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Agir (Brasil)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de PRN)
 Nota: Para coligação partidária portuguesa, veja AGIR.
Agir
Agir (Brasil)
Número eleitoral 36[1]
Presidente Daniel Tourinho[1]
Vice-presidente Ciro Moura
Fundação 11 de julho de 1985[2]
Registro 22 de fevereiro de 1990 (34 anos)[1]
Sede Brasília, DF
Ideologia
Espectro político Centro[6]
Histórico:
Direita
Think tank Instituto de Estudos Políticos São Paulo[3]
Ala de juventude Agir Jovem[3]
Ala feminina Agir Mulher[3]
Ala LGBT Agir LGBTQIA+[3]
Dividiu-se de PDT
Membros (2024) 201.211 filiados[7]
Governadores (2024)[8]
0 / 27
Prefeitos (2020)[9]
1 / 5 568
Senadores (2024)[10]
0 / 81
Deputados federais (2024)[11]
0 / 513
Deputados estaduais (2022)[12][13][14]
5 / 1 024
Vereadores (2020)[15]
220 / 56 810
Cores      Azul-marinho
     Azul
Slogan "É Tempo de Agir!"
Sigla AGIR
Página oficial
www.agir36.com.br
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

O Agir (AGIR) é um partido político brasileiro fundado em 1985 e registrado definitivamente em 1990.[1][7] Foi criado sob registro provisório com o nome Partido da Juventude (PJ), renomeado em 1989 para Partido da Reconstrução Nacional (PRN). No ano 2000, mudou a denominação novamente e passou a se chamar Partido Trabalhista Cristão (PTC), e em 2021 começou a se chamar Agir, mudança deferida pelo Tribunal Superior Eleitoral em março do ano seguinte.[16][17] Em abril de 2024, possuía 201.211 filiados.[7]

Ainda como PRN, elegeu em 1989 o primeiro presidente via eleições diretas após a redemocratização do país, Fernando Collor de Mello, que sofreu em 1992 um processo de impeachment.

História[editar | editar código-fonte]

Partido da Juventude (1985–1989)[editar | editar código-fonte]

Logotipo do Partido da Juventude

O Agir foi fundado em 1985 com a denominação Partido da Juventude, sob a liderança de Daniel Tourinho,[18][19] ex-integrante do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em 1986, o partido se coligou com candidatos do Partido Democrático Social (PDS), do PDT e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

Partido da Reconstrução Nacional (1989–2000)[editar | editar código-fonte]

O partido foi renomeado para Partido da Reconstrução Nacional (PRN) em 2 de fevereiro de 1989, com Daniel Tourinho na sua presidência.

Em 1989, o partido lançou Fernando Collor de Mello como candidato à presidência, que foi eleito no segundo turno com 35.085.457 votos. No Congresso Nacional, o PRN possuía como seus mais destacados líderes o senador Ney Maranhão e o deputado Renan Calheiros, líder do governo na Câmara dos Deputados.

Em 1990, o partido levou ao segundo turno cinco dos seus dez candidatos a governador, entretanto o curso da campanha foi adverso aos planos da legenda: em Minas Gerais, Hélio Costa foi derrotado por Hélio Garcia; no Paraná, José Carlos Martinez foi vencido por Roberto Requião, e em Rondônia, Valdir Raupp sucumbiu ao avanço de Osvaldo Piana. No Nordeste, a derrota atingiu João Castelo e Renan Calheiros. Encerrada a campanha, Márcia Kubitschek foi eleita vice-governadora do Distrito Federal na chapa de Joaquim Roriz, e o partido elegeu dois senadores e quarenta deputados federais.

Logotipo do Partido da Reconstrução Nacional

Embora nenhum de seus membros tenha sido nomeado para o ministério, o PRN integrou a base parlamentar de Fernando Collor ao lado do Partido da Frente Liberal e do PDS, e elegeu noventa e oito prefeitos em 1992 ante as três conquistadas pelo Partido da Juventude em 1988. Entretanto, as acusações que pairavam sobre o Presidente da República e a posterior abertura do processo de impeachment tiveram um efeito devastador à legenda, resultando na desfiliação em massa de seus representantes no Congresso.

