Ervin Nyiregyházi
Ervin Nyiregyházi | |
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Nascimento | 19 de janeiro de 1903 Budapeste |
Morte | 13 de abril de 1987 (84 anos) Los Angeles |
Sepultamento | Forest Lawn Memorial Park (Glendale) |
Cidadania | Estados Unidos, Hungria |
Alma mater | |
Ocupação | compositor, pianista |
Instrumento | piano |
Causa da morte | câncer colorretal |
Página oficial | |
http://www.nyiregyhazi.org/ | |
Ervin Nyiregyházi (Budapeste, 19 de janeiro de 1903, Los Angeles, 13 de abril de 1987) foi um pianista húngaro radicado nos EUA, que foi aclamado como “o novo Liszt”.[1]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Filho de um cantor de ópera (e mulherengo) e de uma mãe cheia de sonhos não realizados (e que por isso se tornou uma dominadora que explorava dos talentos de seu filho), o menino começou a tentar cantarolar as primeiras notas antes mesmo de completar um ano de idade.[2]
Aos dois anos, Ervin já conseguia decorar e cantar melodias, passando rapidamente a compor as suas próprias músicas. Aos três anos, o rapaz dominava a harmónica de tal forma que conseguia reproduzir com ela qualquer som - ou música completa - que lhe fosse dado a ouvir.[2]
Aos sete anos, Ervin deu a prova que faltava de que tinha uma capacidade denominada de “audição absoluta”. A facilidade com que simplesmente tocava ao piano músicas que ouvira apenas uma vez, sem errar uma única nota, deslumbravam todo mundo. Assim, com 8 anos já se apresentava no Palácio de Buckingham.[2]
Seus inegáveis dotes ao piano - tanto a reproduzir como a compor músicas com uma identidade própria - fez com que o psicólogo Géza Révész se interessasse pelo garoto, e resolveu estuda-lo. Entre os seis e os doze anos, Ervin Nyiregyházi foi submetido aos mais variados testes - incluindo de inteligência -, e mostrou resultados curiosos: o rapaz não era um génio no sentido de inteligência, já que nem sempre apresentou resultados acima da média; na verdade, era “apenas” um prodígio musical.[2]
Aos quinze anos, Ervin Nyiregyházi tocou uma obra completa do genial Franz Liszt em conjunto com a Filarmónica de Berlim, e o mundo, então, não conseguiu mais ficar-lhe mais indiferente.[2]
Em 1920, quando tinha apenas 17 anos, ele veio para os EUA e, mais tarde veio “o começo do fim” para a sua carreira. Lentamente, Nyiregyhazi desapareceu na obscuridade, que o levou a pobreza e ao alcoolismo. Ele logo desenvolveu o medo do palco. Nyiregyhazi foi brevemente redescoberto na década de 1970. Alguns registros foram efetivamente produzidos, mas ele morreu em 1987.[2]
Discografia[editar | editar código-fonte]
- Nyiregyhazi Plays Liszt (Desmar/International Piano Archives IPA 111, Telefunken 6.42626, 1977)
- Nyiregyhazi: All Liszt Program (Columbia M2-34598, 1978)
- Nyiregyhazi: Tchaikovsky, Grieg, Bortkiewicz, Blanchet (Columbia M-35125, 1979)
Referências
- ↑ fatosdesconhecidos.com.br/ 8 crianças prodígio que tiveram vidas extremamente trágicas
- ↑ a b c d e f buzztimes.pt/ O génio da desgraça: quando um menino prodígio sabe tudo… menos viver