Pedro de Castro
Pedro de Castro, 2.º conde de Arraiolos (15 de Novembro de 1384[1]) e 1.º senhor do Cadaval[2] foi um rico-homem da Galiza e do Reino de Portugal.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Foi senhor de Arraiolos, Alvito, Vila Nova, Vila Ruiva, Aldeia Galega, Rio Maior, Souto da Casa, Aldeia da Mata, Cuba, Alfundão, Colmes, Pedrógão, da Barca (Serpa), Mira, quintã de Palma, e outros.
Opondo-se a D. Nuno Álvares Pereira, mestre de Avis, foi para Castela, tomando o partido desta, onde foi feito senhor da baía da Galiza e de Salvaterra do Minho, perdendo seus títulos nobiliárquicos e terras em Portugal.
Mais tarde, D. Pedro reconciliou-se com D. João I e regressou ao seu país natal, tendo-lhe este rei doado o senhorio de Cadaval.
Jaz no convento de São Domingos de Lisboa, junto de seu pai, numa sepultura com um letreiro que diz: «Aqui jaz D. Pedro de Castro fº mais velho e sucessor de D. Alvaro Pires de Castro 1º Conde estavel deste Reyno».[3]
Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]
Era filho deː
- D. Álvaro Pires de Castro (1310 — 1384), 1.º conde de Arraiolos, que era irmão de D. Inês de Castro e assim sendo, por sua vez, filhos de um seu homónimo Pedro de Castro, O da Guerra.
- María Ponce de León, filha de Pedro Ponce de Leão, O Velho, 2.º senhor de Marchena, e de Beatriz de Ejérica, filha de Jaime de Aragão, barão de Ejérica[4].
Casado comː
- Leonor de Menezes, filha de D. João Afonso Telo de Menezes, conde de Barcelos e Guiomar de Villalobos, filha da D. Lopo Fernandes Pacheco, senhor de Ferreira de Aves.
Tiveramː
- D. João de Castro casado em 1405 com Leonor da Cunha, senhora do morgado da Albergaria de São Mateus
- D. Fernando de Castro, senhor do morgado do Paul do Boquilobo, casado com Isabel de Ataíde e com Mécia de Souza.
- Guiomar de Castro casada com D. Álvaro de Ataíde, conde de Atouguia.
- Isabel de Castro casada com Álvaro Gonçalves Coutinho, O Magriço, e com Diogo Lopes de Sousa, senhor de juro e herdade de Miranda do Corvo.
Referências
- ↑ Data em que o mestre de Aviz o confirma como sucessor de seu pai «o conde dom alvaro Periz de Castro». Na dita carta diz-se que sucede em «todallas vilas e lugares e castelos e terras chaãs e coutos que os dictos reis e cada huu deles aujam dados ao dicto conde seu padre assy per condado como em doaçam de Jure d erdade ou prestemo ou teença ou per outra qualquer guisa». Mas, na mesma carta, o mestre de Aviz exclui da sucessão todos os bens, vilas e lugares que o conde D. Álvaro tinha e que tinha sido de Diogo Lopes Pacheco.- D. Pedro de Castro, por Manuel Abranches de Soveral, Roglo, consulta em 24/11/2021
- ↑ Resenha das familias titulares do reino de Portugal. [S.l.]: Imprensa Nacional. 1838. p. 57
- ↑ Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões da Sala de Sintra. Livro Primeiro. Robarts - University of Toronto. Coimbra: Coimbra : Imprensa da Universidade. p. 69
- ↑ D. Pedro de Castro, por Manuel Abranches de Soveral, Roglo, consulta em 24/11/2021