Arimasa Mori

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Arimasa Mori
Nascimento 30 de novembro de 1911
Tóquio
Morte 18 de outubro de 1976 (64 anos)
13.º arrondissement de Paris
Cidadania Japão
Progenitores
  • Akira Mori
Irmão(ã)(s) Ayako Sekiya
Alma mater
Ocupação filósofo, professor universitário
Empregador(a) Universidade de Tóquio, Tokyo Woman's Christian University, École nationale des langues orientales vivantes, Institut national des langues et civilisations orientales

Arimasa Mori (Tóquio, 1911 - Paris, 1976) foi um professor, escritor e filósofo japonês.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Desde os seis anos de idade, ele foi educado em francês, posteriormente aprendendo latim.[3]

Estudou na Universidade de Tóquio, especializando-se em literatura francesa e, até 39 anos, dedicou-se ao ensino universitário nessa mesma universidade. Em 1943, publicou seu primeiro trabalho sobre filosofia ocidental, intitulado De Descartes a Pascal. Seus próximos dois trabalhos também trataram desses mesmos filósofos: o método de Pascal e os estudos de Descartes. Em 1949, ele expandiu seu campo de estudos com a publicação de Notas sobre Dostoevsky.[1]

Em 1950, foi para a França com uma concessão do governo gaulês.[4] Lá dedicou-se ao estudo do existencialismo. Publicou ensaios sobre Jean-Paul Sartre, Jean Wahl - que era seu professor -[4] e Edmund Husserl, e também estudou Montaigne e Calvino.[1][5]

Desde 1955, ele era professor de japonês na Escola Nacional de Línguas Orientais Vivas da França. Em 1971, foi nomeado professor associado do Instituto Nacional de Línguas e Civilizações Orientais, dependente da Sorbonne.[1]

Também fez traduções de autores japoneses para o francês e até julho de 1976 dirigiu a Casa do Japão na cidade universitária de Paris.[1]

Estilo[editar | editar código-fonte]

Após sua mudança para a França, começou a usar um estilo mais informal, na forma de jornais e cartas nas quais registra suas reflexões. Dessa maneira, escreveu um conjunto de obras sem precedentes na tradição japonesa: Babiron no nagare no hotori ni te (Sobre os rios da Babilônia, 1957), Jōmon no katawara ni te (Nos portões da cidadela, 1963), Harukana Nōtoru-Damu (Ao longe, Notre-Dame, 1967), Sabaku ni mukatte (Para o deserto, 1969), Kigi wu hikari wo abite (Árvores banhadas em luz, 1972). Em 1974 publicou, também em japonês, Cartas de Paris.[1]

Não se trata de periódicos ortodoxos, uma vez que a cronologia não segue uma ordem lógica. O pensamento crítico se manifesta em frases curtas, factuais ou abstratas.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Arimasa Mori».

Referências

  1. a b c d e f g Enciclopedia universal ilustrada europeo-americana. Supl. anual 1975-1976 Supl. anual 1975-1976 (em espanhol). Madrid: Espasa-Calpe. 1981. p. 244. ISBN 9788423969524. OCLC 830819142 
  2. Larousse, Éditions. «Encyclopédie Larousse en ligne - Mori Arimasa». www.larousse.fr (em francês). Consultado em 13 de novembro de 2019 
  3. «Arimasa Mori (1911-1976)». data.bnf.fr. Consultado em 13 de novembro de 2019 
  4. a b Universalis, Encyclopædia. «MORI». Encyclopædia Universalis (em francês). Consultado em 13 de novembro de 2019 
  5. Katō, Shūichi; Chang, Chia-ning (1999). A sheep's song: a writer's reminiscences of Japan and the world. Berkeley, Calif.: University of California Press. p. 174. ISBN 9780520923393. OCLC 45885604