A Torre de Belém, antigamente Torre de São Vicente a Par de Belém, oficialmente Torre de São Vicente, é uma fortificação localizada na freguesia de Belém, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perímetro. Ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje a terra firme. Um dos ex libris da cidade, o monumento é um ícone da arquitetura do reinado de D. Manuel I, numa síntese entre a torre de menagem de tradição medieval e o baluarte moderno, onde se dispunham peças de artilharia.
Ao longo do tempo, a torre foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo e, a partir da ocupação filipina, os antigos paióis deram lugar a masmorras. Nos quatro pisos da torre, mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e, finalmente, a Capela com as suas características abóbadas quinhentistas. A Torre de São Vicente (1514) pertence a uma formação de defesa da bacia do Tejo mandada erigir por João II de Portugal, composta a sul pela torre de São Sebastião da Caparica (1481) e a oeste pela Torre de Santo António de Cascais (1488).
A fortaleza é de grande importância histórica, devido à sua ligação ao Infante D. Henrique e aos Descobrimentos Portugueses,[5] tendo em 2018 sido o monumento mais visitado no Algarve, e provavelmente em toda a região a Sul do Tejo.
Um dos últimos grandes edifícios do estilorococó a serem projetados na Europa, o palácio foi concebido como um retiro de verão para D. Pedro de Bragança, que mais tarde tornar-se-ia marido e então rei consorte da sua própria sobrinha, a rainha . Serviu como um discreto local de encarceramento para a rainha D. Maria, pois a sua descida à loucura continuou nos anos seguintes à morte de D. Pedro em 1786. Após a destruição pelo fogo da Real Barraca em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente João VI e da sua família, permanecendo assim até que a família real viajou para a colónia do Brasil em 1807 após a invasão francesa de Portugal.[6]
As obras no palácio começaram em 1747 sob o comando do arquiteto português Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, o palácio é frequentemente referido como a Versalhes portuguesa.
O Palácio Nacional de Queluz está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
↑ abc«Fortaleza de Sagres». Turismo Militar. Direcção Geral dos Recursos da Defesa Nacional - Ministério da Defesa Nacional. Consultado em 8 de Abril de 2020
↑«Torre e muralhas de Sagres». Património Cultural. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 10 de Abril de 2020
↑SILVA, Pedro Figueiredo Tavares da (Janeiro–Junho de 2014). «O Restauro da Fortaleza de Sagres no Estado Novo». Centro de Investigação e de Estudos em Belas-artes. Vox Musei: Arte e Património. Universidade de Lisboa. p. 190-198. Consultado em 15 de Abril de 2020 – via Issuu