - origem do nome), um tridente (fuscina ou tridens) e um punhal de lâmina curta (púgio). O reciário usava uma armadura só num dos braços (manica: manga), e uma protecção no ombro (galero). O seu vestuário limitava-se a um tipo de tanga (subligar) preso por um cinto largo ou por uma pequena túnica com pouco acolchoamento; não usava protecção nos pés nem na cabeça.

Era habitual o reciário lutar com um secutor fortemente armado. Dado estar em desvantagem em termos de protecções, o reciário utilizava a sua agilidade e rapidez de movimentos para evitar os ataques do seu agressor, esperando pela melhor oportunidade para contra-atacar. Tentava, em primeiro lugar, atirar a rede sobre o seu rival. Se tivesse sucesso, atacava de seguida com o seu tridente, enquanto o rival se debatia com a rede. Outra táctica era apanhar a arma do seu oponente com a rede, atirando-a para fora do seu alcance, ficando aquele em desvantagem.

Se falhasse, ou se o secutor o agarrasse, o reciário largava a sua rede, embora tentasse recuperá-la de novo para um segundo ataque. O reciário ficava dependente do seu tridente e do seu punhal para terminar o combate. O tridente, da altura de um homem, permitia ao gladiador atacar rapidamente, mantendo a distância. Era uma arma muito poderosa, que podia infligir ferimentos graves no crânio ou nos membros desprotegidos. O punhal era a última arma a ser utilizada, caso ficasse sem o tridente; ficava reservada para combate corpo-a-corpo. Em alguns combates, um reciário podia ter de lutar com dois secutores em simultâneo. Nestas situações, o gladiador, com pouca armadura, era colocado numa plataforma elevada, e davam-lhe um abastecimento de pedras para manter os agressores afastados.

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Biografia selecionada
Mitsuyo Maeda (前田光世 Maeda Mitsuyo?), conhecido também como Conde Koma (Hirosaki, 18 de novembro de 1878Belém do Pará, 28 de novembro de 1941), foi um judoca japonês, naturalizado brasileiro como Otávio Maeda (pronúncia em português: [oˈtavju mɐˈedɐ]`). Junto com Antônio Soishiro Satake, outro japonês naturalizado brasileiro, foi pioneiro do judô em países como Brasil e Reino Unido, entre outros. Maeda foi fundamental para a criação do jiu-jitsu brasileiro, sendo chamado de Pai do jiu-jitsu brasileiro, pelos ensinamentos de artes marciais à família Gracie.

Era também um promotor da emigração japonesa ao Brasil. Maeda ganhou mais de 2 mil lutas profissionais em sua carreira. Suas realizações levaram-no a ser chamado de "O homem mais forte que já viveu".



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O boxe ou pugilismo é um esporte de combate e arte marcial, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. Boxeadores se trocam golpes por um tempo predeterminado em um número de rodadas (rounds ou assaltos) em uma arena elevada cercada de cordas, o Ringue. A vitória ocorre diante das seguintes possibilidades: quando um lutador aplica um nocaute no oponente, quando o árbitro declara um lutador incapaz de continuar (nocaute técnico) ou se nenhum lutador ganha e o tempo acaba, os juízes decidem o vencedor baseados em vários critérios de pontuação. Também há possibilidade de interrupção médica e de desistência por parte do lutador ou de sua equipe de apoio.

O boxe é um esporte olímpico desde as Olimpíadas de 1904, e é um dos esportes profissionais mais populares no mundo. Com milhões de fãs e lutadores ao redor do planeta.

O esporte traça suas origens a antiga Mesopotâmia e Grécia Antiga, mas o esporte moderno tem como origem a Grã-Bretanha, onde se tornou popular nos séculos XVI e XVII e eventualmente foi codificado na forma atual em 1867 com a formulação das Regras do Marquês de Queensberry, que ajudaram a legalizar e legitimar o esporte.

A palavra deriva do inglês box (bater com os punhos) expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850, e o termo pugilismo, derivado do Latim significando "lutador de punho", também é usado. O termo "boxe" também é um termo genérico para esportes de combate e arte marciais em que dois oponentes se enfrentam em uma luta usando os punhos, cobertos por luvas na maioria das vezes, e diferenciados de acordo com suas regras. Além do pugilismo, existem o Boxe francês, Boxe tailandês, Boxe chinês, Boxe birmanês, Kickboxing, dentre outros.


Citações
O objetivo final das artes marciais é não ter que usá-las.
Miyamoto Musashi
O Livro dos Cinco Anéis



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