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Património edificado de Portugal

O Património edificado em Portugal é classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR, antigo IPPAR). Actualmente a classificação divide-se em Património Mundial, Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público e Imóvel de Interesse Municipal.

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O Santuário de Fátima, formalmente intitulado pela Igreja Católica como Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, é um santuário mariano dedicado a Nossa Senhora de Fátima, localizado no lugar da Cova da Iria, na cidade de Fátima, município de Ourém, em Portugal.

O Santuário de Fátima é, por excelência, um local de peregrinação cristã e devoção católica, preservando a memória dos acontecimentos que levaram à sua fundação, nomeadamente as aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhosLúcia dos Santos, Francisco e Jacinta Marto – em 1917. A sua magnitude e relevância do ponto de vista religioso é consensualmente reconhecida, nacional e internacionalmente. Por vontade expressa da Santa Sé Apostólica, este é um Santuário Nacional. É também um dos mais importantes santuários marianos do mundo pertencentes à Igreja Católica e de maior destino internacional de turismo religioso, recebendo cerca de seis milhões de visitantes por ano. Foi distinguido com três rosas de ouro papais e visitado pelos Papas Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000), Bento XVI (2010) e Francisco (2017).

A sua edificação iniciou-se em 1919 com a construção da Capelinha das Aparições; ao longo dos anos o santuário foi sendo expandido, contando hoje com duas basílicas, o que representou um aumento significativo da capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto. Contudo, os diversos planos urbanísticos criados para ordenar seu crescimento tiveram pouco efeito prático, e o complexo que se vê atualmente é fruto mais de intervenções pontuais que atendiam a necessidades do momento do que de um planeamento unificado e de longo prazo. Por outro lado, o poderoso impulso gerado pelo Santuário de Fátima foi responsável pelo crescimento exponencial de uma zona do país até aí muito pouco desenvolvida.

Estilisticamente diversificado, integrando construções de caráter revivalista a par de outras de cariz mais atual, o Santuário de Fátima é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto de Oração (exterior), a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e a respetiva Colunata, a vasta Basílica da Santíssima Trindade, as casas de retiros de Nossa Senhora do Carmo e de Nossa Senhora das Dores, uma Via Sacra nos Valinhos e o Centro Pastoral Paulo VI. Conta também com espaços culturais e diversas outras edificações para os setores administrativos, acolhimento de peregrinos, atendimento médico, comércio, encontros e congressos, e outras atividades. O santuário teve ainda o contributo de artistas de várias gerações, nacionais e internacionais, que para aí realizaram um numeroso e diversificado conjunto de obras.

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A Fortaleza de Sagres, também referida como Castelo de Sagres ou Forte de Sagres, é um monumento militar, situado junto da vila de Sagres, no município de Vila do Bispo, na região do Algarve, em Portugal. A fortaleza foi construída no século XV, durante o período do Infante D. Henrique.[1] Foi muito danificada pelo Sismo de 1755, tendo sido reconstruída nos finais dessa centúria, embora de forma muito modificada.[1] Foi alvo de grandes obras de remodelação nas décadas de 1960,[2] 1990,[3][4] e 2010.[3] No seu interior destaca-se a Igreja de Nossa Senhora da Graça, igualmente construída durante o período henriquino.[1]

A fortaleza é de grande importância histórica, devido à sua ligação ao Infante D. Henrique e aos Descobrimentos Portugueses,[5] tendo em 2018 sido o monumento mais visitado no Algarve, e provavelmente em toda a região a Sul do Tejo.

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O Palácio Nacional de Queluz, também designado por Palácio de Queluz e Palácio Real de Queluz , é um palácio do localizado em Queluz, cidade do município de Sintra, no distrito de Lisboa.

Um dos últimos grandes edifícios do estilo rococó a serem projetados na Europa, o palácio foi concebido como um retiro de verão para D. Pedro de Bragança, que mais tarde tornar-se-ia marido e então rei consorte da sua própria sobrinha, a rainha . Serviu como um discreto local de encarceramento para a rainha D. Maria, pois a sua descida à loucura continuou nos anos seguintes à morte de D. Pedro em 1786. Após a destruição pelo fogo da Real Barraca em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente João VI e da sua família, permanecendo assim até que a família real viajou para a colónia do Brasil em 1807 após a invasão francesa de Portugal.[6]

As obras no palácio começaram em 1747 sob o comando do arquiteto português Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, o palácio é frequentemente referido como a Versalhes portuguesa.

O Palácio Nacional de Queluz está classificado como Monumento Nacional desde 1910.


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  1. a b c «Fortaleza de Sagres». Turismo Militar. Direcção Geral dos Recursos da Defesa Nacional - Ministério da Defesa Nacional. Consultado em 8 de Abril de 2020 
  2. «Torre e muralhas de Sagres». Património Cultural. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 10 de Abril de 2020 
  3. a b «Obras nas Muralhas e iluminação da Fortaleza de Sagres vão começar». Sul Informação. 2 de Junho de 2014. Consultado em 10 de Abril de 2020 
  4. «Torre e Muralhas de Sagres / Fortaleza de Sagres». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 8 de Abril de 2020 
  5. SILVA, Pedro Figueiredo Tavares da (Janeiro–Junho de 2014). «O Restauro da Fortaleza de Sagres no Estado Novo». Centro de Investigação e de Estudos em Belas-artes. Vox Musei: Arte e Património. Universidade de Lisboa. p. 190-198. Consultado em 15 de Abril de 2020 – via Issuu 
  6. IPPAR