Choi Tae-min

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Choi Tae-min (5 de maio de 1912 - 1 de maio de 1994) foi o líder de um culto sul-coreano combinando elementos do budismo, cristianismo e xamanismo coreano tradicional.[1] Choi, originalmente um monge budista, então convertido a pastor presbiteriano, casou-se seis vezes. Ele foi o mentor da presidente sul-coreana impedida, Park Geun-hye (filha do ex-presidente Park Chung-hee), até sua morte em 1994. Ele supostamente usou seu relacionamento com Park para solicitar subornos de funcionários do governo e empresários.[2][3] No final de 2016, um escândalo envolvendo sua filha, Choi Soon-sil, estourou, com alegações de que ela também exerceu influência indevida sobre a Presidente Park.[3][4]

História[editar | editar código-fonte]

Choi Tae-min estabeleceu um grupo religioso chamado Yongsae-gyo (영세 교), ou "Igreja do mundo espiritual", e se declarou Maitreya, ou um "Buda do Futuro".[5] Ele se tornou amigo de Park Geun-hye logo depois da mãe dela, Yuk Young-soo, ter sido assassinada em 1974. De acordo com um relatório da Agência Central de Inteligência Coreana da década de 1970 publicado por uma revista de notícias sul-coreana em 2007, Choi inicialmente abordou Park Geun-hye dizendo a ela que sua mãe tinha aparecido para ele em seus sonhos, pedindo-lhe para ajudar sua filha.[6]

Choi era um associado do ex-presidente Presidente Park Chung-hee até a morte deste último por assassinato em 1979. Kim Jae-gyu, o diretor da KCIA que assassinou o Presidente Park Chung-hee, disse a um tribunal que um de seus motivos foi o que ele chamou o fracasso do presidente em impedir as atividades corruptas de Choi Tae-min e mantê-lo longe de sua filha.[3]

Também em 2007, em um caso diplomático tornado público através do WikiLeaks, a Embaixada Americana em Seul relatou rumores de que o Sr. Choi, um 'Rasputin coreano', “tinha controle total sobre o corpo e a alma de Park durante seus anos de formação e que seus filhos acumularam uma enorme riqueza como resultado”.[7][8]

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Choi Tae-min».

Referências

  1. «Shamanistic cult linked to president». Consultado em 26 de fevereiro de 2018 
  2. «South Korea's leader acknowledges ties to woman in scandal». Fox News. 25 de outubro de 2016. Consultado em 28 de outubro de 2016 
  3. a b c Choe, Sang-hun (27 de outubro de 2016). «A Presidential Friendship Has Many South Koreans Crying Foul». The New York Times. Consultado em 31 de outubro de 2016 
  4. Kim, Oi-hyun (3 de dezembro de 2014). «Pres. Park's former aide and his wife may be at the center of ongoing scandal». The Hankyoreh. Consultado em 7 de outubro de 2016 
  5. O que está acontecendo na Coreia do Sul: política, seitas e corrupção
  6. «A Rasputinesque mystery woman and a cultish religion could take down South Korea's president» 
  7. Lim, Min-hyuk (28 de outubro de 2016). «Leaked U.S. Embassy Cable Warned of 'Rasputin' Behind Park». The Chosun Ilbo. Consultado em 28 de outubro de 2016 
  8. Stanton, William (20 de julho de 2007). «ROK presidential election: Still the politics of the vortex». WikiLeaks. Consultado em 28 de outubro de 2016