Incontinência urinária
Incontinência urinária | |
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Especialidade | urologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | R32 |
CID-9 | 788.3 |
CID-11 | 766129123 |
DiseasesDB | 6764 |
MedlinePlus | 003142 |
eMedicine | med/2781 |
MeSH | D014549 |
Leia o aviso médico |
De forma geral a incontinência urinária (ou IU) é definida como a perda involuntária de urina. É um problema frequente, incomodativo e que provoca constrangimento, tendo grande impacto na qualidade de vida.[1] É duas vezes mais frequente no sexo feminino que no masculino. A gravidez, os partos e a menopausa são os principais factores de risco.[2] A incontinência urinária também pode ser designada de Enurese. Por exemplo a enurese noturna das crianças e dos idosos.
É uma importante e frequente queixa em medicina geriátrica.[3][4]
O dia 14 de Março é considerado o Dia Mundial da Incontinência Urinária.[5][6]
Tipos[editar | editar código-fonte]
Existem vários tipos de IU. Os três mais comuns são:
- Bexiga hiperativa, causada por contrações inadequadas do músculo detrusor durante a fase de armazenamento do ciclo miccional - Processo inicial anterior ao ato de urinar;
- Incontinência de esforço, relacionada com a disfunção do esfíncter uretral, ou seja um afrouxamento muscular do esfíncter;
- Incontinência mista, que resulta da combinação destas duas situações.
Há outros tipos de IU que incluem:
- Incontinência de sob refluxo - Quando o excesso de urina normalmente retido na bexiga, sai involuntariamente;
- Gotejamento pós-miccional - Causado em parte por disfunção do esfíncter;
- Incontinências diurna e noturna (enurese noturna), nas crianças - Ocorre com maior frequência em crianças devido a um estado emocional de insegurança por exemplo ou inflamação da bexiga.
Incidência[editar | editar código-fonte]
É variada, em ambos os sexos e em diferentes idades, porém mais frequente no sexo feminino e com maior incidência em pessoas idosas, porém não significa que seja uma doença de idoso, pois também ocorre muito frequentemente em crianças.
Enurese noturna na infância[editar | editar código-fonte]
A incidência de enurese noturna diminui progressivamente na infância. Aos 6 anos de idade, 5% das crianças apresentam enurese noturna (NG, 2005; REIMÃO, 1996; TOUCHETTE, 2005).
Enurese noturna na infância e estágio de sono[editar | editar código-fonte]
A criança com enurese noturna urina durante os estágios de sono não-REM (estágios 2, 3, e 4 de sono)(NG, 2005; REIMÃO, 1996).
Tratamento[editar | editar código-fonte]
Consiste numa assistência médica por parte de um urologista, que diagnosticará a doença e aplicará a forma de tratamento mais adequada. Podendo em alguns casos haver a necessidade de intervenção de um Fisioterapeuta e um Psicólogo.
Os exercícios para incontinência urinária, também conhecidos como exercícios do assoalho pélvico ou exercícios de Kegel, são atividades específicas que fortalecem os músculos responsáveis pelo controle da bexiga. Esses músculos suportam a uretra, a bexiga, o útero (nas mulheres) e o reto, desempenhando um papel crucial na manutenção da continência urinária.[7]
Benefícios de praticar os exercícios de kegel
1. Melhora do Controle da Bexiga
Fortalecer os músculos do assoalho pélvico pode ajudar a prevenir vazamentos urinários, proporcionando melhor controle da bexiga.
2. Prevenção de Problemas Fututos
Praticar esses exercícios regularmente pode prevenir o desenvolvimento ou a piora da incontinência urinária, especialmente após o parto ou durante o envelhecimento.
3. Aumento da Confiança e Qualidade de Vida
Reduzir os episódios de incontinência pode aumentar significativamente a confiança e a qualidade de vida, permitindo uma participação mais ativa em atividades diárias e sociais.
4. Benefícios Adicionais
Além de ajudar na incontinência urinária, os exercícios do assoalho pélvico podem melhorar a função sexual e prevenir outros problemas pélvicos, como o prolapso de órgãos pélvicos.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Ackley, Betty (2010). Nursing diagnosis handbook : an evidence-based guide to planning care 9th ed. Maryland Heights, Mo: Mosby. ISBN 9780323071505
- ↑ «Urinary incontinence fact sheet». Womenshealth.gov. 16 de junho de 2012
- ↑ Venes, Donald (2013). Taber's cyclopedic medical dictionary. Philadelphia: F.A. Davis. ISBN 9780803629776
- ↑ «Medicinewise News». NPS MedicineWise. Consultado em 10 de setembro de 2017. Arquivado do original em 30 de junho de 2012
- ↑ [1]
- ↑ [2]
- ↑ «3 Exercícios para incontinência urinária - Comece a praticar agora!». Saúde e prazer em dia. 29 de maio de 2024. Consultado em 8 de junho de 2024