Portal:Meteorologia

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Portal da Meteorologia

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   O Portal da Meteorologia

A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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   Artigos bons

A chuva de granizo no leste de Minas Gerais em 1985 foi um evento de queda de granizo e chuvas intensas que afetou severamente áreas dos vales do Rio Doce e Mucuri, no interior mineiro, em 30 de setembro de 1985. O município de Itabirinha, então denominado Itabirinha de Mantena, foi o mais afetado. Contava com cerca de 10 mil habitantes em 1985, dos quais 4 mil ficaram desabrigados. Somente nessa cidade foram registradas vinte vítimas fatais e seiscentos feridos.

A tempestade de granizo em Itabirinha, com pedras de gelo que chegavam a pesar um kg, durou cerca de quinze minutos, o suficiente para afetar mais de 50% das residências do núcleo urbano, incluindo 1 800 casas danificadas e cinquenta completamente destruídas. Na zona rural, 50% da safra de café do município foi perdida. Em Ipatinga, no Vale do Aço, a chuva de granizo provocou duas mortes e danos materiais. As regiões de Teófilo Otoni e Mantena também registraram tempestades.


Sumários temáticos

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   Artigos destacados

O Furacão John foi o quinto grande furacão da temporada de furacões no Pacífico de 2006. Ele se formou em 28 de agosto na costa sul do México, originado a partir de uma onda tropical que veio da costa ocidental da África e atravessou todo o Oceano Atlântico e o Caribe. As condições favoráveis permitiram à tempestade se intensificar rapidamente e atingir o pico de intensidade com ventos constantes de 215 km/h em 30 de agosto daquele ano. John tornou-se então um furacão de categoria 4 dentre as 5 possíveis na escala de Saffir-Simpson, no momento em que estava a cerca de 260 km a oeste da cidade de Acapulco.

Dois dias depois, em 1º de setembro, John entrava em terra firme no estado mexicano de Baja California Sur. Mas a esta altura já estava mais enfraquecido, com ventos contínuos de no máximo 180 km/h e rebaixado para a categoria 2. O furacão foi perdendo força lentamente a medida em que se movia para noroeste através da península da Baixa Califórnia e dissipou-se em 4 de setembro. A umidade dos remanescentes da tempestade ainda conseguiu alcançar o sudoeste dos Estados Unidos.


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   História da meteorologia

A equação barométrica descreve a repartição vertical das moléculas de gás na atmosfera terrestre, e como tal, a variação da pressão (e da densidade) em função da altitude.

Face à dinâmica do clima nas camadas inferiores da atmosfera, o máximo que se consegue é uma aproximação matemática à variação da pressão vertical. Supõe-se assim que perto do nível do mar a pressão diminui um hectopascal quando a altitude aumenta oito metros.


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   Organizações meteorológicas

O Bureau de Meteorologia (em Inglês Bureau of Meteorology, BOM) é uma Agência Executiva do Governo australiano responsável por proporcionar serviços de meteorologia, hidrologia e clima da Austrália e suas áreas circundantes. Foi criado pela Lei de Meteorologia de 1906, que congregou todos os serviços meteorológicos estatais que existiam à data numa única entidade. Os estados australianos transferiram oficialmente as suas responsabilidades e registo climáticos ao Bureau de Meteorologia a 1 de janeiro de 1908. O Bureau of Meteorology controla três dos seis centros de aviso de ciclone tropical (CACTs) existentes no mundo. O CACT em Perth monitora e segue ciclones tropicais no Oceano Índico sudeste. O CACT em Darwin monitora ciclones tropicais no Mar de Arafura, Mar de Timor e Golfo de Carpentária. O CACT de Brisbane monitora e segue ciclones tropicais no Mar de Coral e no Golfo de Papua. Cada CACT tem a sua própria lista de nomes para nomear ciclones tropicais que se formam em suas áreas de responsabilidade.


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   Clima da Terra

O clima tropical de savana, também conhecido por clima savânico, clima tropical com estação seca, clima tropical de estações úmida e seca ou ainda clima tropical semiúmido é um tipo de clima que corresponde às categorias "Aw" e "As" de classificação climática de Köppen-Geiger. Os climas de savana têm temperaturas médias mensais acima de 18 °C em todos os meses do ano, e possuem tipicamente uma estação seca bem pronunciada, com o mês mais seco tendo menos de 60 mm de precipitação e também menos de 100 mm de precipitação anual.

Este último fato está em contraste direto com o clima monçônico, cujo mês mais seco possui menos de 60 mm de precipitação, mas tem mais de 100 de precipitação anual. Em essência, um clima tropical de savana tende a apresentar menos chuvas do que o clima de monção ou ter uma estação seca mais pronunciada.


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   Influências dos oceanos no clima

A corrente do Golfo (em inglês: Gulf Stream) é uma corrente marítima potente, rápida e quente do oceano Atlântico que tem origem no Golfo do México, escapa pelo estreito da Flórida e segue a costa leste dos Estados Unidos e a sua extensão até a Europa torna os países do oeste deste continente mais quentes do que eles seriam sem essa corrente. No entanto, contrariamente ao que muita gente pensa, não parece ser a sua presença que provoca um grande diferencial de temperatura no inverno (de 15 a 20 °C) entre a América e a Europa, mas sim a diferença de direção de transporte de calor da Flórida. No início do século XVI, o navegador Ponce de León notou que seus navios são levados por uma importante e rápida corrente de água quente que vem do atual Mar das Antilhas. Mas devido à sua morte prematura, foi somente em 1777 que Benjamin Franklin realiza um primeiro estudo sobre a corrente do Golfo.