Na eleição presidencial de 1994, o empresário Walter Queiroz foi lançado candidato a presidente, mas foi expulso do partido durante a campanha e substituído por Carlos Antônio Gomes, que obteve 387.611 votos. Em 1998, ainda filiado ao partido, Collor tentou disputar a eleição presidencial daquele ano, mas teve sua candidatura anulada pelo TSE, uma vez que a inegibilidade de oito anos, oriunda de seu impeachment em 1992, não havia se encerrado.

Partido Trabalhista Cristão (2000–2021)[editar | editar código-fonte]

No ano 2000, as lideranças do PRN deliberaram pela mudança de sigla e surgiu então o Partido Trabalhista Cristão (PTC). Nesse período, Collor já não estava no partido, estabelecendo-se à época no Partido Renovador Trabalhista Brasileiro.

Nas eleições daquele ano, o candidato do partido à prefeitura de São Paulo, Ciro Moura, chamou a atenção por não mostrar o rosto em nenhum programa eleitoral. Nas eleições de 2002, o partido apoia o ex-governador fluminense Anthony Garotinho, então no Partido Socialista Brasileiro, à Presidência da República. O mesmo Ciro Moura foi lançado candidato para governador de São Paulo na coligação "Bandeira Paulista", formada pelo PTC, pelo PSC, pelo Partido Republicano Progressista e pelo Partido Trabalhista do Brasil.

Logotipo do Partido Trabalhista Cristão

O PTC costumava abrigar em seus quadros alguns artistas que tentavam se candidatar. O cineasta José Mojica Marins, o "Zé do Caixão", tentou candidatar-se a vereador na cidade de São Paulo sem muito sucesso. Em 2006, o estilista e apresentador de televisão Clodovil Hernandes conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo, ao obter uma votação expressiva para o cargo: a terceira maior em todo o país. Com sua morte em março de 2009, o coronel da Polícia Militar Paes de Lira, que houvera recebido pouco mais de seis mil votos, assumiu a vaga. Nessa mesma eleição, Éder Xavier foi o candidato ao governo de São Paulo, mas recebeu votação pouco expressiva.

Nas eleições de 2008, o PTC lança novamente Ciro Moura como candidato a prefeito da cidade de São Paulo. Nenhum candidato do partido conseguiu se eleger.

Em 2010, o PTC forma com o Partido Progressista a coligação "Em Defesa do Cidadão" para apoiar a candidatura de Celso Russomanno ao governo de São Paulo, além de lançar a candidatura de Ciro Moura para o Senado, tendo este recebido 275.664 votos. Em 2012, o número de prefeitos eleitos pelo partido sobe de 13 para 19, com destaque para a vitória de Edivaldo Holanda Junior em São Luís, capital do estado do Maranhão. Em 2016, recebe a filiação do ex-presidente e à época senador pelo estado de Alagoas, Fernando Collor de Mello, o qual desfiliou-se em 2019 para se juntar ao Partido Republicano da Ordem Social.

Em 2018, o partido desistiu de lançar o ex-presidente Collor para a eleição presidencial daquele ano, decidindo apoiar o senador pelo Paraná Álvaro Dias, do Podemos. Elegeu 2 deputados federais — Benes Leocádio pelo Rio Grande do Norte e Marina Santos pelo Piauí —, e 12 deputados estaduais, mas perdeu boa parte dos parlamentares por não alcançar 1,5% dos votos necessários para atingir a cláusula da barreira.

Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu apenas um prefeito no município mineiro de Pratinha,[9] além de 220 vereadores pelo país, um resultado pior que em 2016.[15] Ao ter recebido apenas 0,2% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PTC ficou entre os partidos que não atingiram 2% dos votos válidos para deputados federais em 2022, não superando novamente a cláusula de desempenho.[20]

Agir (2022–atualmente)[editar | editar código-fonte]

A primeira versão do logotipo do Agir, apresentada em reunião nacional em 2021
Segunda versão do logotipo do Agir, utilizado em alguns anúncios e publicidades do partido

Em maio de 2021, ocorreu um encontro nacional do partido, durante o qual foram apresentados novo nome, logomarca e slogan.[21][22] Quase um mês após a reunião, o partido foi acusado de plagiar a logomarca do Movimento Agora!. Dias depois, foi apresentada uma nova logomarca.[23][24]

