Legalidade da ocupação israelense da Palestina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A legalidade da ocupação israelense da Palestina, que tem continuado desde 1967 e é a ocupação militar mais longa da história moderna,[1] é um assunto que tem recebido menos atenção do que violações do direito internacional humanitário e do direito internacional dos direitos humanos que ocorreram durante a ocupação.[2][3][4] Várias resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas têm descrito a ocupação contínua como ilegal. A orientação geral da bolsa de estudos de direito internacional respondendo a esta questão concluiu que, independentemente de se era inicialmente legal, a ocupação tem-se tornado ilegal durante o tempo.[5] Razões citadas para a sua ilegalidade incluem uso de força para propósitos inadmissíveis como anexação, violação do direito palestiniano de autodeterminação, que a ocupação é em si um regime ilegal "de subjugação alienígena, domínio e exploração", ou alguma combinação destes fatores.[6] Eyal Benvenisti sugeriu que a recusa por um ocupador de se envolver em boa fé com esforços para chegar a uma solução pacífica não devia só ser considerada ilegal mas como uma anexação definitiva.[7] O académico de direito internacional Ralph Wilde[8] afirma que "A maneira comum de entender a duração estendida da ocupação... é a violação prolongada do direito internacional".[9] No entanto, Israel nega que está a ocupar a Palestina e mantém que a sua presença é legal.

A 20 de outubro de 2022, a Missão Permanente das Nações Unidas sobre o Conflito Israel-Palestina lançou um relatório[10] à Assembleia Geral das Nações Unidas, apelando ao Conselho de Segurança que acabasse com a "ocupação permanente" por Israel e aos estados membros individuais da ONU que processassem oficiais israelitas. O relatório encontrou "motivos razoáveis" para concluir que a ocupação "é agora ilegal sob direito internacional devido à sua permanência" e as "políticas de anexação de-facto" de Israel.[11][12] O primeiro ministro israelita Yair Lapir disse que o relatório é "tendencioso, falso, incitador e descaradamente desequilibrado" e tweetou que "Nem todas as críticas de Israel são anti-semitas, mas este relatório foi escrito por anti-semitas ... e é distintivamente um relatório anti-semita".[13] O Tribunal Internacional de Justiça aceitou um pedido das Nações Unidas quanto às Consequências jurídicas decorrentes das políticas e práticas de Israel nos territórios palestinianos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental.[14] O tribunal estabeleceu 25 de julho de 2023 para apresentação de declarações escritas e 25 de outubro de 2023 para comentários escritos subsequentes das declarações.[15]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

A ocupação israelita da Palestina começou em 1967 e é a ocupação militar mais longa da história moderna.[1] Desde o Plano de retirada unilateral de Israel em 2005, é a opinião prevalecente que Gaza ainda está sob ocupação segundo direito internacional; a Ocupação israelense da Cisjordânia é uma ocupação em andamento.[16][17] Israel argumentou que o seu governo na Palestina não é ocupação, mas também porque nem as Regulações de Hague nem a Convenção de Genebra limitam a duração da ocupação ou exigem que o ocupador restaure os territórios ao soberano antes de um tratado de paz ser assinado,[7] citando lei de ocupação tradicional como justificação para a legalidade das suas ações.[18] Segundo várias interpretações, Israel tem supostamente anexado partes da Palestina, incluindo Jerusalém Oriental, mas tal anexação é ilegal sob lei internacional sob a proibição da aquisição de território pela força. O seu tratamento de outras áreas da Cisjordânia tem sido descrita como uma anexação de facto e "anexação crescente"[19] mostrando uma intenção final de permanentemente dominar o território.[20][21] O primeiro relatório da Missão Permanente das Nações Unidas sobre o Conflito Israel-Palestina[22][23] foi lançado a 7 de junho de 2022, e diz que a causa raiz dos problemas está na "ocupação perpétua" sem intenção de a acabar e que Israel queria "controlo completo" sob a área ocupada.[24][25][26] A 11 de novembro de 2022, a Quarto Comité da Assembleia Geral das Nações Unidas passou uma resolução 98 para 17 com 52 abstenções para pedir uma opinião ao Tribunal Internacional de Justiça em como "políticas e práticas israelitas afetam o status legal da ocupação, e quais são as consequências legais que surgem para todos os estados e as Nações Unidas deste status". A resolução, condenada por Israel, irá para um voto final da assembleia antes do fim do ano.[27][28][29]

