Saltar para o conteúdo

Reino de Burundi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Royaume Du Burundi (Francês)
Ubwami bw'u Burundi (Quirundi)
Königreich Burundi (Alemão)
Koninkrijk Burundi (Holandês)

Reino de/do Burundi/Burúndi

1680 – 1966
 

Flag Brasão
Bandeira Brasão
Lema nacional
Imana, Umwan, Uburundi
Dieu, le Roi et le Burundi
"God, de koning en Burundi"
"Gott, der König und Burundi"
"Deus, o rei e Burundi"
Hino nacional
Burundi bwacu (Nosso Burundi)


Localização de Reino de Burundi
Localização de Reino de Burundi
Território do Reino de Burundi em 1966.
Continente África
Capital Gitega
Bujumbura
Língua oficial Quirundi, Francês, Alemão e Holandês
Governo Monarquia
Mwami
 • 1680–1709 Ntare III
 • 1966 Ntare V
Primeiro-Ministro
 • 1961 Joseph Cimpaye
 • 1966 Michel Micombero
História
 • 1680 Fundação
 • 20 de julho de 1922 Ruanda-Urundi
 • 21 de dezembro de 1961 Autonomia
 • 1 de julho de 1962 Independência
 • 28 de novembro de 1966 República
 • 1966 Dissolução
Área
 • 1966 27 834 km2
População
 • 1966 est. 3 275 000 
     Dens. pop. 117,7 hab./km²
Moeda Rupia
Franco congolês
Franco de Ruanda e Burundi
Franco do Burundi

O Reino de Burundi foi um Estado nacional pré-colonial localizado no centro do continente africano, na região dos Grandes Lagos.

Existiu, de acordo com os relatos tradicionais, do século XVI até 1966, mas pensa-se que o primeiro rei começou a reinar em 1680. Como a monarquia na vizinha Ruanda, foi liderada por reis tútsis. O último mwami (governante) de Burundi foi o rei Ntare V, que teria sido assassinado no palácio real Ibwami em Gitega em 1972, ou (de acordo com outros) fugiu para o exílio na Alemanha Ocidental.

A maioria dos membros da casa real vive em exílio atualmente na França. Nas eleições de 2005, a princesa Esther Kamatari tentou apoio para concorrer à presidência pelo partido Abahuza ("Partido para a Restauração da Monarquia e Diálogo no Burundi"), mas falhou no processo. Os defensores de sua candidatura argumentavam que a restauração da monarquia constitucional poderia ajudar a aliviar as tensões entre os grupos étnicos e se tornar um símbolo de harmonia.

A bandeira do reino continha uma karyenda no centro, como um símbolo da autoridade real.[1]

Referências

  1. Guide to the Flags of the World by Mauro Talocci, revised and updated by Whitney Smith (ISBN 0-688-01141-1), p. 153.