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Discussão:Ataque ao engenho Tracunhaém

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Último comentário: 6 de dezembro de 2010 de Kleiner

essa de dizer que os manufaturados eram sem valor é falso, pois pra uma sociedade que vivia entre o paleolitico superior final e o proto-neolitico estes produtos manufaturados era um luxo e simbolo de status entre os nativos..igual a como hoje pessoas saem do brasil pra comprar pedaços de pano carissimos na europa só por ter a marca tal e acham que tão abafando perante o resto sem condições de ir ao primeiro mundo gastar, só que na epoca a europa vinha ate vc com seus produtos e em troca levavam insumos baratos com mão de obra nativa..ou seja, é bem facil pra nós hoje em dia cheios de pentes, gorros e espelhos dizer que isso não ter valor, mas naquela epoca eram artigos de luxo e muito raros dentre os nativos.. comentário não assinado de 187.64.65.180 (discussão • contrib) (data/hora não informada)

Conforme o explicado aqui, editei tentando imparcializar o texto citado. Espero que esteja melhor agora. Kleiner msg 14h01min de 3 de dezembro de 2010 (UTC)Responder
Não importa se era sem valor para o povo da França ou da Ilha da Páscoa. Era sem valor para quem estava negociando, isso é o que importa. É como dizer que uma multinacional que vale 10 mil reais é uma empresa cara porque 10 mil é muito dinheiro para pessoas pobres. Ora, pode ser muito dinheiro para um mendigo, mas 10 mil é uma merreca no mercado de ações, por exemplo. A ótica aqui não é "nativos americanos x povo pobre francês", mas sim "nativos x mercadores". Os mercadores usaram tais produtos no escambo por serem "caros"? Ou usaram-nos justamente pelo valor do pau-brasil ser considerado infinitamente maior, ao ponto de os manufaturados não representarem nenhuma perda para os mercadores?
Mas tudo isso pode ser melhor esclarecido se você apresentar fontes fiáveis para um texto que você considere mais adequado. Se houver algum livro ou artigo acadêmico que afirme que os mercadores franceses valorizavam tais mercadorias, mostre-nos aqui, e então eu (ou você mesmo) mudarei o artigo adequadamente.
Por fim, sobre a sua última mensagem, é bom saber que eu não fui o responsável pelo artigo, e a única edição que fiz foi esta última: uma tentativa de bom grado de atender seu pedido por correção, sem que eu ganhe absolutamente nada em troca por isso. Experimente ser mais educado da próxima vez, afinal, este projeto é colaborativo, e um tratamento cordial entre todos é fundamental. Kleiner msg 17h34min de 6 de dezembro de 2010 (UTC)Responder
  • quer fontes?vai ler leo huberman idi*ota..ta, mas 10 mil hoje em dia não vale quase nada, mesmo pra classe c e cia..ja naquela epoca estamos falando de um continente com quase o tamanho da asia e mercadorias que eram muito mais raras que uma empresa de pequeno porte..a tua noção de valor economico anda bem defasada..as coisas no seculo xvi eram muito mais caras que hoje..uma roupa feita a mão custava o mesmo que uma casa ou um carro proporcionalmente hoje e bem menos tinham acesso tão facil a elas..por isso que boa parte só tinha uma roupa pra vida toda na maior parte do tempo e viviam esfarrapados sem poder comprar uma nova..ou vc acha que a fixação da revolução industrial pela industria textil foi algo ao acaso?

é anacronico dizer sem valor por que mesmo roupas eram utilizadas de meninas em meninos vestidos reciclados mesmo nobres em plena divisa xix xx ja pos industria dirá