Parque Eólico de Gargaú
Parque Eólico de Gargaú | |
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Parque Eólico de Gargaú.jpg Parque Eólico de Gargaú, em São Francisco de Itabapoana. | |
Localização | Brasil, Rio de Janeiro |
Localidade mais próxima | São Francisco de Itabapoana |
Dados | |
Área | 500 ha |
Gestão | Gesa – Gargaú energética S/A |
Sítio oficial | CGE Gargaú |
Coordenadas | |
O Parque Eólico de Gargaú é uma usina de produção de energia eólica na cidade de São Francisco de Itabapoana, na região norte do estado do Rio de Janeiro; com 17 aerogeradores que gera em um dia 28 MW,[1] o que abasteceria uma cidade com 80 mil habitantes. É a primeira central geradora de energia eólica da Região Sudeste.
Visão geral[editar | editar código-fonte]
Estima-se que a obra, avaliada inicialmente em R$ 140 milhões, tenha custado o dobro.[2] Ao todo, são 17 torres aerogeradores de 1,65 MW que integram o empreendimento, cada um com 120 metros de altura.
Construção[editar | editar código-fonte]
Antes da construção do parque, foi preciso uma análise técnica da região, com um estudo detalhado do vento ao longo de cinco anos. O fato de haver poucas construções nas redondezas, ser uma planície e a construção causar pequeno impacto ambiental fez com que São Francisco de Itabapoana fosse a escolha para a implantação do parque ao invés da cidade de Arraial do Cabo. As abas são construídas com fibras de vidro e carbono e chegaram na cidade em caminhões a partir do porto do Rio de Janeiro, vindas da Dinamarca em navios. O parque ocupa uma área de 500 hectares, porém, apenas 1,7 de toda a área é usada. São ao todo 17 torres que possuem 80 metros de comprimento, podendo alcançar 110 metros totais com uma das hélices na vertical. Só o eixo de giro das abas pesa 70 toneladas. Cada pá tem 30 metros de extensão. São três pás para cada torre. As abas são montadas no chão e içadas por guindastes. Para cada torre há uma subestação unitária, em seu pé.[2] Foram dois anos de construção do parque com o auxílio de 300 pessoas..[3]
Demanda e utilização[editar | editar código-fonte]
Há uma subestação unitária para cada torre. A rotação das abas é de 14 RPM, o que equivale a uma velocidade máxima de 160 km/h. São produzidos 28 megawatts de energia elétrica, o suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes. Toda esta produção segue para uma central e depois é distribuída por todo o Brasil. Em 2013, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), os 28 parques eólicos que integram o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) produziram uma média diária de 433 megawatts de energia.[3]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «ENERGIA EÓLICA/CGE GARGAÚ». Omega Energia. Consultado em 16 de abril de 2017. Arquivado do original em 17 de abril de 2017
- ↑ a b «Maior parque eólico do Sudeste produz energia capaz de abastecer uma cidade de 80 mil habitantes». IG. 1 de abril de 2011. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ a b «Parque Eólico de Gargaú, gerando energia para o país». ururau.com. 30 de março de 2014. Consultado em 16 de abril de 2017. Arquivado do original em 17 de abril de 2017