M3 Stuart
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2019) |
M3A1 Stuart | |
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M5A1 em exposição no museu militar de CFB Borden | |
Tipo | Carro de combate leve |
Local de origem | ![]() |
História operacional | |
Em serviço | 1941 - presente |
Utilizadores | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Guerras | Segunda Guerra Mundial, campanhas do Norte da África e nas batalhas do Pacífico, Primeira Guerra da Caxemira, Guerra de Angola |
Histórico de produção | |
Quantidade produzida |
~25.000 |
Especificações | |
Peso | 32 407 lb (14 700 kg) |
Comprimento | 14,21 ft (4,3 m) |
Largura | 8,1 ft (2,5 m) |
Altura | 7,51 ft (2,3 m) |
Tripulação | 4; comandante, artilheiro, motorista e assistente do motorista |
Blindagem do veículo | 13 a 51 mm |
Armamento primário |
Canhão de 37 mm M6 |
Armamento secundário |
Três Metralhadoras .30-06 Browning M1919A4 MG |
Motor | Continental-Wright radial a Diesel 250 hp (186 kW) |
Alcance operacional (veículo) |
74,56 mi (120 km) |
Velocidade | 58 km/h (estrada) e 30 km/h (terra) |
O M3 Stuart (conhecido oficialmente como Light Tank M3) era um tanque leve americano que foi usado durante a Segunda Guerra Mundial (uma versão aprimorada entrou em serviço como M5). Foi fornecido às forças britânicas e outras forças da Commonwealth sob concessão antes da entrada dos Estados Unidos na guerra. Depois disso, foi usado pelos Aliados até o final da guerra. Era usado unicamente como tanque de suporte à infantaria. O nome "Stuart" veio do general confederado da Guerra Civil Americana, J.E.B. Stuart, e foi usado para o M3 e o seu derivado M5. Nos Estados Unidos, os tanques eram conhecidos como "Light Tank M3", "Light Tank M5" ou "M5/M5A1".
Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]
Observando os eventos na Europa, os projetistas americanos compreenderam que o carro de combate M2 estava obsoleto e iniciaram um processo de aperfeiçoamento.
O novo projeto com maior blindagem, suspensão modificada e novo sistema de recuo do canhão foi denominado M3. A produção do veículo começou em março de 1941 e continuou até outubro de 1943. O armamento do M3 consistia de um canhão de 37mm e 5 metralhadoras .30 Browning.
Por causa da alta demanda durante a guerra e pela carência de motores, foi desenvolvida uma variante com dois motores automobilísticos Cadillac. Para acomodar os motores, o casco do veículo foi redesenhado. Esta nova variante foi denominada M5. O novo casco demonstrou melhor eficiência balística e foi adotado na versão M3A3.
Finalmente, chegou-se a conclusão que o veículo tornara-se obsoleto e não comportava mais blindagem ou um canhão mais potente. Suas superfícies retas tornavam-no vulnerável as armas antitanque. Finalmente, foi substituído pelo M24 Chaffe em 1944. As unidades produzidas continuaram a ser utilizadas principalmente no Teatro do Pacífico, onde as armas antitanque e carros de combate inimigos eram em menor número e de menor eficiência.
Variantes[editar | editar código-fonte]
- M3 - primeira versão de produção. 5.811 veículos produzidos.
- M3A1 - 4.621 produzidos. Esta versão recebeu uma nova torre. Alguns veículos da versão anterior saíram de fábrica com uma torre similar a do M3A1.
- M3A3 - 3.427 produzidos. Integrou na série M3 os aperfeiçoamentos da série M5. Versão com casco soldado. Torre modificada.
- M5 - 2.075 produzidos. Dois motores Cadillac. Casco redesenhado. Utiliza a torre do M3A1.
- M5A1 - 6.810 produzidos. M5 com a torre do M3A3.
Diversas variantes foram desenvolvidas a partir de veículos disponíveis, transporte de tropas, lança-chamas, lançador de foguetes entre outros.
Operadores[editar | editar código-fonte]
Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, República da China, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, França, Grécia, Índia, Itália, México, Países Baixos, Nova Zelândia, Paraguai, Portugal, Turquia, Reino Unido, Uruguai, EUA, USSR, Venezuela, Iugoslávia.[carece de fontes]
Emprego no Brasil[editar | editar código-fonte]
Com a entrada do Brasil na guerra ao lado dos aliados, o Exército Brasileiro recebeu diversos carros de combate M3 ao longo dos anos seguintes, totalizando aproximadamente 350 unidades. Foi empregado na função de reconhecimento e permaneceu em serviço até a década de 70, quando foi substituído pelo M41 Walker Bulldog.
Aproveitando a disponibilidade de unidades e peças, este veículo serviu de base para o desenvolvimento de blindados no Brasil, especialmente pela empresa Bernardini.
Variantes brasileiras[editar | editar código-fonte]
- X1A - Baseado no M3A1. Possui um novo motor Saab-Scania a diesel, suspensão modernizada, nova blindagem superior, controle de tiro e uma nova torre com canhão DEFA 90 mm. 35 veículos foram produzidos.
- X1A1 - Suspensão modificada e casco alongado. Não entrou em produção.
- X1A2 - Construído a partir da versão X1A1, foram feitas grandes modificações, desaparendo qualquer semelhança com o Stuart original. O veículo pesava 19 toneladas, tinha três tripulantes, canhão Cockerill de 90 mm e motor Saab-Scania de 300 hp a diesel. 80 veículos foram produzidos entre 1979 e 1983.
Emprego em Portugal[editar | editar código-fonte]
Em 1957, Portugal recebeu 80 unidades do M5A1. Estes veículos foram operados pelo Exército Português e pela Guarda Nacional Republicana, sete unidades.
Os M5A1 foram os únicos carros de combate portugueses a ter entrado em combate. Três M5A1 foram enviadas para Angola, onde foram empregados para proteger colunas do exército.
Os M5A1 estiveram em serviço até 1984.
Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]
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M3A1.
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M5 Stuart durante a Segunda Guerra Mundial, Normandia, França.
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M3 Stuart na campanha do Norte da África.
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M3A1
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M5A1
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Bernardini XLF-40 o X1A1
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]