Uso de força[editar | editar código-fonte]

Segundo direito internacional, anexação não é um motivo aceitável para o uso de força, nem é legal adquirir território pelo uso de força.[30] Uma ocupação mantida pelo propósito de engrandecimento territorial não é diferente de uma anexação explícita segundo direito internacional—ambas são ilegais.[21] Israel portanto pode não anexar os territórios palestinianos, nem pode continuar a ocupação pelo desejo de incorporar estes territórios.[31] Israel afirma que a ocupação é justificada como autodefesa, mas existe pouca análise legal da ocupação em relação a leis governando o uso de força.[32] Para a ocupação ser legal, teria de haver um uso justificado e proporcional do uso de força quando ela começou e continuadamente de 1967 ao presente, em autodefesa da ameaça original ou uma ameaça comparável. A legalidade do uso de força em autodefesa contra atores de um não-estado é disputada. Muitos especialistas em direito internacional e estados duvidam que as ocupações prolongadas possam ser legais segundo direito internacional.[33] Ocupação ilegal constitui um ato de agressão em direito internacional e pode ser um crime de agressão.[34][35]

Alguns comentadores também propuseram que uma ocupação que é inicialmente legal se mantenha assim até um tratado de paz estar assinado.[36] Um tratado de paz no entanto não é sinónimo com a falta de uma ameaça que justifique o uso de força em autodefesa, sem a qual agressão militar se torna ilegal.[37] Segundo Wilde, "não é credível considerar a ocupação como um meio necessário e proporcional de assegurar a segurança de Israel" e dessa maneira, a continuação da ocupação "tem sido e é ilegal sob a lei de uso de força".[38] Várias resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas têm condenado a ocupação israelita da Palestina como uma violação da lei internacional e da Carta das Nações Unidas.[38][39]

Autodeterminação[editar | editar código-fonte]

O direito palestiniano à autodeterminação é internacionalmente reconhecido.[40] Independentemente se um estado palestiniano existe atualmente, a soberania nos territórios palestinianos ocupados pertence ao povo palestiniano.[41] O académico de direito internacional Ralph Wilde afirma, "dado que o povo palestiniano não concorda que todo ou parte do território ocupado seja território israelita, o requerimento padrão da lei de autodeterminação é que eles sejam imediatamente libertados dos impedimentos para auto-governarem", incluindo um fim rápido da ocupação.[42]

Outros enquadramentos legais[editar | editar código-fonte]

A questão da legalidade da ocupação é largamente separada das violações do direito internacional humanitário e do direito internacional dos direitos humanos que ocorreram durante a ocupação. Também é separada do direito penal internacional incluindo a ocorrência de crimes de guerra e o argumento que as políticas de Israel constituem um crime de apartheid.[43][2] Segundo Wilde, estas violações de jus in bello "apenas agravam a ilegalidade" da ocupação.[44] Valentina Azarova escreve que violações sistemáticas do direito internacional humanitário e direitos humanos estão entrelaçadas com a questão da ocupação prolongada.[45] Azarova também sugere que ocupações ilegalmente prolongadas também podem "ser tratadas como manifestações de práticas banidas coloniais de dominação estrangeira, subjugação política, e exploração económica".[46] Uma declaração interpretativa[47] publicada pelo Comité de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu que atos de agressão ocasionando perda de vida, violam inerentemente o direito à vida garantido pelo Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos.[48]

Lei de ocupação, como um ramo do direito internacional humanitário, regula a conduta de ocupação mas não aborda a questão de legalidade da ocupação em si.[49] Num artigo de 2005, Orna Ben-Naftali, Aeyal Gross, e Keren Michaeli defendem que por a ocupação ter a intenção de ser temporária, uma ocupação prolongada iria inerentemente violar a lei de ocupação.[50][51] Eles avaliam a ocupação israelita da Palestina como ilegal por esta razão e outras.[52] Segundo Gross, uma ocupação prolongada também prejudica a regra que a soberania não possa derivar da ocupação.[53]

Avaliações globais[editar | editar código-fonte]

