Agir (Brasil)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png)
Agir | |
---|---|
Número eleitoral | 36[1] |
Presidente | Daniel Tourinho[1] |
Vice-presidente | Ciro Moura |
Fundação | 11 de julho de 1985[2] |
Registro | 22 de fevereiro de 1990 (34 anos)[1] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | |
Espectro político | Centro[6] Histórico: Direita |
Think tank | Instituto de Estudos Políticos São Paulo[3] |
Ala de juventude | Agir Jovem[3] |
Ala feminina | Agir Mulher[3] |
Ala LGBT | Agir LGBTQIA+[3] |
Dividiu-se de | PDT |
Membros (2024) | 201.211 filiados[7] |
Governadores (2024)[8] | 0 / 27 |
Prefeitos (2020)[9] | 1 / 5 568 |
Senadores (2024)[10] | 0 / 81 |
Deputados federais (2024)[11] | 0 / 513 |
Deputados estaduais (2022)[12][13][14] | 5 / 1 024 |
Vereadores (2020)[15] | 220 / 56 810 |
Cores | Azul-marinho Azul |
Slogan | "É Tempo de Agir!" |
Sigla | AGIR |
Página oficial | |
www | |
Política do Brasil |
O Agir (AGIR) é um partido político brasileiro fundado em 1985 e registrado definitivamente em 1990.[1][7] Foi criado sob registro provisório com o nome Partido da Juventude (PJ), renomeado em 1989 para Partido da Reconstrução Nacional (PRN). No ano 2000, mudou a denominação novamente e passou a se chamar Partido Trabalhista Cristão (PTC), e em 2021 começou a se chamar Agir, mudança deferida pelo Tribunal Superior Eleitoral em março do ano seguinte.[16][17] Em abril de 2024, possuía 201.211 filiados.[7]
Ainda como PRN, elegeu em 1989 o primeiro presidente via eleições diretas após a redemocratização do país, Fernando Collor de Mello, que sofreu em 1992 um processo de impeachment.
História[editar | editar código-fonte]
Partido da Juventude (1985–1989)[editar | editar código-fonte]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/31/PJJuventude.jpg/135px-PJJuventude.jpg)
O Agir foi fundado em 1985 com a denominação Partido da Juventude, sob a liderança de Daniel Tourinho,[18][19] ex-integrante do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em 1986, o partido se coligou com candidatos do Partido Democrático Social (PDS), do PDT e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.
Partido da Reconstrução Nacional (1989–2000)[editar | editar código-fonte]
O partido foi renomeado para Partido da Reconstrução Nacional (PRN) em 2 de fevereiro de 1989, com Daniel Tourinho na sua presidência.
Em 1989, o partido lançou Fernando Collor de Mello como candidato à presidência, que foi eleito no segundo turno com 35.085.457 votos. No Congresso Nacional, o PRN possuía como seus mais destacados líderes o senador Ney Maranhão e o deputado Renan Calheiros, líder do governo na Câmara dos Deputados.
Em 1990, o partido levou ao segundo turno cinco dos seus dez candidatos a governador, entretanto o curso da campanha foi adverso aos planos da legenda: em Minas Gerais, Hélio Costa foi derrotado por Hélio Garcia; no Paraná, José Carlos Martinez foi vencido por Roberto Requião, e em Rondônia, Valdir Raupp sucumbiu ao avanço de Osvaldo Piana. No Nordeste, a derrota atingiu João Castelo e Renan Calheiros. Encerrada a campanha, Márcia Kubitschek foi eleita vice-governadora do Distrito Federal na chapa de Joaquim Roriz, e o partido elegeu dois senadores e quarenta deputados federais.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6b/Logo_do_Partido_da_Renova%C3%A7%C3%A3o_Nacional_%281989-2000%29.png/154px-Logo_do_Partido_da_Renova%C3%A7%C3%A3o_Nacional_%281989-2000%29.png)
Embora nenhum de seus membros tenha sido nomeado para o ministério, o PRN integrou a base parlamentar de Fernando Collor ao lado do Partido da Frente Liberal e do PDS, e elegeu noventa e oito prefeitos em 1992 ante as três conquistadas pelo Partido da Juventude em 1988. Entretanto, as acusações que pairavam sobre o Presidente da República e a posterior abertura do processo de impeachment tiveram um efeito devastador à legenda, resultando na desfiliação em massa de seus representantes no Congresso.
