Susana da Silva

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Susana Manuela Ribeiro Dias da Silva
Portugal
Instituições
Atual: Universidade do Minho

Centro em Rede de Investigação em Antropologia

Prévias: Universidade do Porto

Susana Manuela Ribeiro Dias da Silva é uma socióloga, investigadora no Centro em Rede de Investigação em Antropologia e professora na Universidade do Minho. Licenciou-se em 1998 na Universidade do Minho em sociologia das organizações onde também tirou mestrado em sociologia da cultura e modos de vida em 2001. Em 2008 concluiu o doutoramento em Sociologia na Universidade do Porto.

Os seus primeiros trabalhos exploram como o avanço das tecnologias na área da medicina, em especial no que toca à reprodução medicamente assistida, como deve ser regulado e comunicado ao público bem como os significados e percepções que cada um dos partidos envolvidos tanto no processo como na sua regulação têm acerca do assunto.[1]

Continuou ao longo da sua carreira a interessar-se pelas políticas de saúde centradas nas pessoas e cuidados integrados em ambientes sociotécnicos, com foco em: disposição para doar gâmetas e embriões para pesquisa e para reprodução, conhecimento parental e necessidades em unidades de cuidados intensivos neonatais e envolvimento público na governança da saúde[2], sendo autora de inúmeros artigos acerca deste tema.

Atualmente encontra-se envolvida num projeto conjunto com várias universidades portuguesas acerca dos impactos da inteligência artificial neste mesmo campo através do Centro em Rede de Investigação em Antropologia.

Publicações notáveis[editar | editar código-fonte]

Médicos, juristas e “leigos”: um estudo das representações sociais sobre a reprodução medicamente assistida[3][editar | editar código-fonte]

Susana da Silva discute na sua dissertação de doutoramento a necessidade de legalização e controlo das novas formas de atuação no campo das tecnologias de reprodução assistida, devido às percepçoões dos riscos e incertezas associados, tanto para a sociedade quanto para o indivíduo. O texto também aborda a compreensão das implicações sociais das tecnologias de reprodução assistida, reconhecendo a complexidade e incerteza desses processos.

Paternidade de bebés muito prematuros e stresse em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais.[4][editar | editar código-fonte]

Esta publicação teve como objetivo identificar fontes de stress para mães e pais de bebés muito prematuros (menos de 32 semanas) hospitalizados na unidade de cuidados intensivos neonatal e a sua associação com características sociodemográficas, obstétricas e do bebé.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Silva, Susana Manuela Ribeiro Dias da (março de 2008). «Consentir incertezas: o consentimento informado e a (des)regulação das tecnologias de reprodução assistida». Cadernos de Saúde Pública (3): 525–534. ISSN 0102-311X. doi:10.1590/S0102-311X2008000300006. Consultado em 7 de maio de 2024 
  2. «SUSANA MANUELA RIBEIRO DIAS DA SILVA (BE13-C5A1-9E69) | CIÊNCIAVITAE». www.cienciavitae.pt. Consultado em 7 de maio de 2024 
  3. Silva, S. (2008). Médicos, juristas e “leigos”: um estudo das representações sociais sobre a reprodução medicamente assistida. Doctoral Dissertation in Sociology.
  4. Baía, I; Amorim, M; Silva, S; de Freitas, C; Alves, E (outubro de 2015). «Parenting very preterm infants and stress in Neonatal Intensive Care Units». European Journal of Public Health (suppl_3). ISSN 1464-360X. doi:10.1093/eurpub/ckv170.096. Consultado em 8 de maio de 2024