Portal:Vírus

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A cápside de SV40, um vírus icosaédrico
A cápside de SV40, um vírus icosaédrico

Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes infecciosos (20-300 ηm de diâmetro) que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucleicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório proteico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica.

As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópios ópticos, sendo comum para a sua visualização o uso de microscópios eletrônicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos, pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios (característica que os impede de ser considerado seres vivos), pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica (ATP).

Fora do ambiente intracelular, os vírus são inertes. Porém, uma vez dentro da célula, a capacidade de replicação dos vírus é surpreendente: um único vírus é capaz de multiplicar, em poucas horas, milhares de novos vírus. Os vírus são capazes de infectar seres vivos de todos os domínios (Eukarya, Archaea e Bactéria). Desta maneira, os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo mais diversos que bactérias, plantas, fungos e animais juntos.

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Peste de Cipriano
Peste de Cipriano

A Peste ou Praga de Cipriano é o nome atribuído a uma pandemia, provavelmente de varíola ou sarampo, que afligiu o Império Romano por duas décadas durante a Crise do terceiro século. Sua origem é desconhecida, embora os autores clássicos tenham postulado que fosse a Etiópia. Seu nome deriva do Bispo Cipriano de Cartago que descreveu-a ca. 250. Ela afetou inúmeras cidades populosas do período como Alexandria, no Egito, e Roma, na Itália, ceifando milhares de vidas.

Segundo as fontes, no auge da pandemia alegadas 5 000 pessoas morriam por dia na capital imperial. Ela ainda estava no seu auge de 270, quando é relatado que o imperador romano Cláudio II (r. 268–270), à época estacionado com seu exército em Sírmio, falecera de peste. Ela causou uma ampla escassez de mão de obra para a agricultura e o exército e pode ter influenciado, segundo consenso moderno, a expansão do cristianismo do interior do império.

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Abul Bajandar de Bangladesh, diagnosticado com epidermodysplasia verruciformis.
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  • ... que as listras em tulipas (imagem) que causaram mania das tulipas foram provavelmente causadas por um vírus, mas isso era desconhecido para a ciência na época?


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