Na eleição presidencial de 1994, o empresário Walter Queiroz foi lançado candidato a presidente, mas foi expulso do partido durante a campanha e substituído por Carlos Antônio Gomes, que obteve 387.611 votos. Em 1998, ainda filiado ao partido, Collor tentou disputar a eleição presidencial daquele ano, mas teve sua candidatura anulada pelo TSE, uma vez que a inegibilidade de oito anos, oriunda de seu impeachment em 1992, não havia se encerrado.
Partido Trabalhista Cristão (2000–2021)[editar | editar código-fonte]
No ano 2000, as lideranças do PRN deliberaram pela mudança de sigla e surgiu então o Partido Trabalhista Cristão (PTC). Nesse período, Collor já não estava no partido, estabelecendo-se à época no Partido Renovador Trabalhista Brasileiro.
Nas eleições daquele ano, o candidato do partido à prefeitura de São Paulo, Ciro Moura, chamou a atenção por não mostrar o rosto em nenhum programa eleitoral. Nas eleições de 2002, o partido apoia o ex-governador fluminense Anthony Garotinho, então no Partido Socialista Brasileiro, à Presidência da República. O mesmo Ciro Moura foi lançado candidato para governador de São Paulo na coligação "Bandeira Paulista", formada pelo PTC, pelo PSC, pelo Partido Republicano Progressista e pelo Partido Trabalhista do Brasil.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6a/Ptc-logo.png/247px-Ptc-logo.png)
O PTC costumava abrigar em seus quadros alguns artistas que tentavam se candidatar. O cineasta José Mojica Marins, o "Zé do Caixão", tentou candidatar-se a vereador na cidade de São Paulo sem muito sucesso. Em 2006, o estilista e apresentador de televisão Clodovil Hernandes conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo, ao obter uma votação expressiva para o cargo: a terceira maior em todo o país. Com sua morte em março de 2009, o coronel da Polícia Militar Paes de Lira, que houvera recebido pouco mais de seis mil votos, assumiu a vaga. Nessa mesma eleição, Éder Xavier foi o candidato ao governo de São Paulo, mas recebeu votação pouco expressiva.
Nas eleições de 2008, o PTC lança novamente Ciro Moura como candidato a prefeito da cidade de São Paulo. Nenhum candidato do partido conseguiu se eleger.
Em 2010, o PTC forma com o Partido Progressista a coligação "Em Defesa do Cidadão" para apoiar a candidatura de Celso Russomanno ao governo de São Paulo, além de lançar a candidatura de Ciro Moura para o Senado, tendo este recebido 275.664 votos. Em 2012, o número de prefeitos eleitos pelo partido sobe de 13 para 19, com destaque para a vitória de Edivaldo Holanda Junior em São Luís, capital do estado do Maranhão. Em 2016, recebe a filiação do ex-presidente e à época senador pelo estado de Alagoas, Fernando Collor de Mello, o qual desfiliou-se em 2019 para se juntar ao Partido Republicano da Ordem Social.
Em 2018, o partido desistiu de lançar o ex-presidente Collor para a eleição presidencial daquele ano, decidindo apoiar o senador pelo Paraná Álvaro Dias, do Podemos. Elegeu 2 deputados federais — Benes Leocádio pelo Rio Grande do Norte e Marina Santos pelo Piauí —, e 12 deputados estaduais, mas perdeu boa parte dos parlamentares por não alcançar 1,5% dos votos necessários para atingir a cláusula da barreira.
Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu apenas um prefeito no município mineiro de Pratinha,[9] além de 220 vereadores pelo país, um resultado pior que em 2016.[15] Ao ter recebido apenas 0,2% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PTC ficou entre os partidos que não atingiram 2% dos votos válidos para deputados federais em 2022, não superando novamente a cláusula de desempenho.[20]
Agir (2022–atualmente)[editar | editar código-fonte]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/12/Logomarca_do_Agir%21_35.png/220px-Logomarca_do_Agir%21_35.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0d/Logomarca_do_Partido_Agir_35.png/184px-Logomarca_do_Partido_Agir_35.png)
Em maio de 2021, ocorreu um encontro nacional do partido, durante o qual foram apresentados novo nome, logomarca e slogan.[21][22] Quase um mês após a reunião, o partido foi acusado de plagiar a logomarca do Movimento Agora!. Dias depois, foi apresentada uma nova logomarca.[23][24]
Em março de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou os novos nome e estatuto.[17]
Em outubro de 2022, o Agir não superou a cláusula de barreira nas eleições gerais, repetindo o seu desempenho de 2018.[25] Consequentemente, alguns veículos de imprensa noticiaram que o partido estaria em negociação com o Avante, cujo fim seria a incorporação do Agir por este partido.[26][27]
Neste ano, o Agir não elegeu nenhum governador, deputado federal ou senador. Todavia, o partido elegeu cinco deputados estaduais ou distritais[12] dos quais dois se desfiliaram após a eleição.[13][14]
Organização[editar | editar código-fonte]
Parlamentares atuais[editar | editar código-fonte]Nas eleições de 2022, o partido não elegeu deputados federais[12].
Número de filiados[editar | editar código-fonte]
|
Desempenho eleitoral[editar | editar código-fonte]
Legislatura | Bancada | % | ± |
---|---|---|---|
49ª (1991–1995) | 40 / 503 |
8,29 | ![]() |
50ª (1995–1999) | 1 / 513 |
0,40 | ![]() |
51ª (1999–2003) | 0 / 513 |
0,08 | ![]() |
52ª (2003–2007) | 0 / 513 |
0,09 | ![]() |
53ª (2007–2011) | 3 / 513 |
0,58 | ![]() |
54ª (2011–2015) | 1 / 513 |
0,19 | ![]() |
55ª (2015–2019) | 2 / 513 |
0,38 | ![]() |
56ª (2019–2023) | 2 / 513 |
0,38 | ![]() |
57ª (2023–2027) | 0 / 513 |
0,15 | ![]() |
Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.
Eleições estaduais[editar | editar código-fonte]
Participação e desempenho do PTC nas eleições estaduais de 2018[29] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos (12 governadores e 21 senadores). Em negrito estão os candidatos filiados ao PTC durante a eleição.Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTC compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
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Participação e desempenho do PTC nas eleições estaduais de 2014[29] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos (9 governadores e 9 senadores). Em negrito estão os candidatos filiados ao PTC durante a eleição.Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTC compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
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Eleições presidenciais[editar | editar código-fonte]
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|
1989 | ![]() |
Fernando Collor
(PRN) |
Itamar Franco
(PRN) |
Movimento Brasil Novo | 35.089.998 (53,03%) | 1ª |
1994 | Carlos Antônio Gomes
(PRN) |
Dílton Carlos Salomoni
(PRN) |
Sem coligação | 387.738 (0,61%) | 7ª | |
2002 | ![]() |
Anthony Garotinho
(PSB) |
José Antônio Figueiredo
(PSB) |
Brasil Esperança | 15.180.097 (17,86%) | 3ª |
2010 | ![]() |
Dilma Rousseff
(PT) |
Michel Temer
(PMDB) |
Para o Brasil Seguir Mudando | 55.752.529 (56,05%) | 1ª |
2014 | ![]() |
Aécio Neves
(PSDB) |
Aloysio Nunes
(PSDB) |
Muda Brasil | 51.041.155 (48,36%) | 2ª |
2018 | ![]() |
Alvaro Dias
(PODE) |
Paulo Rabello de Castro
(PSC) |
Mudança de Verdade | 859.574
(0,80%) |
9ª |
2022 | ![]() |
Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) |
Geraldo Alckmin
(PSB) |
Brasil da Esperança
(FE Brasil, PSB, Solidariedade, Fed. PSOL REDE, Avante, Agir e PROS) |
