Eymard Brandão

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Eymard Brandão (Belo Horizonte, 1946) é um pintor, desenhista e professor brasileiro.

Foi premiado em mostras artísticas no Brasil, além de ter participado de diversas mostras nacionais e internacionais.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua formação profissional na década de 1960 como discente do curso de Artes Plásticas da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), em Belo Horizonte.[1]

Em seguida, realizou o curso de especialização em Desenho com Álvaro Apocalypse, no IV Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em Ouro Preto. Antes de terminar sua graduação (1971), tornou-se, em 1970, professor de desenho da Escola Guignard, onde é diretor.[1]

Desde a época de docência, desenvolve um desenho de humor ao realizar o ofício de caricaturista e chargista nos Diários Associados de Minas Gerais.[1]

Obras[editar | editar código-fonte]

Para a produção de suas obras, consideradas abstratas, o artista, utiliza entre outros materiais, pigmentos misturados e retalhos de ferro, cobre, grafite e resíduos de mineração[2]

Suas obras promovem o diálogo da geometria com informalismo ao utilizar materiais classificados como não-artísticos, como cortiça, chapas, tiras de metal e reboco.[2]

A técnica mista sobre madeira e agrega pequenos e grandes formatos, e o resultado também é considerado pintura.[3]

Uma de suas mostras, Arte em resíduos, ligada à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), ganhou desdobramento com mostras itinerantes, palestras e seminários para a difusão da educação ambiental.[2]

Crítica[editar | editar código-fonte]

Segundo a historiadora da arte Marília Andrés Ribeiro, Eymard Brandão é “um artista profundamente coerente com seu trabalho e sintonizado com a arte contemporânea”. A historiadora defende que o artista criou uma poética a partir da pesquisa de materiais, como resíduos de mineração, e “norteada pela ideia da desconstrução da arte visual”.[3]

O cineasta e crítico de arte Olívio Tavares Araújo defende que a produção artística de Eymard Brandão brota da racionalidade e de um projeto muito bem definido.[2]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h Comarte Virtual. Circuito Atelier - Eymard Brandão, acesso em 9 de junho de 2010
  2. a b c d Sebastião, Walter. Eymar Brandão usa resíduos de mineração em obras, Estado de Minas, Caderno EM Cultura, acesso em 9 de junho de 2010
  3. a b Agência Minas. (2 de agosto de 2006). Eymard Brandão expõe na galeria de arte da Cemig, acesso em 9 de junho de 2010