Filipa César

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Filipa César
Filipa César
Nascimento 1975 (49 anos)
Porto
Cidadania Portugal
Alma mater
  • Universidade das Artes de Berlim
Ocupação realizadora de cinema, professora, escultora

Filipa César (Porto, 1975) é uma artista e realizadora portuguesa que se interessa pelos aspetos ficcionais do documentário.[1]

Percurso[editar | editar código-fonte]

César vive e trabalha em Berlim. Estudou na Universidade do Porto e de Lisboa (1996-99), e na Academy of Arts de Munique (1999-2000). Em 2008, concluiu o mestrado Art in Context na UDK (Universidade das Artes de Berlim), enquanto bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.[2]

A sua primeira longa-metragem teve por título Spell Reel, um elemento de Luta Ca Caba Inda, um work-in-progress a partir do “cinema militante” rodado na Guiné-Bissau entre 1964 e 1980. Foram seis anos de trabalho de um projecto que teve o apoio do Arsenal, uma instituição dedicada ao cinema experimental ligada à Cinemateca Alemã, do Jeu de Paume em Paris, do Showroom em Londres, da galeria ZDB e da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.[3]

Filipa César expôs, entre outros lugares, na 8ª Bienal de Istambul, 2003; Kunsthalle Wien, 2004; Museu de Serralves, 2005; Festival Internacional de Cinema de Locarno, 2005; CAG - Galeria de Arte Contemporânea, Vancouver, 2006; Tate Modern, 2007; Museu St. Gallen, 2007; Trienal Internacional de Arte Contemporânea, Praga, 2008; SF MOMA, São Francisco 2009; 12ª Bienal de Arquitetura, Veneza; 29ª Bienal de São Paulo 2010, São Paulo; e Manifesta 8, Cartagena, 2010.

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Entre a sua filmografia encontram-se: [4]

  • Cuba (2013)
  • Conakry (2013)
  • Mined Soil (2015)
  • Transmission from the Liberated Zones (2016)
  • Spell Reel (2017)
  • Sunstone (2017)

Instalações[editar | editar código-fonte]

  • F for Fake (2005)
  • Rapport (2007)
  • Le Passeur (2008)
  • The Four Chambered Heart (2009)
  • Memograma (2010)
  • Criolo Quântico (2019)[5]

Reconhecimentos e prémios[editar | editar código-fonte]

Em 2010, César foi a vencedora da sexta edição do Prémio BES Photo, com um trabalho intitulado "Memograma", que inclui dois filmes e uma série de fotografias a partir de uma obra do realizador alemão Rainer Werner Fassbinder.[6]

Referências

  1. «Escola das Artes - Universidade Católica Portuguesa». artes.porto.ucp.pt. Consultado em 9 de março de 2020 
  2. «Filipa César». MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CHIADO. Consultado em 9 de março de 2020 
  3. Mourinha, Jorge. «Filipa César no laboratório da militância». PÚBLICO. Consultado em 10 de março de 2020 
  4. Nascimento, Frederico Lopes / Marco Oliveira / Guilherme. «Cinema Português - Filipa César». CinePT-Cinema Portugues. Consultado em 21 de setembro de 2020 
  5. «Filipa César. Crioulo Quântico | Fundação Calouste Gulbenkian». Museu Calouste Gulbenkian. Consultado em 9 de março de 2020 
  6. «SIC Notícias | Prémio BES Photo entregue a Filipa César». SIC Notícias. Consultado em 10 de março de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]