Feliciano da Conceição Santos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Feliciano da Conceição Santos
Morte 23 de fevereiro de 1932
Lisboa
Nacionalidade português
Ocupação Juiz, jornalista, dramaturgo

Feliciano da Conceição Santos foi um juiz, jornalista e dramaturgo português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi educado na Casa Pia de Lisboa, e depois enveredou pelo estudo do direito, tendo-se formado com distinção.[1]

Exerceu como juiz no Tribunal dos Árbitros Avindores.[1]

Também foi jornalista, trabalhando principalmente como humorista, tendo colaborado em vários jornais, incluindo no jornal O Povo.[1] Ocupou os postos de chefe de redação no Diário Popular, e de tesoureiro na Casa dos Jornalistas.[1] Na altura da sua morte, era chefe da redação no Notícias Ilustrado.[2]

Destacou-se no meio teatral português, tendo sido, durante alguns anos, gerente na Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, e por várias vezes fez parte das direções do Grémio dos Artistas Teatrais, da Caixa de Reformas e Pensões dos Artistas Teatrais e da Associação dos Trabalhadores Teatrais.[1] Também foi dramaturgo, tendo escrito, em colaboração com outros autores, as revistas Rosas de Portugal, Mãe Eva, Carapinhada e Mangerico, e traduzido várias obras estrangeiras, incluindo as operetas Montaria e Canção do Olvido, e as comédias A Maçaroca, Greve Geral, Miss França Casas Comigo, Pijama Nupcial, Turco do Calhariz e Menina do Gato.[1]

Quando faleceu, era diretor numa das secções do Instituto de Seguros Sociais Obrigatórios e de Previdência Geral.[1]

Morreu na madrugada do dia 23 de fevereiro de 1932 no Hospital da Estrela, depois de uma operação complicada.[1] Morreu com apenas quarenta e cinco anos de idade.[2] Às 15:30 desse dia, o corpo foi transladado para a sede do Grémio dos Artistas Teatrais, um cortejo fúnebre onde participaram vários artistas e jornalistas.[2] O corpo foi enterrado no Cemitério dos Prazeres.[2]

Referências

  1. a b c d e f g h «Dr. Feliciano Santos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 45 (1061). 1 de Março de 1932. p. 119. Consultado em 10 de Janeiro de 2018 
  2. a b c d «Causou impressão a morte do dr. Feliciano Santos». Diario de Lisbôa. 11 (3333). 23 de Fevereiro de 1932. p. 8. Consultado em 10 de Janeiro de 2018