Marilene Ramos

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Marilene Ramos
Marilene Ramos
Marilene Ramos
24ª Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Período 5 de maio de 2015
a 2 de junho de 2016
Antecessor(a) Volney Zanardi Júnior
Sucessor(a) Suely Mara Vaz Guimarães de Aráujo
Dados pessoais
Nome completo Marilene de Oliveira Ramos Múrias dos Santos
Nascimento 23 de junho de 1960 (63 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Amélia de Oliveira Ramos
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Prêmio(s) Prêmio Brasil de Meio Ambiente [1]
Profissão engenheira ambiental

Marilene de Oliveira Ramos Múrias dos Santos (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1960) é uma engenheira ambiental brasileira, foi diretora das áreas de Energia (AE), Gestão Pública e Socioambiental (AGS) e Saneamento e Transporte (AST) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Marilene é graduada, mestre e doutora em engenheira civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.[3]

De janeiro de 2011 a fevereiro de 2014, foi presidente do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA). Entre junho de 2008 e dezembro de 2010, foi secretária do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Como principais destaques de sua atuação, estão o lançamento do Pacto pelo Saneamento e a instalação do INEA, um marco na modernização da gestão ambiental do Estado do Rio de Janeiro. Desde 2001, é professora da Escola Brasileira de Administração Pública e Empresas da FGV.

Assumiu a presidência do IBAMA no período de 5 de maio de 2015 à 2 de junho de 2016.[2][4]

Polêmica[editar | editar código-fonte]

Em 2015, por ocasião do rompimento da barragem de Fundão, no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, Marilene disse que o valor de R$ 50 milhões das multas aplicadas à Samarco "está estabelecido há muitos anos, sem reajuste. Esse é o mal de se estabelecer valores em lei, quando esses valores ao longo do tempo vão se perdendo".[5] Ela também se declarou a favor do autolicenciamento ambiental das empresas, com posterior fiscalização pelos órgãos do Estado: "Num prazo bem longo, não sei precisar se em 20 anos ou antes, vejo o licenciamento ambiental embasado no autolicenciamento, onde não vou precisar mobilizar centenas de técnicos", disse.[6]

O promotor de Justiça do Meio Ambiente Carlos Eduardo Pinto criticou a declaração da presidente do Ibama:

Na sequência, Marilene explicou ser favorável ao autolicenciamento, mas somente num cenário futuro, mediante a disponibilidade das bases de dados necessárias e tendo diretrizes definidas para cada tipo de empreendimento a ser licenciado.[7]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências