Waldemar de Almeida Barbosa
Waldemar de Almeida Barbosa (Dores do Indaiá, 23 de outubro de 1907 - Belo Horizonte, 4 de dezembro de 2000) foi um professor e historiador brasileiro.
Foi autor de cerca de trinta livros e artigos sobre a História e a Geografia de Minas Gerais. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nasceu em Dores do Indaiá, em 23 de outubro de 1907, sendo filho do major Eduardo José de Almeida e de Honorina de Almeida Barbosa.[1]
Academias e institutos históricos[editar | editar código-fonte]
É sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (tendo sido secretário-geral na instituição),[2] de São Paulo, de Niterói, de São João del Rei, e do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Em 1976 foi eleito sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.[1]
Também é membro das Academia Norte Rio-Grandense de Letras de Natal, Academia de Letras de Mossoró, Academia Marianense de Letras, Acadedemia de Letras de Divinópolis, Academia de Letras de São João del Rei, entre outras .[2]
Publicações[editar | editar código-fonte]
Publicou dezenas de artigos em jornais como O Estado de São Paulo e O Estado de Minas, e em revistas especializadas.[1]
Principais obras[editar | editar código-fonte]
- A Verdade sobre Tiradentes (1961)
- A Capitania de Minas Gerais. edição comemorativa do 250° aniversário da Capitania (1970)
- Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais (1971)
- Minas e a Independência (1972)
- Negros e quilombos em Minas Gerais (1972)
- História de Minas (1978)
- O Aleijadinho de Vila Rica (1985)
- Dicionário da Terra e da Gente de Minas (1985).[1][2]
Prêmios e honrarias[editar | editar código-fonte]
Prêmios literários[editar | editar código-fonte]
1960 - recebeu o Prêmio João Ribeiro pela obra Nomenclatura Gramatical Brasileira.[1]
1964 - recebeu o Prêmio Sílvio Romero com o trabalho O Congado no Oeste Mineiro.[1]
1970 - recebeu o 1º lugar no Prêmio de Literatura Cidade de Belo Horizonte – setor de Erudição – com o livro Negros e Quilombos em Minas Gerais.[1]
1976 - conquistou os dois primeiros lugares do Prêmio Poder Legislativo com seus trabalhos: A Câmara dos Deputados como Fator da Unidade Nacional e A Câmara dos Deputados e o Sistema de Governo Parlamentar no Brasil.[1]
Honrarias[editar | editar código-fonte]
Recebeu, do governo de Minas Gerais: a medalha cidade de Tiradentes, a insígina e a grande medalha da Inconfidência, a medalha Santos Dumont e a medalha do Sesquicentenário de Diamantina.[2]
Ademais, recebeu o Colar de Pedro I, do governo de São Paulo, e a medalha Dr. Peter Lund, pela prefeitura municipal de Lagoa Santa.[2]
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Uma das príncipais praças de Dores do Indaiá, recebeu o nome de Praça Waldemar de Almeida Barbosa, em sua homenagem. No local acontecem diversos atos cívicos como as comemorações da Independência do Brasil, em setembro, e o aniversário da cidade, em outubro.[3]
Sua trajetória foi objeto para a biografia Waldemar de Almeida Barbosa: o historiador (2008), escrita por Ozório José Araújo do Couto.[4]
Fontes[editar | editar código-fonte]
- Lima Júnior, Augusto de, 1995. O autor. P. 7-9 in: Barbosa, Waldemar de Almeida. Dicionário histórico geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte, Itatiaia, 382 p. 2.ed. (1.ed. 1971. Belo Horizonte, Promoção da Família). (Reconquista do Brasil, 2.a Série, 181).
- Couto, Ozório: Waldemar de Almeida Barbosa – O Historiador, ed. adi, Belo Horizonte, 2008.
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b c d e f g h «Waldemar de Almeida Barbosa». ihgb.org.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2024
- ↑ a b c d e «| Guia de Fundos e Coleções». www.siaapm.cultura.mg.gov.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2024
- ↑ «PRAÇA CÍVICA». PRAÇA CÍVICA. Consultado em 3 de fevereiro de 2024
- ↑ Couto, Ozório José Araújo do (2008). Waldemar de Almeida Barbosa: o historiador. [S.l.]: Adi Edições