Em março de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou os novos nome e estatuto.[17]

Em outubro de 2022, o Agir não superou a cláusula de barreira nas eleições gerais, repetindo o seu desempenho de 2018.[25] Consequentemente, alguns veículos de imprensa noticiaram que o partido estaria em negociação com o Avante, cujo fim seria a incorporação do Agir por este partido.[26][27]

Neste ano, o Agir não elegeu nenhum governador, deputado federal ou senador. Todavia, o partido elegeu cinco deputados estaduais ou distritais[12] dos quais dois se desfiliaram após a eleição.[13][14]

Organização[editar | editar código-fonte]

Desempenho eleitoral[editar | editar código-fonte]

Câmara dos Deputados[28]
Legislatura Bancada % ±
49ª (1991–1995)
40 / 503
8,29 Aumento 40
50ª (1995–1999)
1 / 513
0,40 Baixa 39
51ª (1999–2003)
0 / 513
0,08 Baixa 1
52ª (2003–2007)
0 / 513
0,09 Estável 0
53ª (2007–2011)
3 / 513
0,58 Aumento 3
54ª (2011–2015)
1 / 513
0,19 Baixa 2
55ª (2015–2019)
2 / 513
0,38 Aumento 1
56ª (2019–2023)
2 / 513
0,38 Estável 0
57ª (2023–2027)
0 / 513
0,15 Baixa 2

Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.

Eleições estaduais[editar | editar código-fonte]

