Relatório La Guardia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Relatório La Guardia (em inglês: La Guardia Committee Report) foi o primeiro estudo detalhado sobre os efeitos de fumar a maconha.

Ele foi promovido em 1938 pelo prefeito de Nova York Fiorello La Guardia, que nomeou uma comissão de inquérito composta por médicos, professores e pesquisadores e, em 1944, opôs fortemente à campanha de repressão que Harry Anslinger foi travando contra as plantas de cânhamo.

O estudo foi apoiado, dentre outros, pela Academia de Medicina de Nova Iorque, pelo Commonwealth Fund, a Friedsam Foundation, e a New York Foundation.

Conclusões[editar | editar código-fonte]

Depois de mais de cinco anos de pesquisas os membros da comissão de estudo elaboraram um catálogo constituído de 13 pontos de destaque com as conclusões que foram alcançadas.[1] Deixando de lado a perspectiva sociológica e inerentes às estatísticas de consumo em zonas particulares de Nova Iorque, se estabeleceu que (pontos 7, 8 e 9):

  1. A prática de fumar a maconha "não conduz à dependência", no sentido médico do termo.
  2. A venda e distribuição da maconha não está sob o controle de nenhum único grupo organizado.
  3. O uso da maconha não leva à dependência da morfina ou heroína ou cocaína e nenhum esforço é realizado no sentido de criar um mercado para estes narcóticos, estimulando a prática de fumar a maconha.

Portanto, de acordo com o Relatório La Guardia a Teoria da passagem (em inglês: Gateway drug theory) carece de fundamento.

Consequências[editar | editar código-fonte]

Publicado em 1944, o relatório havia certamente irritar Harry Anslinger, que o sinalizou como não científico.[2]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]