Carolin Emcke

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Carolin Emcke
Carolin Emcke
Carolin Emcke à la Foire du livre de Francfort en 2016.
Nascimento 18 de agosto de 1967 (56 anos)
Mülheim an der Ruhr
Cidadania Alemanha
Alma mater
Ocupação jornalista, escritora de não ficção, escritora, colunista, ativista LGBTQIAPN+
Prêmios
  • Theodor Wolff award (2008)
  • Prêmio da Paz dos Editores Alemães (2016)
  • Otto Brenner prize (2010)
  • Johann-Heinrich-Merck-Preis (2014)
  • Lessing Prize of the Free State of Saxony
  • Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha
  • Deutscher Reporterpreis (2010)
  • Ordem de Mérito da Renânia do Norte-Vestfália (Staatskanzlei des Landes Nordrhein-Westfalen, Armin Laschet, 2020)
  • Carl von Ossietzky Prize (2020)
Empregador(a) Spiegel-Verlag, Die Zeit, Süddeutsche Zeitung, Universidade Yale
Página oficial
http://www.carolin-emcke.de/, http://carolin-emcke.de/

Carolin Emcke (Mülheim an der Ruhr, 18 de agosto de 1967) é uma jornalista, escritora e filósofa alemã.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Completou os seus estudos universitários em filosofia, política e história na Universidade Johann Wolfgang Goethe, em Frankfurt, na London School of Economics e na Universidade de Harvard, tendo feito o doutoramento em filosofia em Frankfurt com Axel Honneth com a tese Kollektive Identitäten: sozialphilosophische Grundlagen.[2]

Escreve regularmente para o jornal Süddeutsche Zeitung e tem sido editora e repórter internacional para os jornais Die Zeit e Der Spiegel. Trabalhou como correspondente de guerra durante catorze anos e viajou para várias zonas de conflito como Colômbia, Kosovo, Iraque ou Afeganistão. Combina o seu trabalho jornalístico com a curadoria e apresentação dos ciclos de conversação "Streitraum" no teatro Schaubühne na Lehhniner Platz em Berlim e 'ABC der Demokratie' em Hanôver.[3]

Emcke ensinou teoria política e jornalismo em vários centros, incluindo a Universidade de Yale. O seu trabalho de denúncia da violência e dos direitos humanos valeu-lhe o Prémio de Paz dos Editores Alemães (2016), que é entregue no final da Feira do Livro de Frankfurt ou o Prémio Theodor Wolff atribuído pela Associação Alemã de Jornalistas (2008), entre outras distinções. É autora de vários livros, como Stumme Gewalt. Nachdenken über die RAF («Violência muda. Reflexõnes sobre a RAF».[3]

Contra o ódio, o seu ensaio mais conhecido e que foi best seller na Alemanha, trata de como o ódio «não é a expressão de um sentimento individual, não é espontâneo, é fabricado e exige certo marco ideológico», devendo ser alimentado.[1]

Referências

  1. a b Ana Carbajosa (24 de maio de 2017). «Carolin Emcke: "Ahora la gente exhibe con orgullo su rechazo a los extranjeros"». El País. Consultado em 26 de agosto de 2018 
  2. «Carolin Emcke; "Nunca un momento histórico me había aterrado tanto"». grupoemedios.com. 7 de janeiro de 2018. Consultado em 26 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2018 
  3. a b Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona (ed.). «Carolin Emcke». Consultado em 26 de agosto de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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