Participação e desempenho do PTC nas eleições estaduais de 2018[29]
  Candidatos majoritários eleitos (12 governadores e 21 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PTC durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTC compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.
UF Candidatos(as) a Governador(a) e a Vice Candidatos(as) a Senadores(as) Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) — 46 Deputados(as) estaduais eleitos(as) — 90
AC Gladson Cameli (PP) Sérgio Petecão (PSD) PTC / PP / PSDB / PSD / MDB / PR / PPS / PMN / SD / PTB 2 MDB, 1 PSDB, 1 DEM, 1 SD 3 PP, 1 PR
Major Rocha (PSDB) Márcio Bittar (MDB)
AL Pinto de Luna (PROS) Rodrigo Cunha (PSDB) PTC / PROS / PSDB / PP / PSB / PSC / REDE / DEM / PRB 1 PSB, 1 PP, 1 PRB, 1 PSDB 4 PP, 2 PSDB, 1 DEM, 1 PROS
Jorge VI (PSDB) Benedito de Lira (PP)
AM Omar Aziz (PSD) Plínio Valério (PSDB) PTC / PSD / PSDB / PRB / DEM / Patriota 2 PRB, 1 PSD 1 PSDB
Arthur Bisneto (PSDB)
AP Waldez Góes (PDT) Lucas Barreto (PTB) PTC / PDT / PTB / PROS, / MDB / DC / PRB / PCdoB / PRP / PMB 1 PRB Jaime Perez (PTC),
Jesus Pontes (PTC)
Jaime Nunes (PROS)
BA Rui Costa (PT) Jacques Wagner (PT) PTC / PT / PP / PDT / PODE / PSD / PSB / PCdoB / PR / PRP / PMB / PMN / PROS / Avante 1 PRP ninguém
João Leão (PP) Angelo Coronel (PSD)
CE ninguém Robert Burns (PTC) nenhuma ninguém ninguém
DF Eliana Pedrosa (PROS) Juiz Everardo Ribeiro (PMN) PTC / PROS / PMN / PHS / PTB / PMB / Patriota ninguém Eduardo Pedrosa (PTC)
Alírio Neto (PTB) Walisson Nascimento (PTB)
ES Renato Casagrande (PSB) Marcos do Val (PPS) PTC / PSB / PSDB / DEM / PPS / PCdoB / PV / DC / SD / PP / PDT / PSC / PPL / PRP / PSD / PHS / PROS / Avante 2 PSB 1 PPS, 1 Avante
Jacqueline Moraes (PSB) Ricardo Ferraço (PSDB)
GO Ronaldo Caiado (DEM) Jorge Kajuru (PRP) PTC / DEM / PRP / PROS / PMB / PR / PSC / DC / PSL / PMN / PDT / PRTB / PODE ninguém Cláudio Meirelles (PTC)
+ 4 DEM, 1 PSC
Lincoln Tejota (PROS) Wilder Morais (DEM)
MA Flávio Dino (PCdoB) Weverton Rocha (PDT) PTC / PCdoB / PTB / PT / PSB / PPS / PROS / PRB / PR / DEM / PP / PDT / SD / PPL / Avante / Patriota 2 PCdoB, 1 PTB, 1 PRB, 1 PSB, 1 DEM 7 PDT, 6 PCdoB, 5 DEM, 3 PR, 2 PSB, 2 PP, 1 PRB
Carlos Brandão (PRB) Eliziane Gama (PPS)
MG Antonio Anastasia (PSDB) Rodrigo Pacheco (DEM) PTC / PSDB / PSD / DEM / SD / PPS / PMN / PSC / PP / PTB / PMB / Patriota 2 Patriota 2 Patriota
Marcos Montes (PSD) Dinis Pinheiro (SD)
MS Junior Mochi (MDB) Waldemir Moka (MDB) PTC / MDB / PRTB / PR / PHS / PRP / DC ninguém 1 PR
Tânia Garib (MDB)
MT Mauro Mendes (DEM) Jayme Campos (DEM) PDC / DEM / PSC / PSD / MDB / PDT / PMB / PHS / PRP ninguém ninguém
Otaviano Pivetta (PDT) Carlos Fávaro (PSD)
PA Helder Barbalho (MDB) Jader Barbalho (MDB) PTC / MDB / PR / PP / PSD / PRB / PODE / PROS / PSC / PSL / PHS / DC / PMB / PTB / Avante / Patriota ninguém 1 Patriota
Lúcio Vale (PR) Zequinha Marinho (PSC)
PB Lucélio Cartaxo (PV) Daniella Ribeiro (PP) PTC / PSDB / PP / PSC / PV / SD / DC / PRTB / PHS / PSD / PSL / PPL 1 PP 3 PSDB, 2 PP, 1 PSD, 1 PSC
Michele Rodrigues (PSDB) Cássio Cunha Lima (PSDB)
PE Paulo Câmara (PSB) Humberto Costa (PT) PTC / PSB / PCdoB / PT / MDB / PP / PV / SD / PRP / PRTB / PPL / PMN / Patriota ninguém ninguém
Luciana Santos (PCdoB) Jarbas Vasconcelos (MDB)
PI José Pessoa Leal (SD) Frank Aguiar (PRB) PTC / SD / PRB / PPL / PMN Marina Santos (PTC) Evaldo Gomes (PTC)
+ 1 PRB
