João Nuno Brochado

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João Nuno Brochado (Porto, 3 de Outubro de 1983) é um cineasta português actualmente a residir em Macau.[1]

Vindo de uma família ligada às artes, despertou cedo o interesse pela fotografia e pela imagem em movimento. Com apenas 15 anos, realiza o seu primeiro documentário sobre o Teatro Nacional S. João, para um projecto da Escola. Em 2001 entra na Escola das Artes da Católica Porto, onde tira uma licenciatura em Som e Imagem, especialização em Cinema e Audiovisual. Durante o curso faz trabalhos em diversas áreas, nomeadamente documentários, spots publicitários, realização em directo e a ficção "Paraíso Fiscal" que esteve em mais de 20 festivais e ganhou prémios em 3 deles. Em 2006 frequenta o curso da New York Film Academy, onde realiza 3 curtas, tendo depois sido convidado a ser professor-assistente dessa instituição. Fez ainda um estágio na empresa Utopia Filmes, em Lisboa.

Em 2007 cria a produtora Cimbalino Filmes, com 3 amigos no Porto. Aqui desenvolve trabalhos na área da realização e de produção de filmes promocionais para marcas como Vodafone, Super Bock, Salsa, Inst. Vinho do Porto, entre outros, mas também de programas de televisão, videoclipes e concertos (Silence4, Clã, GNR, Pedro Abrunhosa, Os Azeitonas, Miguel Araújo, Rodrigo Amarante, etc), e na vertente artística, onde se destacam as curtas-metragens "Tóquio Porto 9 horas" e "Até ao Mar", que ganharam vários prémios. Realizou o videoclipe "Amor tem Si" de Filipe Pinto que foi o vídeo mais visto do ano no P3 em 2017.[2]

Em 2014 lança a sua primeira longa-metragem documental: "Uma Montanha do Tamanho do Homem" sobre a aldeia Drave. O filme tem 93 minutos e foi lançado directamente numa edição especial em dvd e blu-ray no dia 10 de Dezembro, tendo havido uma ante-estreia na própria aldeia no dia 25 de Outubro para uma audiência de cerca de 300 pessoas. A primeira edição do filme esgotou em apenas 3 semanas, tendo estado durante todo esse tempo no número 1 do top da loja Fnac online. A segunda edição foi lançada em Março de 2015 e o filme foi adquirido e exibido pela RTP em 2016.[3][4]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  1. Pinto, Mariana Correia. «As vidas pendulares de Cristina e João têm geografias e sonhos sem fronteiras». PÚBLICO. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  2. P3. «Os vídeos mais populares de 2017». PÚBLICO. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  3. «Apresentação da 2ª edição do documentário da Drave». flordelis.pt. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  4. Soldado, David (1 de dezembro de 2016). «RTP2 transmite documentário sobre Drave, a «aldeia mágica» de Portugal». A Televisão. Consultado em 14 de novembro de 2019