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Agnes Mukabaranga

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Agnes Mukabaranga
Agnes Mukabaranga
Nascimento século XX
Ruanda
Cidadania Ruanda
Ocupação política

Agnes Mukabaranga é uma política ruandesa.[1] Filiada ao Partido Democrata Cristão (PDC), integra o Parlamento Pan-Africano e a Assembleia Nacional, já tendo sido Senadora de Ruanda.[1] É uma advogada por profissão.[2]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Mukabaranga foi nomeada membro inaugural da Assembleia Nacional em 1993, instituída de forma transitória no rescaldo do Genocídio em Ruanda.[3][4] Em 2003, uma nova e permanente constituição foi aprovada para o país em um referendo, que estabeleceu um sistema multi-partidário com um parlamento bicameral, composto de um Senado e uma Câmara dos Deputados.[5]

Mukabaranga foi designada para o novo Senado após a eleição de Paul Kagame como o primeiro Presidente sob a égide da nova constituição.[6][3] Ela foi uma das 39 mulheres eleitas ou nomeadas para o parlamento daquele ano, em comparação com os 41 homens.[2] Prometendo lutar pela justiça e a reconciliação no país após o genocídio, destacou o papel das mulheres no processo, dizendo: "as mulheres estão mais preparadas para fazer concessões, são mais amantes da paz e conciliatórias."[2]

Em 2013, depois de ter deixado o Senado, Mukabaranga foi eleita para um mandato de seis meses como porta-voz do Fórum Nacional Consultivo, um cargo que exerceu conjuntamente como uma enfermeira e política novata, Sylvie Mpongera, do Partido Socialista de Ruanda (PSR).[3]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Agnes Mukabaranga perdeu seus irmãos no genocídio de Ruanda, e é mãe de quatro filhos.[2]

Referências

  1. a b Parliament of Rwanda. «MUKABARANGA Agnés». Consultado em 30 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2007 
  2. a b c d Wuerth, Hans M. (20 de abril de 2004). «The people of Rwanda deserve our support». The Morning Call. Consultado em 28 de outubro de 2016 
  3. a b c Uwiyingirimana, Clement (22 de março de 2013). «Political parties elect new boss». The New Times. Consultado em 28 de outubro de 2016 
  4. Prunier, Gérard (1999). The Rwanda Crisis: History of a Genocide 2nd ed. Kampala: Fountain Publishers Limited. pp. 299–300. ISBN 978-9970-02-089-8 
  5. Economist (29 de maio de 2003). «Rwanda's new constitution: The fear of majority rule». Consultado em 8 de fevereiro de 2013 
  6. Nunley, Albert C. «Elections in Rwanda». African Elections Database. Consultado em 9 de fevereiro de 2013 

Nota[editar | editar código-fonte]