Pique Riverte

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Pique Riverte
Informação geral
Nome completo Riverte de Oliveira Santos
Também conhecido(a) como Lumumba
Nascimento 20 de abril de 1946
Local de nascimento São Paulo, SP
Brasil
Morte 23 de maio de 2000 (54 anos)
Local de morte São Paulo
Nacionalidade Brasileira
Gênero(s)
Ocupação(ões)
Instrumento(s)
Período em atividade 1958 - 2000
Gravadora(s)
Afiliação(ões)

Pique Riverte, nome artístico de Riverte de Oliveira Santos (São Paulo, 20 de abril de 1946 - São Paulo, 23 de maio de 2000), foi um multi-instrumentista brasileiro, conhecido por ter participado da banda paulistana Casa das Máquinas e por ter gravado e acompanhado diversos artistas, como Roberto Carlos, Manito, Raul de Souza, César Camargo Mariano, Marcelo Nova e Zezé Di Camargo & Luciano.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

O músico foi casado e teve 3 filhas. Em abril de 2000, o músico foi internado no Hospital Sírio-Libanês, onde acabou morrendo, vítima de câncer de pâncreas e fígado, em 23 de maio do mesmo ano.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Iniciou a carreira aos 12 anos, quando montou uma banda de rock chamada The Flyers juntamente com os guitarristas Patinho (João Fernandes da Silva Borges de Miranda) e Guilherme Dotta, o baixista Vicente Ferrer Juan (o “Fafá”) e o baterista Walfrido Costa Filho. Em 1964, participam da coletânea Antonio Aguilar Apresenta o Reino da Juventude, importante para o movimento Jovem Guarda que viria a se formar a partir da estreia do programa de mesmo nome, em agosto do ano seguinte. Em 1965, o grupo grava um disco autointitulado pela RCA. O grupo não conseguiria atingir o sucesso e seria encerrado com o fim do programa de televisão. Riverte passa a fazer parte da banda que acompanhava Roberto Carlos, o RC7. Também, passa a acompanhar e gravar com diversos artistas, como Raul de Souza. Em 1970, participa das gravações do álbum de estreia da carreira solo de Manito, O Incrível Manito, pela RCA. Ali, conhece Aroldo que, em 1974, o convidaria para participar do grupo paulistano Casa das Máquinas. Com esta banda, grava o primeiro álbum autointitulado, de 1974. Após deixar o conjunto, participa das bandas Corrente de Força e Placa Luminosa e, nos anos 1980, acompanha diversos artistas, como César Camargo Mariano e Marcelo Nova. Na década seguinte, fixa-se como saxofonista e líder da banda que acompanha a dupla Zezé Di Camargo & Luciano.[2][3][1]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Discografia dada por Edu Reis.[2]

Com o The Flyers[editar | editar código-fonte]

1965 - The Flyers (RCA)

Com o Casa das Máquinas[editar | editar código-fonte]

Como músico convidado[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Saxofonista Pique Riverte morre de câncer aos 54». Folha de S.Paulo. 23 de maio de 2000. Consultado em 11 de maio de 2020 
  2. a b Reis 2011, pp. 163-166
  3. Barcinski & Nova 2018, p. 102

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Reis, Edu (2011). The Jet Black's. São Paulo: Biblioteca24horas. ISBN 193610847X 
  • Barcinski, André; Nova, Marcelo (2018). Marcelo Nova: O galope do tempo: Conversas com André Barcinski. São Paulo: Saraiva. ISBN 8557171684