José Manuel Semedo Azevedo

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José Manuel Semedo Azevedo
Presbítero da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese do Algarve
Serviço pastoral Albufeira
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 1931
Dados pessoais
Nascimento Lagoa, Algarve
14 de abril de 1907
Morte Albufeira
28 de fevereiro de 1968 (60 anos)
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

José Manuel Semedo Azevedo (Lagoa, Algarve, 14 de Abril de 1907 - Albufeira, 28 de Fevereiro de 1968) foi um padre, historiador e arqueólogo amador português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

O Seminário (à esquerda) e Paço (à direita) Episcopais de Faro.

Nascimento e educação[editar | editar código-fonte]

José Manuel Semedo Azevedo nasceu na vila de Lagoa, em 14 de Abril de 1907.[1]

Frequentou o Seminário de Faro, onde se ordenou em 1931.[1]

Carreira eclesiástica e científica[editar | editar código-fonte]

Começou a sua carreira eclesiática na aldeia de Alferce, como vigário do pároco de Monchique.[1] Foi transferido para a vila de Albufeira em meados da Década de 1930, onde exerceu como padre.[1]

Dedicou-se ao estudo histórico do concelho de Albufeira, tendo sido um dos principais impulsionadores da criação do Museu Arqueológico e Histórico de Albufeira, para onde transferiu o acervo histórico da paróquia.[1] Também catalogou os primeiros vestígios arqueológicos que foram encontrados na Herdade da Retorta.[1] Foi sócio correspondente da Academia Portuguesa da História e do Instituto Português de Heráldica, para o qual estudou os brasões de armas de Albufeira.[1]

Também fez investigações no campo da religião, especialmente sobre o beato Vicente de Santo António.[1]

Fundou e foi o primeiro director do periódico Notícias de Albufeira.[1]

Falecimento[editar | editar código-fonte]

José Manuel Semedo Azevedo faleceu em 28 de Fevereiro de 1968, em Albufeira.[1]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Em sua homenagem, a Câmara Municipal de Albufeira colocou o nome de José Manuel Semedo Azevedo foi colocado numa rua da vila.[1] Também foi homenageado num trabalho elaborado por Patrícia Santos Batista em 2012, no âmbito do programa Pioneiros do Conhecimento, do Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública[1]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Problemas do Turismo Algarvio - Os museus são centros de atracção turística
  • Pequena Monografia de um painel de azulejo da Ressureição no seu desenho primitivo
  • Nossa Senhora da Orada: seu culto na história de Portugal (1956)
  • Procissões de Semana Santa e de Páscoa não contidas no Missal Romano: guia litúrgico: Segundo costumes Centenários de Portugal (1960)
  • Memória Descritiva do Presépio Monumental do Museu Arqueológico e Histórico (1962)
  • Albufeira Medieval (1963)
  • Museu arqueológico e histórico de Albufeira: história dos seus primeiros anos (1964)
  • Algarve: terra de Santa Maria desde os primitivos tempos do cristianismo (Comunicação ao Congresso de Estudos Comemorativo do Primeiro Centenário do Sameiro, em Junho de 1964)
  • Beato Vicente de Albufeira: sua vida e primicias do seu culto no Algarve (1965)
  • Festa e cortejo alegórico do Beato Vicente de Santo António no dia da benção da sua 1ª Imagem, Albufeira, 3 de Setembro de 1965 (1965)

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l MARREIROS, 2015:79-81

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARREIROS, Glória (2015). Algarvios pelo coração, algarvios por nascimento. Lisboa: Edições Colibri. 432 páginas. ISBN 978-989-689-519-8 


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