Mayar Sherif Ahmed Abdel-Aziz (nascida em 5 de maio de 1996) é uma tenista profissional egípcia. Ela é a irmã mais nova da também jogadora de tênis, Rana Sherif Ahmed.[5] Ela obteve a classificação mais alta de sua carreira no ranking da WTA, a de Nº 44 em simples, em 18 de julho de 2022, e a 88ª posição em duplas, em 11 de julho de 2022.[4]
Sherif passou seus últimos dois anos de faculdade na Pepperdine University em Malibu, Califórnia, graduando-se em 2018 como bacharel em medicina esportiva. Ela fazia parte do time de tênis da universidade e recebeu o prêmio "All-American", de melhor atleta, em 2017 e 2018, e o de "Jogadora do Ano" da Conferência da Costa Oeste em 2018. Ela chegou às semifinais do torneio individual da NCAA de 2018 e terminou sua temporada sênior em 11º lugar nacional em simples.[9]
Sherif fez sua estreia em simples no WTA Tour no Aberto de Praga de 2020. Ela foi a primeira jogadora egípcia na chave principal de um torneio do Grand Slam, no Aberto da França de 2020. Ela fez história novamente no tênis egípcio no Australian Open de 2021, tornando-se a primeira mulher de seu país a vencer uma partida da chave principal de um Grand Slam.[10][11]
Ela também se tornou a primeira mulher egípcia a se classificar para os Jogos Olímpicos e chegar à final do torneio da WTA em Cluj-Napoca. No Madrid Open de 2023, ela se tornou a primeira jogadora egípcia a chegar às quartas de final de um torneio WTA 1000, onde perdeu para a cabeça-de-chave Nº 2 Aryna Sabalenka, depois de ter vencido o primeiro set por 6-2.[12]
Jogando pela Equipe Egípcia da Fed Cup [en], ela tem um recorde de vitórias e derrotas de 19–11 (em duplas: 10–5) nas competições por equipe.[13]
Sherif começou a temporada jogando nas eliminatórias do Australian Open, que foi sua primeira aparição em um torneio WTA. Ela perdeu na primeira rodada das eliminatórias para Ann Li [en].[14] Em março, antes da suspensão dos torneios devudo à pandemia de COVID-19,[15] ela conquistou o título em um torneio de US$ 25.000 em Antalya, derrotando Dalma Gálfi na final.[16]
Em agosto, depois da retomada das atividades, no Aberto de Praga, Sherif avançou na qualificatória fazendo sua estreia na chave principal no nível WTA Tour. Na primeira rodada, ela perdeu para Laura Siegemund em três sets.[17]
Sherif novamente fez história como a primeira mulher egípcia a vencer uma partida em um torneio do Grand Slam, derrotando Chloe Paquet na primeira rodada do Australian Open.[20]
Ela fez sua estreia no top 50 em simples e alcançou a posição 98 mundial em duplas em 16 de maio de 2022.[26]
No Aberto da França, ela se tornou a primeira mulher egípcia a vencer uma partida da chave principal de Roland Garros, após derrotar Marta Kostyuk em dois sets (6–3, 7–5). Ela desistiu na segunda rodada devido a uma lesão.[27]
No Emilia-Romagna Open em Parma, Sherif derrotou Anna Bondár, Simona Waltert [en], Lauren Davis e Ana Bogdan para chegar à sua segunda final de um WTA 250, e a primeira desde o verão anterior. Ela então derrotou a cabeça-de-chave e número 7 do mundo, Maria Sakkari, em dois sets para reivindicar seu primeiro título de simples e se tornou a primeira mulher do Egito a ganhar um título do WTA Tour. A vitória contra Sakkari também foi sua primeira vitória no top 10.[28]
Sherif teve um início de temporada muito discreto. No giro australiano, ficou na primeira rodada tanto em Hobart quanto no Australian Open. O mesmo aconteceu em Indian Wells.[31][nota 1]
Sherif deu início à temporada em quadras de saibro ainda nos Estados Unidos, no Charleston Open, onde perdeu para Viktoriya Tomova na primeira rodada em jogo de três sets. De volta à Europa, participou do Open Rouen Métropole, onde perdeu para Yuan Yue na primeira rodada em sets diretos. Em seguida, no Aberto de Madri, ela chegou à terceira rodada, onde perdeu para a cabeça de chave N° 4, Elena Rybakina em sets diretos. Com isso, decidiu participar de um torneio de nível menor, o Catalonia Open, no qual chegou à final, que perdeu para Kateřina Siniaková em jogo de três sets, ficando com o vice-campeonato.[31][nota 1] No Aberto de Roma, assim como em Madri, ela chegou à terceira rodada, onde perdeu para a cabeça de chave N° 24, Victoria Azarenka, desta vez, em jogo de três sets. Seu próximo compromisso foi no Parma Ladies Open, no qual chegou à final e perdeu a partida contra Anna Karolína Schmiedlová em jogo de três sets, ficando com o vice-campeonato.[32] Em maio, no Aberto de Marrocos, em Rabat, ela fez uma excelente campanha, chegando à final sem perder nenhum set. Ela passou pela "wild card" local, Aya El Aouni [de] na primeira rodada, por María Lourdes Carlé [en] na segunda, pela cabeça de chave N° 3, Sara Sorribes Tormo nas quartas de final, e por Kamilla Rakhimova na semifinal. Na partida final no entanto, ela perdeu para Peyton Stearns em sets diretos, ficando com o vice-campeonato.[33] Já no Aberto da França, venceu Yuan Yue na primeira rodada em sets diretos, mas perdeu na segunda para a cabeça de chave N° 14, Madison Keys, também em sets diretos.
• (V) vencedor; (F) finalista; (SF) semifinalista; (QF) quartas de final; (#R) rodada 4, 3, 2, 1; (RR) round-robin; (Q#) rodada qualificatória; (NQ) não qualificado; (NP) não participou; (NO) não ocorreu; (TS) taxa de sucesso (eventos vencidos / participados); (V–P) jogos vencidos-perdidos.
• Para evitar confusões e contagem em duplicidade, esses quadros são atualizados após a conclusão de um torneio ou quando a participação de um jogador termina.
↑ abPara obter os dados dessa referência, selecione o ano correspondente no site da WTA ou da ITF.
↑Desistiu durante o torneio; não conta como derrota.
↑O primeiro evento Premier 5 do ano alterna entre o Dubai Tennis Championships e o Qatar Open desde 2009. Dubai foi classificado como um evento Premier 5 de 2009–2011 antes de ser sucedido por Doha no período 2012–2014. Em 2015, Dubai recuperou seu status Premier 5, enquanto Doha foi rebaixado para o status Premier. Os torneios Premier 5 foram reclassificados como torneios WTA 1000 em 2021.