Zeca Patrocínio

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José do Patrocínio Filho (1886, Rio de Janeiro - ), conhecido também como Zeca Patrocínio, foi um diplomata, jornalista, escritor e empresário teatral. Filho do abolicionista José do Patrocínio, o Tigre da Abolição, com D. Henriqueta (Bibi) do Patrocínio.

André Rebouças foi seu padrinho de batismo.

Colaborou para diversos jornais e revistas da época, dentre eles, Gazeta de Notícias e Estação Teatral.

Durante a 1.ª Guerra Mundial, foi preso em Londres acusado de espionagem, onde ficou, segundo narrou na época, ameaçado de uma condenação a morte.[1]

Prisão por Espionagem[editar | editar código-fonte]

Em meados de 1917, Zeca Patrocínio fazia parte do Corpo de funcionalismo do Itamarati na Holanda. No auge da Primeira Guerra Mundial, Zeca partiu para Londres, de onde voltaria para o Brasil. Porém, foi denunciado por espionagem em favor da Alemanha na sua passagem pela capital inglesa, ficando detido na prisão de Reading. Após 403 dias de prisão, foi deportado para o Brasil.[1]

Em suas publicações, principalmente na Gazeta de Notícias, criou uma verdadeira lenda sobre os motivos de sua prisão, bem como dos dias que passou encarcerado.

Referências

  1. a b Suplemento literário de A manhã, Autores e Livros (Novembro de 1950). «Novembro de 1950 - Vol. XI, n.º 11». Biblioteca Nacional. Consultado em 16 de maio de 2024