Saltar para o conteúdo

Guerra Civil no Curdistão Iraquiano

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Guerra Civil Curda
Parte de Conflito curdo-iraquiano e Zonas de exclusão aérea no Iraque

Em amarelo, áreas controladas pelo PDC. Em verde, áreas controladas pelo UPC.
Período Maio de 1994 - 24 de novembro de 1997
Local Curdistão iraquiano
Resultado Cessar fogo firmado; criação de dois governos regionais curdos, em Sulaymaniyah e em Erbil
Participantes do conflito
PDC

Iraque
 Turquia
PDCI
Irã Irão (até 1995)

UPC

PKK
CNI
KCP
ASII
Irã Irão (após 1995)

Líderes
Massoud Barzani
Rowsch Shaways
Saddam Hussein
Turquia İsmail Hakkı Karadayı
Mustafa Hijri
Jalal Talabani
Nawshirwan Mustafa
Kosrat Rasul Ali
Ahmad Chalabi
Abdullah Öcalan
Forças
PDC: 25 000
(30 000 na reserva)[1]

Iraque: 30 000 (1996)[2]
 Turquia: 50 000 (1997)[3]
PDCI: 600 (1998)[4]

UPC: 12 000
(6 000 na reserva)[1]
INC: 1 000 (1995)[5]

PKK: 5 000-10 000 (1994)[6]
Irã Irão: 2 000 (1996)[7]
ASII: 5 000[8]

Baixas
Mais de 5 000 mortos[9]

A Guerra Civil Curda iraquiana (em Curdo: Birakujî [٣١ ئاب] ou "Fratricídio") foi um conflito militar que aconteceu entre diversas facções curdas na região noroeste do Iraque em meados da década de 1990. As duas principais partes em conflito uma com a outra era o Partido Democrático do Curdistão (PDC) e a União Patriótica Curda (UPC). Os principais motivos do conflito foram disputas por cidades petrolíferas, rivalidades internas e desconfiança na recém criada região autônoma do Curdistão iraquiano.[10]

Durante a guerra, militantes de outros grupos curdos, vindos do Irã e da Turquia, também se envolveram, atraindo o interesse não só do governo iraquiano (país onde aconteciam os combates) mas também das autoridades turcas e iranianas, ameaçando desestabilizar a região, o que também acabou atraindo a atenção dos Estados Unidos. Estima-se que de 3 000 a 5 000 pessoas, entre civis e combatentes, tenham morrido durante os três anos de conflito.[11]

Referências