Ricardo Fiuza
Ricardo Ferreira Fiúza | |
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Ricardo Fiúza | |
Ricardo Ferreira Fiúza | |
Deputado Federal por Pernambuco | |
Período | 1971 a 1979 1983 a 1995 1999 a 2005 (7 mandatos) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 06 de setembro de 1939 Fortaleza, CE |
Morte | 12 de dezembro de 2005 (66 anos) Recife, PE |
Partido | ARENA (1969-1979) PDS (1979-1985) PFL (1985-2001) PP (2001-2005) |
Ricardo Ferreira Fiuza (Fortaleza, 6 de setembro de 1939 — Recife 12 de dezembro de 2005) foi um advogado, pecuarista e político brasileiro. Ministro da Ação Social no governo de Fernando Collor de Mello, foi um dos deputados mais poderosos do Congresso Nacional. A CPI dos Anões do Orçamento, investigou se no período em que chefiou a Comissão de Orçamento, beneficiou uma fazenda sua com verbas federais. O paramentar foi inocentado pela Comissão de Constituição e Justiça do Congresso, cujo parecer foi posteriormente aprovado na Câmara dos Deputados por 208 votos favoráveis.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Filho de Fernando Fiúza Pequeno e Maria de Lourdes Ferreira Fiúza, Ricardo nasceu na capital cearense Fortaleza porém, na juventude se transferiu para a cidade do Recife para concluir seus estudos. Graduou-se em 1963 aos 24 anos na faculdade de direito da UFPE.
Iniciou sua vida política em 1970, eleito como Deputado Federal por Pernambuco pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), e consecutivamente foi eleito por mais seis mandatos, passando pelos partidos PDS, PFL e PPB que posteriormente mudaria de nome para PP.
Foi vice-líder da ARENA e do PDS na década de 1970 no Congresso, e líder do PFL no final da década de 1980.
Votou contra a Emenda Dante de Oliveira e foi líder do governo Collor em 1991 na Câmara.
Em 20 de janeiro de 1992, foi nomeado ministro da Ação Social. E em 10 de setembro do mesmo ano, foi nomeado ministro da Casa Civil do presidente Fernando Collor de Mello. Em 27 de setembro, deixou o governo para comandar a tropa de choque na votação do impeachment na Câmara.[1][2]
Ex-líder do PFL, Fiuza foi apontado pela CPI do Orçamento como um dos parlamentares que participavam do esquema de distribuição dos recursos orçamentários. A CPI recomendou a cassação do parlamentar, mas ele foi absolvido pelo plenário da Câmara.
Foi relator na Câmara do projeto Código Civil, sancionado em 2002, que introduz inovações como a redução da maioridade civil de 21 para 18 anos, a extensão da guarda dos filhos aos pais—que no texto ainda é prerrogativa apenas das mães, e a concessão de maior autonomia às mulheres chefes de família.
Fiúza morreu em 12 de dezembro de 2005, aos 66 anos na sua residência em Recife após lutar contra um câncer.