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Agué-Xalugá

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Agué Xalugá
Orixá da riqueza, da harmonia, da prosperidade, do brilho e dona e personificação da espuma do mar
Outro(s) nome(s) Ajê Salugá • Ajê Xalugá • Ajé Shalugá
Nome nativo Ajé Sàlúgà
Local de culto Iorubalândia, Brasil, Cuba
Símbolo Conhas; mar; búzios; espuma do mar.
Cor(es) Branco
Pais Iemanjá e Olocum
Religiões Candomblé

Agué Xalugá ou Ajè Xalugá (em iorubá: Ajε ṣàlúgà)[1] (Pron. "ajê xalugã") é um orixá africano feminino, orixá da riqueza, da harmonia, dona da prosperidade do mundo, dona do brilho e orixá funfum (que veste branco) É um orixá calmo, harmonioso e paciente. Seus filhos têm brilho por natureza e transmitem uma energia harmoniosa para o ambiente. Ajé Xalugá foi criada por Olodumare (Deus Supremo) para trazer aos seres humanos a noção do que é ser próspero e do que é ter progresso na vida, sendo um orixá que reconhece a luta e o esforço da humanidade. Um de seus oriquis (evocações) diz: "Ajé, entre em minha casa! Para que a sorte entre logo no meu lar e na minha vida" (SÀLÁMÌ, 2015, p. 80)

A palavra Ajè pode ser traduzida como Progresso para você, sucesso para você e Que aquilo que você espera de seu trabalho se concretize" (SÀLÁMÌ, 2015, p. 80)

"Ela, com seu poder, reconhece e remunera o esforço do ser humano. Ajé é o orixá das conquistas humanas e [...] um orixá que também traz o significado do trabalho e da vida. Ela faz com que nossos esforços, nossas tentativas, nossos sonhos e nossa realidade não sejam em vão [...] "- Ògúndáre Sówùmni

Esse orixá possui como simbolismo a espuma do mar, pois é associada ao brilho e ao destaque na vida que seus devotos atingem e buscam atingir ao cultuá-la

Na Mitologia iorubá, Ajè-Xalugá é considerada filha de Iemanjá com Olocum,[2] ambas divindades consideradas donas do mar.

É importante notar que as práticas religiosas podem variar entre as casas e terreiros, e a forma como Ajé Salugá é cultuada pode diferir em cada tradição específica.

Referências

  1. Castro, Yeda Pessoa de (2001). Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras. p. 145; 147 
  2. «Orixás / AJÊ SALUGÁ». PALÁCIO MAMÃE OXUM. Consultado em 8 de julho de 2015 

SÀLÁMÌ, Síkíru. Exu e a Ordem do Universo. 2. São Paulo. Oduduwa, 2015

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