Mel Matsinhe
Mel Matsinhe | |
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Nascimento | Inhambane |
Cidadania | Moçambique |
Alma mater | |
Ocupação | escritora, compositora, intérprete, pianista |
Mel Matsinhe (Inhambane), é uma ativista, poeta, escritora, compositora, intérprete e professora de piano. Nascida em Inhambane, Moçambique.[1][2]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Cresceu envolvida no mundo da música e desenvolveu o seu interesse e paixão pela poesia no decorrer dos anos. [2]
Mel Matsinhe é ativista social e empreendedora, dedicando-se à implementação de componentes artísticas na Educação, na sua escola de artes Xiluva, com experiência como professora de piano e foco em crianças do espectro autista.[3]
Através da escola de artes Xiluva ela procura criar um espaço seguro, onde cuidadores de crianças do espectro autista podem expressar-se sem medo do julgamento, adquirir conhecimento e, sobretudo, apoio.[4]
Matsinhe procura nas suas iniciativas deixar um legado, especialmente para as crianças, que dê continuidade à grandeza dos africanos.[3]
A artista tem apresentações a solo, piano e voz, em que explora a combinação entre as raízes e línguas do seu país e as influências latinas, do jazz e da música clássica. [3]
Natural de Inhambane, Mel Matsinhe é formada em Pedagogia musical e performance de piano em Cuba, na Escola Nacional de Música de Havana, e tem mestrado em História e Musicologia pela Universidade de Oslo, na Noruega. [3]
Percurso[editar | editar código-fonte]
Fomada em pedagogia musical e performance de piano pela Escuela Nacional de Música em Havana e posteriormente com mestrado em história e musicologia pela Universidade de Oslo na Noruega, Mel fundou em 2013 a escola de Artes Xiluva, em Maputo que é vocacionada para a formação artística de crianças e adolescentes. [5][2][3]
Para além da escola de artes Xiluva, Mel é também directora, desde 2016, do festival da criança denominado “Njinguirintana”, e do Concurso Infantil de Literatura “Flores que Nunca Murcham”.[2][3]
Na Costa do Marfim, é vice-presidente da organização continental Arterial Network, com sede em Abidjan. [3]
Participações[editar | editar código-fonte]
Em 2020, participou na primeira edição da sessão de tertúlias "Poesia em roda vida" em Alfama, Portugal e o dia 16 de Outubro. [2]
Também em 2020 no dia mundial da poesia, participou do vídeo da ONU News, declamando poema, junto com outros poetas sobre inspiração e resiliência no tempo da pandemia.[6]
No dia 11 de Agosto de 2021, participou no encontro "Do intervalo de silêncios ou o arco e a lira", uma noite de conversa que teve curadoria de Venâncio Calisto no restaurante de gastronomia moçambicana, Roda Viva em Alfama, Lisboa-Portugal.[7]
Em 2021, participou do Projeto a Arvore da Poesia, em Oeiras. O Projeto conta com uma estrutura de alumínio interativa, em forma de árvore composta por 60 címbalos, correspondendo a obra de 60 poetas de língua portuguesa. A árvore é ativada com o som do vento ou da chuva, assim o público passa aa a ter acesso a informação sobre os poetas selecionados.[8]
A 1 a 6 de fevereiro de 2022 Mel Matsinhe participa do Ségou’ Art Festival e doYouth Entrepreneurship Fórum no Mali, sendo a única artista de expressão portuguesa selecionada para participar do festival. O mesmo é dedicado à promoção e valorização das expressões artísticas e culturais, com concertos, feiras, oficinas, conferências e palestras. Uma oportunidade para trocas criativas com diferentes artistas. Além das atuações Mel Matsinhe participou de mesas redondas para partilhas experiência como empreendedora do setor criativo e sobre o impacto das tecnologias no desenvolvimento do sector criativo africano.[9][10][11]
Em 2023 representou Moçambique no Encontro de Indústrias Culturais e Criativas da África Ocidental, como Presidente da Federação Moçambicana das Indústrias Culturais e Criativas (FEMICC). Acredita que os conhecimentos partilhados através da interação dos países do continente, nestes eventos, resulta em soluções para enfrentar os desafios do setor.[12]
Obras[editar | editar código-fonte]
Poesia
- Ignição dos sonhos - 2017 que é a sua primeira obra de poesia. [1]
- Livro O tambor de Nacito - 2020 pela editora Fundza [3]
- Poema palavras em Fuga - 2020 [1]
- Xiluva, partida de uma Flor - 2021 [1]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b c d fundzamzbe (13 de dezembro de 2022). «Mel Matsinhe». Fundza. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ a b c d e «"Poesia em roda viva" promove literatura moçambicana - O País - A verdade como notícia». opais.co.mz. 10 de outubro de 2020. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ a b c d e f g h «Mel Matsinhe – POWERLIST100 BANTUMEN». Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ BANTUMEN, Equipa (27 de abril de 2022). «Mel Matsinhe e a arte na educação do espetro autista». BANTUMEN. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ «Convidado - Mel Matsinhe traz a poesia da Pérola do Índico até Lisboa». RFI. 28 de agosto de 2021. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ «VÍDEO: Escritores e amantes da poesia contam em versos como enfrentam o covid-19 nesse vídeo produzido para a ONU News | ONU News». news.un.org. 20 de março de 2020. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ Afrolink (8 de agosto de 2021). «A poesia de Mel Matsinhe numa Roda Viva com sabores de Moçambique». Afrolink. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ «Maputo: Conversa com o compositor e músico Victor Gama». Site do Instituto Camões. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ «Arquivo de Mel Matsinhe». Jornal Domingo | Compromisso com os factos. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ Sambo, Brenda (26 de janeiro de 2022). «Mel Matsinhe representa artitas lusófonos na 18ª edição do festival no Mali». Forbes África Lusófona. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ Notícias, Jornal (26 de janeiro de 2022). «Pianista Mel Matsinhe no Ségou' Art do Mali». Jornal Notícias. Consultado em 28 de outubro de 2023
- ↑ Entretenimento, Moz (22 de outubro de 2023). «Mel Matsinhe representa Moçambique no Encontro de Indústrias Culturais e Criativas da África Ocidental». Revista online - Moz Entretenimento (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2023