Vanessa Tapety (PTC) Marcus Vinícius (PTC)
PR Ogier Buchi (PSL) Roselaine Ferreira (Patriota) PTC / PSL / Patriota 3 PSL 8 PSL
Dr. Caxias Ribas (Patriota)
RJ Romário (PODE) Gabrielle Burcci (PMB) PTC / PODE / PR / REDE / PMB / PPL / PRP / PRB / Patriota ninguém Giovani Ratinho (PTC)
Marcelo Delaroli (PR) Miro Teixeira (REDE)
RN Robinson Faria (PSD) Geraldo Melo (PSDB) PTC / PSD / PSDB / PTB / PR / PPS / PRB / PMB / PSB / PRP / PROS / Avante Benes Leocádio (PTC)
+ 1 PR, 1 PSB, 1 PSD
Eudiane Macedo (PTC),
Ubaldo Fernandes (PTC)
Tião Couto (PRB)
RO Acir Gurgacz (PDT) Jesualdo Júnior (PSB) PTC / PDT / DC / PP / PSB / SD / PTB / Avante 1 PP, 1 PDT, 1 PSB Jair Monte (PTC)
Neodi de Oliveira (DC) Carlos Magno (PP)
RR Antônio Denarium (PSL) Mecias de Jesus (PRB) PTC / PSL / PRB / PSC / PRP / PROS / PPL / Patriota 1 PRB, 1 PSL Dhiego Coelho (PTC),
Eder Lourinho (PTC)
Frutuoso Lins (PTC) Pastor Isamar Ramalho (PSL)
RS José Ivo Sartori (PMDB) Beto Albuquerque (PSB) PTC / MDB / PSD / PSB / PR / PSC / PMN / PRP / Patriota 1 PSD ninguém
José Paulo Cairoli (PSD) José Fogaça (PMDB)
SC Mauro Mariani (MDB) Jorginho Mello (PR) PTC / MDB / PSDB / PR / DC / PPS / PRTB / PTB / Avante ninguém 3 PR
Napoleão Bernardes (PSDB) Paulo Bauer (PSDB)
SE Eduardo Amorim (PSDB) André Moura (PSC) PTC / PSDB / PSC / PPS / PR / SD / PRB 1 SD, 1 PR, 1 PSC 2 PPS
Ivan Leite (PRB) Pastor Heleno (PRB)
SP João Dória (PSDB) Mara Gabrilli (PSDB) PTC / PSDB / DEM / PSD / PRB / PP ninguém ninguém
Rodrigo Garcia (DEM) Ricardo Tripoli (PSDB)
TO Mauro Carlesse (PHS) Eduardo Gomes (SD) PTC / PHS / SD / PP / DEM / PRB / PROS / Avante / Patriota 2 SD, 2 DEM Cleiton Cardoso (PTC)
+ 3 SD, 1 PHS, 1 DEM, 1 PP, 1 PROS
Wanderlei Barbosa (PHS) César Halum (PRB)
Participação e desempenho do PTC nas eleições estaduais de 2014[29]
  Candidatos majoritários eleitos (9 governadores e 9 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PTC durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTC compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.
UF Candidatos(as) a Governador(a) e a Vice Candidatos(as) a Senadores(as) Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) — 68 Deputados(as) estaduais eleitos(as) — 82
AC Márcio Bittar (PSDB) Gladson Cameli (PP) PTC / PMDB / PSDB / PTdoB / PP / PSC / PPS / PR / SD / PSD 2 PMDB, 1 PSDB 2 PMDB, 1 PSDB
Antônia Sales (PMDB)
AL Joathans Albuquerque (PTC) Elias Barros (PTC) nenhuma ninguém ninguém
Marineide Messias (PTC)
AM José Melo (PROS) Omar Aziz (PSD) PTC / PV / PROS / PSL / PTN / PRP / PSDB / PHS / PEN / PRTB / DEM / PR / PSC / PSD / SD / PTdoB 2 PSD, 1 PSDB, 1 PR, 1 DEM 1 PV
Henrique Oliveira (SD)
AP Jorge Amanajás (PPS) Coronel Palmira (PTC)
(partido isolado)
PTC / PPS / PSC / PMN / PRTB / PRP / PPL / PTB 1 PSC, 1 PTB 2 PTB
Daiana Ramos (PMN)
BA Paulo Souto (DEM) Geddel Vieira Lima (PMDB) PTC / DEM / PSDB / PMDB / SD / PTN / PROS / PRB / PSC / PPS / PV / PRP / PSDC Uldurico Júnior (PTC) 2 PV, 2 PRP
Joaci Góes (PSDB)
CE Camilo Santana (PT) Mauro Filho (PROS) PTC / PV / PP / PDT / PT / PRTB / SD / PTB / PRB / PSL / PEN / PMN / PSD / PCdoB / PROS / PHS / PPL / PTdoB ninguém ninguém
Izolda Cela (PROS)
DF Agnelo Queiroz (PT) Geraldo Magela (PT) PTC / PT / PP / PMDB / PRB / PEN / PRP / PPL / PTN / PTdoB / PSC / PV / PROS / PHS / PSL / PCdoB 1 PMDB Agaciel Maia (PTC)
+ 1 PRB
Tadeu Filippelli (PMDB)
