Portal:Revolução dos Cravos

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A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril, refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS.


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Capa do DVD.

Capitães de Abril é um filme de drama e ficção histórica de 2000, realizado por Maria de Medeiros, uma coprodução entre Portugal, Espanha, Itália e França. Foi a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora, tendo alcançado um assinalável sucesso na bilheteira portuguesa.

A história do filme é baseada no golpe de estado militar que ocorreu em Portugal no dia 25 de Abril de 1974 e presta homenagem aos jovens soldados que resgataram a sua pátria desse tempo obscuro, destacando-se Salgueiro Maia.

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Álvaro Barreirinhas Cunhal (Coimbra, 10 de Novembro de 1913Lisboa, 13 de Junho de 2005) foi um político e escritor português, conhecido por ser um opositor ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido: o Partido Comunista Português.

Em 1931, com 17 anos, filia-se no Partido Comunista Português e integra a Liga dos Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional. Em 1934 é eleito pelo núcleo comunista presente, representante dos estudantes no Senado da Universidade de Lisboa. Em 1935 chega a secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas. Em 1936, após uma visita à URSS, é indicado pelo PCUS para o Comité Central do PCP. Em 1940, a cumprir pena de prisão pela segunda vez, Cunhal é escoltado pela polícia à Faculdade de Direito de Lisboa, onde apresenta a sua tese da licenciatura em Direito, sobre a temática do aborto e a sua despenalização, tema pouco vulgar para a época em questão. A sua tese, apesar do contexto político pouco favorável, foi classificada com 16 valores. Do júri fazia parte Marcello Caetano.

Devido aos seus ideais comunistas, à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo e à acção violenta prepetrada por movimentos afectos ao partido, esteve preso em 1937, 1940 e 19491960, num total de 15 anos, oito dos quais em completo isolamento sem nunca, incrivelmente, ter perdido a noção do tempo. Mesmo sob violenta tortura, nunca falou, o que evidencia a sua coragem física. Na prisão, como forma de passar o tempo, dedicou-se à pintura e à escrita. Uma das suas produções mais notáveis aquando da sua prisão, foi a tradução e ilustração da obra Rei Lear, de William Shakespeare. Contando-se também os romances Cinco dias, cinco noites e Até amanhã, camaradas, que editaria sob o pseudónimo de Manuel Tiago.

A 3 de Janeiro de 1960, Cunhal, juntamente com outros camaradas, todos quadros destacados do PCP, protagonizaram a célebre "fuga de Peniche", possível graças à cumplicidade do próprio regime, a um planeamento muito rigoroso e a uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.

Em 1962 é enviado pelo PCUS para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris.

Regressou a Portugal cinco dias depois do 25 de Abril de 1974. Nesse mesmo dia, passeou de braço dado com Mário Soares, por Lisboa.

Foi ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios e também deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1992.

Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado, abandonando estas funções dez anos depois, quando saiu da liderança do PCP.

Álvaro Cunhal e outros dirigentes comunistas no Porto, a 5 de Maio de 1982, presentes no desfile e funeral de dois manifestantes mortos pela polícia de choque na véspera do 1.º de Maio.

Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995.

Em 1989 Álvaro Cunhal foi à URSS para ser operado a um aneurisma da aorta, sendo recebido em Moscovo por Mikhail Gorbatchov o qual o agraciou com a Ordem de Lenine. Nos últimos anos da sua vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar.

Faleceu em 13 de Junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral (a 15 de Junho), participaram mais de 250 000 pessoas. Por sua vontade, o corpo foi cremado.

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  • ...a Revolução dos Cravos é considerada uma das revoluções mais pacíficas, pois registou-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS?
  • ...existem várias histórias sobre a inserção dos cravos na revolução?
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