Rebelião Mapuche de 1598

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Em 1598, teve início uma rebelião do povo mapuche, liderado pelos caciques Pelantarú, Anganamón e Guaiquimilla, contra o Império Espanhol, no território que atualmente pertence ao Chile, sendo uma importante etapa da Guerra de Arauco.

O marco inicial dessa rebelião foi a "Batalha de Curalabá", travada no início da manhã do dia 21 de dezembro de 1598[1] [2], na qual morreu o governador García Oñez de Loyola.

Essa rebelião durou até 1604, e resultou na destruição de todos os povoados dos colonizadores ao sul do Rio Bío-Bío, tais como: Santa Cruz, Valdívia, La Imperial, Villarrica, Osorno, Angol e Cañete, com exceção dos povoados na Ilha de Chiloé.

Além disso, alguns povoados ao norte do Rio Bío-Bío, como Chillán e Concepción foram atacados.

Como consequência da rebelião o Rio Bío-Bío passou a servir de fronteira entre o Império Espanhol e o território governado pelos mapuches[3].

Referências

  1. Curalaba y Tucapel: Victorias de la resistencia mapuche, em espanhol, acesso em 19 de novembro de 2017.
  2. 24 de diciembre de 1598: Batalla de Curalaba, em espanhol, acesso em 19 de novembro de 2017.
  3. La rebelión de 1598. Un olvido en la memoria de Chile, em espanhol, acesso em 19 de novembro de 2017.