Busto (Amália Rodrigues)
Busto é um disco de Amália Rodrigues, gravado em 1962. É um dos discos centrais da sua carreira, e como tal, um documento essencial do fado.
É o disco que marca o início da colaboração de Alain Oulman com Amália. O busto que figura na capa do disco é da autoria de Joaquim Valente e a fotografia do mesmo de Nuno Calvet.
Gravação[editar | editar código-fonte]
Amália foi acompanhada pelos músicos José Nunes à guitarra portuguesa, Castro Mota na viola e Alain Oulman no piano. O disco foi gravado no Teatro Taborda, no coração de Lisboa, antes de a Valentim de Carvalho se ter mudado para Paço de Arcos. [1]
Descrição do álbum[editar | editar código-fonte]
O álbum que ficaria conhecido como Busto (devido à estatueta que trazia na capa) para obviar à ausência de título marcou o encontro histórico entre Amália, já então a Voz do Fado, e o compositor Alain Oulman. E, em criações imortais como "Abandono" ou "Madrugada de Alfama", deu novas cartas de nobreza do fado, elevando-o a um nível melódico e literário ate aí insuspeito.[2]
Alinhamento[editar | editar código-fonte]
# | Título | Poesia / Música |
---|---|---|
1. | "Asas Fechadas" | Luís Macedo / Alain Oulman |
2. | "Cais d'Outrora" | Luís Macedo / Alain Oulman |
3. | "Estranha forma de vida" | Amália Rodrigues / Alfredo "Marceneiro" Duarte |
4. | "Maria Lisboa" | David Mourão-Ferreira / Alain Oulman |
5. | "Madrugada de Alfama" | David Mourão-Ferreira / Alain Oulman |
6. | "Abandono" | David Mourão-Ferreira / Alain Oulman |
7. | "Aves Agoirentas" | David Mourão-Ferreira / Alain Oulman |
8. | "Povo que lavas no rio" | Pedro Homem de Mello / Joaquim Campos |
9. | "Vagamundo" | Luís Macedo / Alain Oulman |