Aléxia Castilhos
Aléxia Castilhos | |||||||||||||||||||
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Judô | |||||||||||||||||||
Nome completo | Aléxia Tais Willrich Castilhos | ||||||||||||||||||
Categoria | peso médio (-70kg) | ||||||||||||||||||
Nascimento | 13 de fevereiro de 1995 (29 anos) Porto Alegre | ||||||||||||||||||
Nacionalidade | Brasil | ||||||||||||||||||
Compleição | Peso: 70 kg • Altura: 1,71 m | ||||||||||||||||||
Nível | Sênior | ||||||||||||||||||
Clube | Sogipa | ||||||||||||||||||
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Aléxia Tais Willrich Castilhos (Porto Alegre, 13 de fevereiro de 1995) é uma judoca brasileira e medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 na categoria médio (até 70kg). Atleta da equipe Sogipa, do Exército Brasileiro (CDE) e titular da seleção brasileira de judô (CBJ).
Carreira[editar | editar código-fonte]
O judô se apresentou para Aléxia aos quatro anos, por meio de uma amiga, na Sociedade Gondoleiros, clube da zona norte de Porto Alegre. Com nove anos, recebeu o convite do técnico Antônio Carlos Pereira, o Kiko, para integrar a equipe da Sogipa [1]. Desde então, sua evolução na modalidade foi constante.
Em 2017, após vencer o Campeonato Brasileiro e se consolidar no topo do ranking nacional, passou a integrar a seleção brasileira principal na categoria até 63kg (peso meio-médio). Iniciou 2018 na 146ª posição do ranking mundial e, após um ouro e cinco bronzes no circuito mundial, terminou a temporada como a 26ª melhor judoca do mundo.
No Brasil, foi um dos principais nomes do peso meio-médio (-63kg): bicampeã brasileira (2017 e 2018) e campeã do Troféu Brasil (2019). Conquistas que a credenciaram como titular da categoria.
Em 2019, foi convocada para os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru [2]. E, logo em seu primeiro Pan, conquistou a medalha de bronze no dia 10 de agosto. Na decisão, Aléxia derrotou a equatoriana Estefanía García com um waza-ari [3]. No mesmo ano, a gaúcha também fez sua estreia no Mundial de Judô. Após lesão da peso ligeiro (até 60kg) Nathália Brígida, Aléxia herdou vaga na competição [4]. No entanto, acabou eliminada na primeira rodada para Gankaich Bold, da Mongólia, por dois waza-aris. [5].
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ca/Alexiacastilhos2.jpg/250px-Alexiacastilhos2.jpg)
Em 2020, Aléxia iniciou a temporada com um quinto lugar no Grand Prix de Tel Aviv e ainda mantinha viva sua busca pela vaga olímpica [6]. Após, teve a paralisação por conta da pandemia de coronavírus e uma lesão de grau 3 na coxa, que a deixou de fora de alguns torneios. Situações que prejudicaram a atleta no ciclo de Tóquio 2020.
A judoca voltou a competir apenas em janeiro de 2021 e, em junho, encerrou sua corrida olímpica no Mundial de Judô de Budapeste, na Hungria, quando parou nas oitavas de finais do torneio e não garantiu pontos suficientes para estar em Tóquio — mesmo classificada para a Olimpíada, a gaúcha era a segunda melhor brasileira na categoria e cada país pode levar apenas um atleta por peso para o torneio[7].
Após um grande hiato devido a lesões e pandemia, Aléxia retornou aos pódios em outubro de 2021 no Mundial Militar de Judô em Paris, na França. A gaúcha conquistou dois bronzes: na categoria até 63kg e por equipes feminina[8].
Mudança de categoria[editar | editar código-fonte]
Em 2022, após avaliação com a comissão técnica brasileira, Aléxia trocou de categoria com o objetivo de tentar evitar as muitas lesões que vinha sofrendo. Assim, subiu do peso meio-médio (até 63kg) para o peso médio (até 70kg).
Conquistas[editar | editar código-fonte]
2023[editar | editar código-fonte]
Ouro no Aberto de Lima, no Peru
Prata no Aberto da Bahia.
Bronze no Aberto de Guayaquil, no Equador.
2022[editar | editar código-fonte]
2021[editar | editar código-fonte]
2019[editar | editar código-fonte]
Bronze por equipes no Mundial Militar de Wuhan, na China
Prata no Grand Slam de Brasília
Ouro no Troféu Brasil
Bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru
Bronze no Grand Prix de Montreal, no Canadá
Ouro na Copa Pan-Americana, no Panamá
2018[editar | editar código-fonte]
Ouro por equipes do Mundial Militar do Rio de Janeiro
Bronze no individual do Mundial Militar do Rio de Janeiro
Bronze no Grand Prix de Cancún, no México
Bronze no Grand Prix de Antalya, na Turquia
Bronze no Pan-Americano de San Jose, na Costa Rica
Bronze no Grand Prix de Zagreb, na Croácia
Ouro no Campeonato Brasileiro
Prata no Troféu Brasil
2017[editar | editar código-fonte]
Vida pessoal[editar | editar código-fonte]
Desde 2017, Aléxia namora o também judoca brasileiro Eric Takabatake. O paulista é atleta do Clube Pinheiros, também é titular da seleção brasileira de judô e luta na categoria meio-leve (até 66kg) [9].
Exército Brasileiro[editar | editar código-fonte]
Assim como diversos atletas brasileiros, Aléxia é terceira sargento do Exército Brasileiro, integrante da Comissão de Desportos do Exército (CDE), desde 2015.
Referências
- ↑ Primeiro ano de seleção, oito medalhas e promessa para Tóquio 2020: conheça a judoca Aléxia Castilhos, GaúchaZH, 31 de dezembro de 2018
- ↑ Com seis atletas da Sogipa, seleção brasileira de judô é convocada para os Jogos Pan-Americanos, GaúchaZH, 27 de maio de 2019
- ↑ Gaúcha Aléxia Castilhos fatura o bronze no judô em Lima, GaúchaZH, 10 de agosto de 2019
- ↑ Nathália Brigida está fora do Mundial e Aléxia Castilhos herda vaga, GaúchaZH, 9 de janeiro de 2020
- ↑ Com três judocas em ação, Brasil tem mais um dia sem medalhas no Mundial de Judô, GaúchaZH, 9 de janeiro de 2020
- ↑ Eduardo Yudy vence Dominic Ressel com belo ippon e conquista segundo bronze do Brasil no Grand Prix de Tel Aviv, CBJ, 24 de janeiro de 2020
- ↑ Aléxia Castilhos encerra ciclo olímpico entre as melhores do mundo e mira Paris 2024, Podium Comunicação, 10 de junho de 2021
- ↑ Aléxia Castilhos conquista dois bronzes no Mundial Militar de Judô em Paris, Podium Comunicação, 2 de novembro de 2021
- ↑ Site de Eric Takabatake, site oficial, 12 de agosto de 2019
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Perfil de Aléxia Castilhos no site da Federação Internacional de Judô.