Al-Qaeda no Magrebe Islâmico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Al Qaida no Magreb Islâmico)
Al Qaeda no Magrebe Islâmico
História
Fundação
Predecessor
Quadro profissional
Área de operação
Tipo
Movimento
Sede social
Países
Organização
Presidentes
Abdelmalek Droukdel (-)
Abu Ubaidah Youssef al-Annabi (en) (a partir de )
Orientação política
salafi jihadism (en)
islamismo

Al Qaeda no Magrebe Islâmico (em árabe: تنظيم القاعدة في بلاد المغرب الإسلامي, translit. Tanẓīm al-Qā'idah fī Bilād al-Maghrib al-Islāmī, AQMI) é uma organização militar e terrorista de ideologia salafita jihadista, surgida em 2007 quando o Grupo Salafita para Pregação e Combate, um grupo argelino nascido de uma dissidência do Grupo Islâmico Armado, jurou sua lealdade à al-Qaeda.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Sunitas e defensores da jihad (guerra santa) em todos os países do Norte da África contra os interesses ocidentais, o grupo terrorista AQMI tem suas origens no Grupo Salafita para a Pregação e o Combate (GSPC), que surgiu em 1998 de uma cisão do Grupo Islâmico Armado por Hassan Hattab e pelo mufti Ahmed Zarabib. Desde 2002 o GSPC tinha laços com a rede al Qaida, a quem se vinculou definitivamente em 2006.[1][2]

Principais ações[editar | editar código-fonte]

Mapa em espanhol mostra a zona de operações do antigo Grupo Salafita para a Pregação e o Combate
  • Em 3 de janeiro de 2003, emboscada contra o exército argelino matou 43 militares e feriu outros 19, na região de Teniet el Abed (Argélia). No mesmo ano, o grupo sequestrou 23 europeus.
  • Em julho de 2005, um atentado assassinou 17 mauritanos.
  • Em 11 de abril de 2007, dois atentados suicidas quase simultâneos com carros-bomba atingiram o palácio do governo e uma delegacia de polícia deixaram 33 mortos em Argel.
  • Em 11 de julho, dez militares morreram e outros 35 ficaram feridos em um ataque suicida contra um quartel no sudeste do país.
  • Em setembro de 2007, um homem-bomba explodiu uma bomba em Batna (leste da Argélia) e provocou a morte de pelo menos 15 pessoas e 114 feridos[3]. Dois dias depois, um novo atentado terrorista - dirigido contra o presidente argelino Abdelaziz Buteflika - assassinou 30 pessoas e feriu 47, em Dellys (litoral da Argélia)[4].
  • Em 11 de dezembro de 2007, dois atentados suicidas — um deles contra a sede do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados — causaram ao menos 62 mortes, na capital argelina[5].
  • Cancelamento do Rali Dakar de 2008, devido a ameaças de terrorismo da Organização.
  • Em 28 de abril de 2011 uma bomba detonada remotamente destruiu um café em Marraquexe, Marrocos, causando 17 mortos e 25 feridos a maior parte deles turistas de várias nacionalidades. Embora a Al Qaeda negue quaisquer responsabilidades, as autoridades marroquinas atribuem a autoria do atentado à Al Qaida no Magreb Islâmico.[6]
  • Ataque ao Hotel Radisson em Bamako de 2015 — as notícias divulgadas nas horas seguintes ao ataque apontam para ter sido uma ação conjunta entre a al Qaida no Magreb Islâmico e o grupo al-Murabitun (igualmente jihadista).[7]
  • Atentado em Ouagadougou em 2016[8]

Líderes[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Al-Qaeda no Magrebe Islâmico