ES Renato Casagrande (PSB) Neucimar Fraga (PV) PTC / PSB / PSDC / PSL / PP / PTB / PTdoB / PPS / PR / PSC / PSD / PCdoB / PRTB / PEN / PTN / PPL / PMN / PRB / PHS ninguém Eliana Dadalto (PTC)
+ 1 PRTB
Fabrício Gandini (PPS)
GO Marconi Perillo (PSDB) Vilmar Rocha (PSD) PTC / PV / PRB / PDT / PTdoB / PSL / PR / PP / PHS / PMN / PROS / PPS / PSDB / PEN / PSD / PTB ninguém 2 PSL
José Eliton (PP)
MA Flávio Dino (PCdoB) Roberto Rocha (PSB) PTC / PCdoB / PSDB / PSB / PP / SD / PROS / PDT / PPS 1 PDT Edivaldo Holanda (PTC)
Carlos Brandão (PSDB)
MG Pimenta da Veiga (PSDB) Antônio Anastasia (PSDB) PTC / PSDB / PP / DEM / PSD / PTB / PV / PDT / PR / PMN / PSC / PSL / PPS / SD Brunny Gomes (PTC)
+ 1 PSC
Anselmo José Domingos (PTC)
+ 2 PSC
Dinis Pinheiro (PP)
MS Delcídio do Amaral (PT) Ricardo Ayache (PT) PTC / PT / PDT / PSL / PTB / PSDC / PROS / PCdoB / PV / PPL / PRP / PR 2 PT, 1 PDT ninguém
Londres Machado (PR)
MT Janete Riva (PSD) Rui Prado (PSD) PTC / PEN / PSD / PRTB / PTN / SD ninguém 1 SD
Aray da Fonseca (PSD)
PA Simão Jatene (PSDB) ninguém PTC / PSDB / PSB / PMN / SD / PRB / PSC / PTB / PEN / PSD / PP / PPS / PSDC / PTdoB / PRP 3 PSD, 1 PSDB, 1 PTB, 1 PSC, 1 PPS ninguém
Zequinha Marinho (PSC)
PB ninguém Walter Brito (PTC) nenhuma ninguém ninguém
PE Paulo Câmara (PSB) Fernando Coelho (PSB) PTC / PV / PMDB / PCdoB / PTRB / PRP / PTN / PR / SD / PPS / PHS / PSDB / PSD / PPL / DEM / PEN / PSDC / PROS / PP / PSB / PSL 8 PSB, 3 PSDB, 2 PR, 1 PP, 1 PMDB, 1 PSD, 1 DEM, 1 PCdoB Eriberto Medeiros (PTC)
+ 15 PSB, 3 PMDB, 3 PR, 2 PSD, 1 PSDB, 1 DEM
Raul Henry (PMDB)
PI Zé Filho (PMDB) Wilson Martins (PSB) PTC / PMDB / PSDB / PCdoB / PTdoB / PSB / PDT / PTN / PV / DEM / PSDC / PSL / PMN / PRB / PPS / PSD / PEN 3 PSB, 1 PMDB, 1 PSD Dr. Hélio (PTC),
Evaldo Gomes (PTC)
Sílvio Mendes (PSDB)
PR Tulio Bandeira (PTC) Luiz Bárbara (PTC)
(indeferido)
nenhuma ninguém ninguém
Ulisses Sabino (PTC)
RJ Luiz Fernando Pezão (PMDB) César Maia (DEM) PTC / PMDB / PP / PTB / PSL / PPS / PTN / DEM / PSDC / PHS / PEN / PMN / PRTB / PRP / PSDB / PSC / PSD / SD 1 PSDC Thiago Pampolha (PTC)
+ 1 PSC
Francisco Dornelles (PP)
RN Robinson Faria (PSD) Fátima Bezerra (PT) PTC / PSD / PT / PCdoB / PTdoB / PP / PEN / PRTB ninguém 3 PSD
Fábio Dantas (PCdoB)
RO Jaqueline Cassol (PR) Ivone Cassol (PP) PTC / PV / PP / PR / PROS / PPS 1 PR 3 PP, 1 PV
Carlos Magno (PP)
RR Ângela Portela (PT) Telmário Mota (PDT) PTC / PT / PDT / PCdoB / PV 1 PDT 1 PDT, 1 PV
Alexandre Henklain (PDT)
RS Tarso Genro (PT) Olívio Dutra (PT) PTC / PT / PCdoB / PROS / PPL / PTB / PR 3 PTB, 1 PCdoB 2 PCdoB, 1 PR, 1 PPL
Abgail Pereira (PCdoB)
SC Paulo Bauer (PSDB) Paulo Bornhausen (PSB) PTC / PSDB / PP / PSB / PSL / SD / PTN / PPS / PEN / PRTB / PHS / PTdoB 2 PP, 2 PSDB, 1 PPS 2 PSB, 1 PPS
Joares Ponticelli (PP)
SE Eduardo Amorim (PSC) Maria do Carmo (DEM) PTC / DEM / PSL / PP / PTdoB / PSC / PPS / PSDB / PTB / SD / PV / PHS / PMN / PR / PEN 1 PTB, 1 SD, 1 DEM Doutor Vanderbal (PTC),
Georgeo Passos (PTC),
Gilson Andrade (PTC)
+ 2 PP, 2 PSC, 2 DEM, 1 PSL, 1 PTdoB
Augusto Franco Neto (PSDB)
SP Geraldo Alckmin (PSDB) José Serra (PSDB) PTC / PSC / PSDB / DEM / PMN / PTdoB / PPS / PTN / SD / PEN / PRB / PSB / PSDC / PSL 1 PTN 1 PTN, 1 PSL
Márcio França (PSB)
TO Sandoval Cardoso (SD) Eduardo Gomes (SD) PTC / PRB / PP / PDT / PTB / PSC / PSL / PR / PPS / DEM / PHS / SD / PEN / PRTB / PSB / PRP / PSDB 1 PSB, 1 PRB, 1 PP, 1 DEM 1 PSL, 1 PRTB
Ângelo Agnolin (PDT)

