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Disco de acreção

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O disco de acreção quente de um buraco negro, mostrando os efeitos relativísticos impostos à luz quando ela é emitida em regiões sujeitas a gravitação extrema. Esta imagem é resultado de simulações da NASA e mostra uma visão de fora do horizonte de um buraco negro de Schwarzschild.[1]
Concepção artística de um disco de acreção em um sistema estelar binário constituído por um buraco negro e uma estrela da sequência principal.

Dá-se o nome de disco de acreção à estrutura formada por materiais difusos em movimento orbital ao redor de um corpo central. Este último costuma ser uma estrela jovem, uma proto-estrela, uma anã branca, uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. A ocorrência de instabilidades no disco provoca a redistribuição do momento angular, o que faz os materiais dentro do disco espiralarem-se em direção ao corpo central. A energia gravitacional emitida no processo é transformada em calor e irradiada na superfície do disco, na forma de radiação eletromagnética. A faixa de frequência desta radiação depende do corpo central. Os discos de acreção de estrelas jovens e de proto-estrelas irradiam em infravermelho, enquanto que os das estrelas de nêutrons e dos buracos negros irradiam na porção de raios-X do espectro eletromagnético.[2][3]

Referências

  1. Frank, Juhan; Andrew King; Derek Raine (2002), Accretion power in astrophysics, ISBN 978-0-521-62957-7 Third ed. , Cambridge University Press 
  2. Nowak, Michael A.; Wagoner, Robert V. (1991). «Diskoseismology: Probing accretion disks. I - Trapped adiabatic oscillations». Astrophysical Journal. 378: 656–664. Bibcode:1991ApJ...378..656N. doi:10.1086/170465 
  3. Wagoner, Robert V. (2008). «Relativistic and Newtonian diskoseismology». New Astronomy Reviews. 51 (10–12): 828–834. Bibcode:2008NewAR..51..828W. doi:10.1016/j.newar.2008.03.012 
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