No Jornal Europeu de Direito Internacional, Ardi Imseis argumenta que "a ocupação de Israel tem-se tornado ilegal por estar em violação de três normas jus cogens de direito internacional: a proibição na aquisição de território por força, a obrigação de respeitar o direito de pessoas para a autodeterminação e a obrigação de abster-se de impor regimes de subjugação alienígena, domínio e exploração hostil à vida humana, incluindo discriminação racial".[2]

Vito Todeschini argumenta que a natureza prolongada e indefinida da ocupação da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, faz dela ilegal sob tanto jus ad bellum e direito internacional humanitário.[54]

Em 2017, Michael Lynk, Relator Especial das Nações Unidas para os Territórios Palestinos Ocupados, disse que a ocupação israelita era ilegal. A sua sucessora, Francesca Albanese, disse que a ocupação passava uma "linha vermelha de legalidade" porque "segundo direito internacional, a ocupação deve ser temporária, justificada pela necessidade militar e no interesse do povo ocupado".[55]

Consequências[editar | editar código-fonte]

Segundo Azarova, "Desde que a presença de tais estados ocupadores em território ocupado apresenta uma ameaça à população civil indígena do território ocupado, a tarefa principal do direito internacional é eliminar tais situações ilegais pela restituição do território ocupado para o status quo ante bellum".[35] Azarova tem encorajado os legisladores da União Europeia a cumprirem a obrigação legal de não-reconhecimento de violações do direito internacional-incluindo a anexação de facto por Israel da Cisjordânia-e para "repensar um modelo falhado de pacificação".[21]

Imseis afirma que se a ocupação é um ato internacionalmente ilegal, um fim imediato do errado-na vez de esperar por um acordo negociado-seria a solução correta segundo o direito internacional sobre responsabilidade do estado.[2] Conduzir negociações enquanto a ocupação ilegal é mantida, na sua opinião, "pode ser abusada pelo partido mais poderoso para consolidar as suas ações ilegais sob um manto de legitimidade fornecido pela ONU".[56] Segundo o princípio de ex injuria jus non oritur, o violador do direito internacional não pode derivar de um benefício das suas violações.[57][58]

Foco nos métodos de ocupação e direito internacional humanitário e dos direitos humanos tem sido criticado por ignorar a questão maior de se a ocupação em si é legal, ou até legitimar a ocupação em si.[59][2][3][4] O foco global na ocupação tem sido criticado por Wilde e Hani Sayed como reforçando o paradigma da solução de dois-estados, e apagando questões políticas importantes como as consequências da expulsão e fuga da Palestina em 1948, refugiados palestinianos, o status dos residentes palestinianos em Israel, e outras questões relevantes aos conflito Israel-Palestina.[60][61]

Referências[editar | editar código-fonte]

Citações[editar | editar código-fonte]