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   Imagens destacadas
Tornado em Oklahoma, Estados Unidos, em 22 de Maio de 1981


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   Precipitação

A é a quantidade de vapor de água na atmosfera. Fisicamente, a humidade relativa é definida como a razão da quantidade de vapor de água presente numa porção da atmosfera (pressão parcial de vapor) com a quantidade máxima de vapor de água que a atmosfera pode suportar a uma determinada temperatura (pressão de vapor). A humidade relativa é uma importante variável (medida) usada na previsão do tempo, e indica a possibilidade de precipitação (chuva, neve, granizo, entre outros), orvalho ou nevoeiro.

A alta humidade durante dias quentes faz a sensação térmica aumentar, ou seja, a pessoa tem a impressão de que está mais calor, devido à redução da eficácia da transpiração da pele, e assim reduzindo o resfriamento corporal. Por outro lado, a baixa humidade dos desertos causa uma grande diferença de temperatura entre o dia e a noite. Este efeito é calculado pela tabela de índice de calor.


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   Ventos

O siroco causa condições secas e empoeiradas ao longo da costa norte da África, tempestades no Mar Mediterrâneo e clima úmido frio na Europa. A duração do siroco pode ser tão curta quanto meio dia ou vários dias. Ao passar sobre o Mar Mediterrâneo, o siroco pega umidade; Isso resulta em chuvas na parte sul da Itália, conhecida localmente como "chuva de sangue" devido à areia vermelha misturada com a chuva que cai.

Sirocco é comumente percebido como causador de mal-estar e um humor irritável nas pessoas. Além disso, muitas pessoas atribuem problemas de saúde ao vento, seja por causa do calor e da poeira trazidos das regiões costeiras da África, ou por causa da umidade fria mais ao norte da Europa. A poeira dentro dos ventos de siroco pode causar abrasão em dispositivos mecânicos e penetrar em edifícios.


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   Meteorologistas
Estátua em homenagem ao Prof. Dr. José Pinto Peixoto: detalhe da placa epigráfica.

José Pinto Peixoto GCSE (Miuzela, Almeida, 9 de Novembro de 1922Lisboa, 6 de Dezembro de 1996) foi um dos mais destacados geofísicos e meteorologistas portugueses. Do seu trabalho destacam-se alguns dos primeiros estudos sistemáticos da circulação global na atmosfera, e em particular do ciclo global de água na atmosfera.


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   Eventos meteorológicos notáveis

A onda de calor de 2003 na Europa foi uma das ondas de calor mais fortes e que mais consequências trouxe ao Hemisfério Norte. Ocorreu num dos mais quentes verões europeus, causou crises na saúde em vários países e consideráveis impactos na agricultura. Várias pessoas morreram por causa das altas temperaturas, que chegaram a mais de 50 graus Celsius em algumas regiões da Europa. O país mais atingido foi a França, que teve grandes prejuízos devido à onda de calor.


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   Meteorologia tropical

O nublado denso central, nas suas siglas em inglês CDO central dense overcast, vem de um ciclone tropical ou ciclone subtropical forte, é a grande área central de tempestades em torno do seu centro de circulação, causada pela formação da sua parede do olho. Pode ser redondo, angular, oval ou de formato irregular. Esta característica aparece em ciclones tropicais com força de tempestade tropical ou furacão. A distância que o centro está embutido no CDO e a diferença de temperatura entre os topos das nuvens dentro do CDO e o olho do ciclone podem ajudar a determinar a intensidade de um ciclone tropical. Localizar o centro dentro do CDO pode ser um problema para fortes tempestades tropicais e com sistemas de força mínima de furacão, pois sua localização pode ser obscurecida pela alta cobertura de nuvens do CDO. Este problema de localização central pode ser resolvido com o uso de imagens de satélite de microondas.

Depois que um ciclone se fortalece em torno da intensidade de um furacão, um olho aparece no centro de CDO, definindo o seu centro do baixa pressão e seu campo de vento ciclônico. Os ciclones tropicais com intensidade variável têm mais relâmpagos em seu CDO do que as tempestades de estado estacionário. O rastreamento de recursos de nuvem dentro do CDO usando imagens de satélite frequentemente atualizadas também pode ser usado para determinar a intensidade de um ciclone. Os ventos máximos máximos sustentados em um ciclone tropical, bem como suas chuvas mais pesadas, geralmente estão localizados sob o topo das nuvens mais frias do CDO.


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   Agrometeorologia

A meteorologia agrícola (agrometeorologia) é o ramo da meteorologia que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e a produção agrícola . A agrometeorologia é uma das atribuições no âmbito da Zootecnia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Agronomia.

A meteorologia agrícola é muito importante para o planejamento e a gestão das atividades agropecuárias, pois permite conhecer e prever o comportamento do clima e seus impactos na produtividade, na qualidade e na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Ela também contribui para a redução de riscos climáticos, como a seca e a geada, e dos efeitos resultantes de eventos meteorológicos severos, como o granizo, os ventos fortes e as inundações, que podem causar perdas econômicas e sociais para os produtores rurais .

  • Escolha das culturas e variedades mais adequadas para cada região e época do ano;
  • Monitoramento das condições de desenvolvimento das plantas e da ocorrência de pragas e doenças;
  • Zoneamento agrícola de risco climático (ZARC);
  • Adaptação e mitigação das mudanças climáticas.


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