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Ramón S. Castillo

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Ramón Antonio Castillo Barrionuevo
Ramón S. Castillo
Ramón Antonio Castillo Barrionuevo
23.º Presidente da Argentina
Período 27 de junho de 1942
a 4 de junho de 1943
Antecessor(a) Roberto Ortiz
Sucessor(a) Arturo Rawson
17.º Vice-presidente da Argentina
Período 20 de fevereiro de 1938
a 27 de junho de 1942
Presidente Roberto Ortiz
Antecessor(a) Julio Argentino Pascual Roca
Sucessor(a) Sabá H. Sueyro
Governador de Tucumã
Período 6 de setembro de 1930
a 17 de janeiro de 1931
Antecessor(a) José Graciano Sortheix
Sucessor(a) Tito Luis Arata
Ministro do Interior da Argentina
Período 6 de agosto de 1936
a 21 de junho de 1937
Presidente Agustín Pedro Justo
Antecessor(a) Leopoldo Melo
Sucessor(a) Manuel Ramón Alvarado
Ministro da Justiça e Instrução Pública da Argentina
Período 4 de janeiro de 1936
a 6 de agosto de 1936
Presidente Agustín Pedro Justo
Antecessor(a) Manuel .M de Irionda
Sucessor(a) Jorge de la Torre
Dados pessoais
Nascimento 20 de novembro de 1873
Ancasti, Catamarca, Argentina
Morte 12 de outubro de 1944 (70 anos)
Buenos Aires, Argentina
Nacionalidade Argentino
Primeira-dama María Delia Luzuriaga Chaves
Partido Partido Nacional Democrático
Profissão advogado e político

Ramón Antonio Castillo Barrionuevo (Catamarca, Argentina, 20 de novembro de 1873Buenos Aires, 12 de outubro de 1944), advogado e político, foi presidente da Argentina entre 1942 e 1943.[1]

Vice-presidente de Roberto Ortiz, assumiu a presidência em 27 de junho de 1942 depois que Ortiz adoeceu gravemente. Com o mundo em guerra, seu governo foi marcado pelo regime de Estado de sítio. Na Conferência do Rio de Janeiro em 1942, defende a neutralidade da nação no conflito mundial, porém não considerando o Brasil e Estados Unidos como nações beligerantes, apesar de se envolverem diretamente na guerra. A Argentina continuaria a fornecer alimentos para os aliados, principalmente carne.[2]

Adquire 23 navios e cria a Frota Mercante Argentina, incentivando também o desenvolvimento da indústria bélica. Nacionalizou o porto de Rosário e o Ferrocarril General Manuel Belgrano.

Em 1942, organiza-se um grupo secreto militar chamado Grupo de Oficiales Unidos (GOU), do qual participa o coronel Juan Domingo Perón, que quatro anos depois chegaria à presidência da nação. Era um grupo de tendência nacionalista, cujos princípios eram o desenvolvimento e a defesa da soberania diante do conflito mundial.

Uma crise política se instaura, quando Castillo pede que seu Ministro da Guerra, Pedro Pablo Ramírez, renuncie depois que este iniciou acordos com líderes radicais para formar uma possível chapa presidencial de oposição.

Em 4 de junho de 1943, o general Arturo Rawson lidera um golpe militar que depõe Castillo. Rawson assume provisoriamente o governo, ocupando o cargo por apenas três dias. Encerra-se assim a chamada Década Infame.[2]

Referências

  1. «Ramón Antonio Castillo Barrionuevo» (em espanhol). Genealogía Familiar. Consultado em 2 de abril de 2015 
  2. a b «Galeria de presidentes» (em espanhol). Presidencia de la Nación Argentina. Consultado em 2 de abril de 2015 

Precedido por
Roberto Ortiz
Presidente da Argentina
1942 - 1943
Sucedido por
Arturo Rawson
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