  1. a b Geiss, Robin; Gill, Terry D.; Krieger, Heike; McCormack, Tim; Paulussen, Christophe, eds. (2019). Yearbook of International Humanitarian Law, Volume 20, 2017. Col: Yearbook of International Humanitarian Law 1st ed. 2019 ed. The Hague: T.M.C. Asser Press : Imprint: T.M.C. Asser Press 
  2. a b c d e Imseis, Ardi (2020). «Negotiating the Illegal: On the United Nations and the Illegal Occupation of Palestine, 1967–2020». European Journal of International Law. p. 1085. ISSN 0938-5428. doi:10.1093/ejil/chaa055. Consultado em 18 de maio de 2024 
  3. a b Sayed, Hani (2014). «The Fictions of the Illegal Occupation in the West Bank and Gaza». Oregon Review of International Law: 80. Consultado em 18 de maio de 2024 
  4. a b Ben-Naftali, Orna; Gross, Aeyal M.; Michaeli, Keren (2005). «Illegal Occupation: Framing the Occupied Palestinian Territory» (PDF). Berkeley Journal of International Law. pp. 551–552 [ligação inativa] 
  5. Imseis, Ardi (15 de dezembro de 2020). «Negotiating the Illegal: On the United Nations and the Illegal Occupation of Palestine, 1967–2020». European Journal of International Law (em inglês) (3): 1072–1073. ISSN 0938-5428. doi:10.1093/ejil/chaa055. Consultado em 18 de maio de 2024 
  6. Imseis, Ardi (15 de dezembro de 2020). «Negotiating the Illegal: On the United Nations and the Illegal Occupation of Palestine, 1967–2020». European Journal of International Law (em inglês) (3): 1073, 1085. ISSN 0938-5428. doi:10.1093/ejil/chaa055. Consultado em 18 de maio de 2024 
  7. a b Benvenisti, Eyal (2012). The international law of occupation 2nd ed ed. Oxford: Oxford University Press. p. 233. OCLC 779639945 
  8. UCL. «UCL – University College London». UCL Faculty of Laws (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  9. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 43. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  10. «Report of the Independent International Commission of Inquiry on the Occupied Palestinian Territory, including East Jerusalem, and Israel» (PDF). web.archive.org. Consultado em 18 de maio de 2024 
  11. «Commission of Inquiry finds that the Israeli occupation is unlawful under international law | OHCHR». web.archive.org. 8 de novembro de 2022. Consultado em 18 de maio de 2024 
  12. «UN report slams Israel's 'unlawful occupation,' demands prosecution of officials | The Times of Israel». web.archive.org. 21 de outubro de 2022. Consultado em 18 de maio de 2024 
  13. «Lapid: UN's CIO report is antisemitic and written by antisemites». The Jerusalem Post | JPost.com (em inglês). 21 de outubro de 2022. Consultado em 18 de maio de 2024 
  14. «INTERNATIONAL COURT OF JUSTICE». www.icj-cij.org. Consultado em 18 de maio de 2024 
  15. «ICJ sets dates for submission of statements on Israel's practices in the occupied Palestinian territories». web.archive.org. 9 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2024 
  16. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 13. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  17. «Military occupation of Palestine by Israel | Rulac». www.rulac.org. Consultado em 18 de maio de 2024 
  18. Ben-Naftali, Orna; Gross, Aeyal M.; Keren, Michaeli (2005). «Illegal Occupation: Framing the Occupied Palestinian Territory» (PDF). p. 610 [ligação inativa] 
  19. Dajani, Omar M. (2017). «Symposium on Revisiting Israel's Settlements Israel's Creeping Annexation» (PDF). web.archive.org. p. 51. Consultado em 18 de maio de 2024 
  20. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 13, 23, 67, 71. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  21. a b c Azarova, Valentina (2 de junho de 2017). «Israel's unlawfully prolonged occupation: consequences under an integrated legal framework». ECFR (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  22. «ODS HOME PAGE» (PDF). web.archive.org. 7 de junho de 2022. Consultado em 18 de maio de 2024 
  23. Heaney, Christopher. «Commission of Inquiry on the OPT, Including East Jerusalem, and Israel, Issues First Report - Press Release». Question of Palestine (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  24. Reuters (8 de junho de 2022). «UN-mandated rights inquiry rebukes Israel for seeking 'complete control'». CNN (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  25. Press, The Associated; Samuels, Ben (7 de junho de 2022). «'Perpetual occupation' at root of Israeli-Palestinian violence, UN report says». Haaretz (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  26. Keaten, Jamey (7 de junho de 2022). «Report: 'Perpetual' Israeli occupation at root of violence». The Washington Post. Consultado em 18 de maio de 2024 [ligação inativa] 
  27. «UN votes to take Israeli 'occupation' of 'Palestine' to Hague international court». The Jerusalem Post | JPost.com (em inglês). 11 de novembro de 2022. Consultado em 18 de maio de 2024 
  28. Agencies, The New Arab Staff & (11 de novembro de 2022). «Key UN committee seeks legal opinion on Israel's occupation». https://www.newarab.com/ (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  29. Lis, Jonathan (12 de novembro de 2022). «Lapid: UN vote calling for int'l court opinion on Israeli occupation 'could lead to escalation'». Haaretz (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  30. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 21-23. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  31. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 23. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024. Consequentemente, a lei sobre o uso de força proíbe Israel de fundar uma alegação legalmente válida de soberania baseada no controlo exercido sobre os territórios. Além disso, isso proíbe Israel de conduzir a ocupação com base em fundar tal alegação. Mais simplesmente, uma asserção de anexação baseada na ocupação seria tanto ilegal (como um uso proibido de força) e sem efeito legal, no que toca a aquisição territorial 
