Após 3 anos de jejum, o SL Benfica voltou a ser campeão nacional, sendo este o seu 25.º título de campeão nacional. Os benfiquistas apostaram num jovem treinador sueco, Sven-Göran Eriksson, que revolucionou o futebol do Benfica, caraterizado por um futebol bastante ofensivo e físico[1]. O Benfica dominaria o campeonato com facilidade e ainda iria chegar à final da Taça UEFA, perdida para os belgas do Anderlecht[1].
O FC Porto, novamente liderados pelo mítico José Maria Pedroto e com Pinto da Costa a presidente, foi o único clube que foi capaz de ameaçar o domínio do Benfica ao longo do campeonato, mas teve que se contentar com o 2.º lugar a 4 pontos dos benfiquistas[2].
O Sporting, campeão nacional em titulo, foi a grande desilusão da época e nunca foi capaz de se meter na luta pela revalidação do campeonato e acabou por ficar no último posto do pódio a 9 pontos do Benfica.
Por fim, destacar o 4.º lugar conquistado pelo Vitória de Guimarães que permitia o regresso do clube vimaranense às competições europeias 12 anos depois.