Eleições presidenciais[editar | editar código-fonte]

Ano Imagem Candidato(a) a Presidente Candidato a Vice-Presidente Coligação Votos Posição
1989
Fernando Collor

(PRN)

Itamar Franco

(PRN)

Movimento Brasil Novo

(PRN, PSC, PST, PTR)

35.089.998 (53,03%)
1994 Carlos Antônio Gomes

(PRN)

Dílton Carlos Salomoni

(PRN)

Sem coligação 387.738 (0,61%)
2002
Anthony Garotinho

(PSB)

José Antônio Figueiredo

(PSB)

Brasil Esperança

(PSB, PGT, PTC)

15.180.097 (17,86%)
2010 Dilma Rousseff

(PT)

Michel Temer

(PMDB)

Para o Brasil Seguir Mudando

(PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN)

55.752.529 (56,05%)
2014
Aécio Neves

(PSDB)

Aloysio Nunes

(PSDB)

Muda Brasil

(PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB)

51.041.155 (48,36%)
2018
Alvaro Dias

(PODE)

Paulo Rabello de Castro

(PSC)

Mudança de Verdade

(PODE, PRP, PSC e PTC)

859.574

(0,80%)

2022 Luiz Inácio Lula da Silva

(PT)

Geraldo Alckmin

(PSB)

Brasil da Esperança

(FE Brasil, PSB, Solidariedade, Fed. PSOL REDE, Avante, Agir e PROS)

60.345.999 (50,90%)

Referências

  1. a b c d TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 6 de maio de 2021 
  2. PTC. «Sobre o partido». Consultado em 6 de maio de 2021 
  3. a b c d e f g PTC. «Sobre o partido». Consultado em 30 de junho de 2022 
  4. «Câmara Municipal recebe a Plenária Nacional do Partido do Autista do Agir 36». Click Guarulhos. 13 de setembro de 2023. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  5. Wink, Georg (1 de dezembro de 2021). Brazil, Land of the Past: The Ideological Roots of the New Right (em inglês). [S.l.]: Bibliotopía 
  6. UOL. «Após convenções, Lula fecha com 9 partidos; Bolsonaro reúne três siglas». Consultado em 18 de agosto de 2022 
  7. a b c d TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 1 de maio de 2024 
  8. EBC (28 de outubro de 2018). «Eleições 2018: Confira lista completa dos candidatos eleitos». Consultado em 6 de maio de 2021 
  9. a b PATRI/Datapedia. «Resultados da eleição municipal de 2020 para as prefeituras». Consultado em 6 de maio de 2021 
  10. Senado Federal. «Senadores em Exercício 57ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
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http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/julgados-historicos/collor#4