  32. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 24. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  33. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 16, 25–26. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  34. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 26, 31. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  35. a b Azarova, Valentina (2017). Towards a Counter-Hegemonic Law of Occupation: On the Regulation of Predatory Interstate Acts in Contemporary International Law. [S.l.]: Yearbook of International Humanitarian Law. p. 136. ISBN 978-94-6265-264-4 
  36. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 27–28. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  37. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 29–30. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  38. a b Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 26. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  39. Ronen, Yaël (2008). «Illegal Occupation and Its Consequences». Israel Law Review (em inglês) (1-2): 217-218. ISSN 0021-2237. doi:10.1017/S0021223700000224. Consultado em 18 de maio de 2024 
  40. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 38. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  41. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 39. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  42. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 41. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  43. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 32–33. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  44. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 33–34. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  45. Azarova, Valentina. Towards a Counter-Hegemonic Law of Occupation: On the Regulation of Predatory Interstate Acts in Contemporary International Law. [S.l.]: Yearbook of International Humanitarian Law. p. 137. ISBN 978-94-6265-264-4 
  46. Azarova, Valentina. Towards a Counter-Hegemonic Law of Occupation: On the Regulation of Predatory Interstate Acts in Contemporary International Law. [S.l.]: Yearbook of International Humanitarian Law. p. 138. ISBN 978-94-6265-264-4 
  47. Dill, Janina (11 de fevereiro de 2019). «General Comment 36: A Missed Opportunity?». Just Security (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  48. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 70–71. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  49. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 16, 28. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  50. Ben-Naftali, Orna; Gross, Aeyal M.; Michaeli, Keren. «Illegal Occupation: Framing the Occupied Palestinian Territory» (PDF). p. 554-555 [ligação inativa] 
  51. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 16. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  52. Ben-Naftali, Orna; Gross, Aeyal M.; Michaeli, Keren. «Illegal Occupation: Framing the Occupied Palestinian Territory» (PDF). pp. 610–612 [ligação inativa] 
  53. Gross, Aeyal M. (2017). The writing on the wall: rethinking the international law of occupation. Cambridge, United Kingdom ; New York, NY: Cambridge University Press. pp. 3–4 
  54. Kiswanson, Nada; Power, Susan; Jāmiʻat Bīr Zayt, eds. (2023). Prolonged occupation and international law: Israel and Palestine. Col: International humanitarian law series. Leiden ; Boston: Brill Nijhoff 
  55. Albanese, Francesca (7 de abril de 2022). «Israel's occupation has crossed the 'red line of legality,' says new UN rapporteur - Al-Monitor: Independent, trusted coverage of the Middle East». www.al-monitor.com (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2024 
  56. Imseis, Ardi (15 de dezembro de 2020). «Negotiating the Illegal: On the United Nations and the Illegal Occupation of Palestine, 1967–2020». European Journal of International Law (em inglês) (3): 1068. ISSN 0938-5428. doi:10.1093/ejil/chaa055. Consultado em 18 de maio de 2024 
  57. Azarova, Valentina (janeiro de 2018). «The secret life of non-recognition: EU-Israel relations and the obligation of non-recognition in international law». Global Affairs (em inglês) (1): 3. ISSN 2334-0460. doi:10.1080/23340460.2018.1507278. Consultado em 18 de maio de 2024 
  58. Imseis, Ardi (15 de dezembro de 2020). «Negotiating the Illegal: On the United Nations and the Illegal Occupation of Palestine, 1967–2020». European Journal of International Law (em inglês) (3): 1066. ISSN 0938-5428. doi:10.1093/ejil/chaa055. Consultado em 18 de maio de 2024 
  59. Gross, Aeyal M. (2017). The writing on the wall: rethinking the international law of occupation. Cambridge, United Kingdom ; New York, NY: Cambridge University Press. p. 16 
  60. Wilde, Ralph (26 de fevereiro de 2021). «Using the Master's Tools to Dismantle the Master's House: International Law and Palestinian Liberation». The Palestine Yearbook of International Law Online (1): 6–14. ISSN 2211-6141. doi:10.1163/22116141_022010_002. Consultado em 18 de maio de 2024 
  61. Sayed, Hani (2014). «The Fictions of the Illegal Occupation in the West Bank and Gaza». Oregon Review of International Law: 83-84. Consultado em 18 de maio de 2024