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Infeção pelo vírus do Nilo Ocidental

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 Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o vírus, veja vírus do Nilo Ocidental.
Infeção pelo vírus do Nilo Ocidental
Infeção pelo vírus do Nilo Ocidental
Vírus do Nilo Ocidental
Sinónimos Febre do Nilo Ocidental, encefalite do Nilo
Especialidade Infectologia
Sintomas Nenhum, febre, dores de cabeça, vómitos, erupções cutâneas[1]
Complicações Encefalite, meningite[1]
Início habitual 2 a 14 dias após exposição[1]
Duração Semanas a meses[1]
Causas Vírus do Nilo Ocidental transmitido por mosquitos[1]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas e análises ao sangue[1]
Prevenção Controlo dos mosquitos, prevenir a picada de mosquitos[1]
Tratamento Cuidados de apoio, analgésicos[1]
Prognóstico Risco de morte entre os casos graves: 10%[1]
Classificação e recursos externos
CID-10 A92.3
CID-9 066.4
CID-11 1091013360
DiseasesDB 30025
MedlinePlus 007186
MeSH D014901
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A infeção pelo vírus do Nilo Ocidental ou febre do Nilo Ocidental é uma doença infecciosa geralmente transmitida por mosquitos e causada pelo vírus do Nilo Ocidental.[1] Em cerca de 80% dos casos de infeção as pessoas apresentam poucos ou nenhuns sintomas.[2] Cerca de 20% das pessoas desenvolve febre, dores de cabeça, vómitos ou erupções cutâneas.[1] Em menos de 1% dos casos ocorre encefalite ou meningite, às quais estão associadas rigidez da nuca, confusão ou crises epilépticas.[1] A recuperação da doença pode levar semanas ou meses.[1] Nos casos graves em que o sistema nervoso é afetado o risco de morte é de cerca de 10%.[1]

O vírus do Nilo Ocidental é geralmente transmitido por mosquitos infetados.[1] Os mosquitos ficam infetados quando se alimentam de aves infetadas, as quais são reservatórios naturais da doença.[1] Em casos raros, o vírus é transmitido através transfusões de sangue, transplantes de órgãos ou da mãe para o bebé durante a gravidez.[1] Para além destas, não se conhece outras formas de transmissão direta entre pessoas.[3] Os fatores de risco para desenvolver doença grave incluem idade superior a 60 anos e ter outros problemas de saúde.[1] O diagnóstico geralmente baseia-se nos sintomas e é confirmado com análises ao sangue.[1]

Não existe vacina humana.[1] A forma mais segura de diminuir o risco de infeção é evitar picadas de mosquito.[1] As populações de mosquitos podem ser reduzidas eliminando reservatórios de água estagnada, como pneus abandonados, baldes, caleiras e piscinas.[1] Quando não é possível evitar mosquitos, a utilização de repelentes, proteções nas janelas e redes mosquiteiras diminui a probabilidade de ser picado.[1][3] Não existe tratamento específico para a doença, embora os analgésicos possam diminuir a intensidade dos sintomas.[1]

O vírus foi descoberto no Uganda em 1937[1][3] e já foi detetado na Europa, África, Ásia, Austrália e América do Norte.[1] A transmissão pode ocorrer em surtos.[3] O vírus pode também infetar cavalos, para os quais está disponível uma vacina.[3] A implementação de um sistema de vigilância de aves pode ser útil para deteção precoce de potenciais surtos em seres humanos.[3]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z «General Questions About West Nile Virus». www.cdc.gov (em inglês). 19 de outubro de 2017. Consultado em 26 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2017 
  2. «Symptoms, Diagnosis, & Treatment». www.cdc.gov (em inglês). 15 de janeiro de 2019. Consultado em 15 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2019 
  3. a b c d e f «West Nile virus». Organização Mundial de Saúde. Julho de 2011. Consultado em 28 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 18 de outubro de 2017