60.345.999 (50,90%) | 1ª |
Referências
- ↑ a b c d TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ PTC. «Sobre o partido». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ a b c d e f g PTC. «Sobre o partido». Consultado em 30 de junho de 2022
- ↑ «Câmara Municipal recebe a Plenária Nacional do Partido do Autista do Agir 36». Click Guarulhos. 13 de setembro de 2023. Consultado em 10 de dezembro de 2023
- ↑ Wink, Georg (1 de dezembro de 2021). Brazil, Land of the Past: The Ideological Roots of the New Right (em inglês). [S.l.]: Bibliotopía
- ↑ UOL. «Após convenções, Lula fecha com 9 partidos; Bolsonaro reúne três siglas». Consultado em 18 de agosto de 2022
- ↑ a b c d TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 1 de maio de 2024
- ↑ EBC (28 de outubro de 2018). «Eleições 2018: Confira lista completa dos candidatos eleitos». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ a b PATRI/Datapedia. «Resultados da eleição municipal de 2020 para as prefeituras». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ Senado Federal. «Senadores em Exercício 57ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 6 de fevereiro de 2023
- ↑ Câmara dos Deputados. «Bancada dos partidos». Consultado em 6 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c d «Raio-X das eleições: Leia como serão as assembleias em 2023». Poder360. 11 de outubro de 2022. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c «Deputada distrital Jaqueline Silva se desfilia do partido Agir». Metrópoles. 31 de janeiro de 2023. Consultado em 6 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c «Deputada Doutora Jane vai sair do Agir e partidos cortejam distrital». Metrópoles. 2 de janeiro de 2023. Consultado em 6 de fevereiro de 2023
- ↑ a b G1 (17 de novembro de 2020). «DEM, PP e PSD aumentam número de vereadores no Brasil; MDB, PT, PSDB, PDT e PSB registram redução». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ «PTC muda nomenclatura e vai passar a se chamar AGIR 36». #Acesse Política | O site de política mais acessado da Bahia!. Consultado em 6 de abril de 2022
- ↑ a b «TSE aprova alteração e Partido Trabalhista Cristão passa a se chamar Agir». www.tse.jus.br. Consultado em 6 de abril de 2022
- ↑ Kevin J. Middlebrook (2000). «Conservative Parties, the Right, and Democracy in Latin America» (em inglês). Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ Globo. «História dos partidos brasileiros (até 2013)». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ Carolina Freitas (2 de dezembro de 2020). «Dezesseis partidos podem parar na cláusula de barreira em 2022». Valor Econômico. Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ «O PTC, Partido Trabalhista Cristão, AGORA É AGIR36 | AGIR36». Consultado em 6 de abril de 2022
- ↑ «Tomaz Holanda é Presidente Estadual do PTC, agora AGIR 36 - Mais Ceará». maisceara.com.br. Consultado em 11 de junho de 2021
- ↑ «Agora! vê plágio em nova marca de partido nanico». www.msn.com. Consultado em 16 de junho de 2021
- ↑ «Agora! vê plágio em nova marca de partido nanico». Terra. Consultado em 16 de junho de 2021
- ↑ «12 partidos e federações alcançam cláusula de barreira; 16 partidos ficam de fora». Agência Senado. 17 de outubro de 2022. Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ «Os casamentos forçados que a clausula de barreira obriga». Diário MS. 26 de novembro de 2022. Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ «Como fica a situação de lideranças gaúchas de partidos que não alcançaram a cláusula de desempenho». GZH. 18 de outubro de 2022. Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ Câmara dos Deputados. «Bancada na Eleição (1998-2018)». Consultado em 6 de maio de 2021
- ↑ a b TSE. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 6 de maio de 2021
Bibliografia
- Almanaque 12 ed. , São Paulo: Abril, 1986.
- Almanaque 16 ed. , São Paulo: Abril, 1990.
- Isto É – Brasil 500 Anos: Atlas Histórico, São Paulo: Três, 1998.
- «Voto maduro», Isto É Senhor, 3 de outubro de 1990.
http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/julgados-historicos/collor#4